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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Exportações brasileiras prejudicam frigoríficos paraguaios

2007-04-14 12:42:00

Considerada a “galinha dos ovos de ouro” da economia paraguaia em 2006, as exportações de carne bovina e suína experimentam queda de 16,9% no primeiro trimestre de 2007. O motivo é o retorno do Brasil ao mercado internacional, após dois anos de prejuízos provocados pela febre aftosa.

Desde outubro de 2005, quando os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná declararam focos da doença, o Paraguai ganhou espaço em redutos tradicionalmente brasileiros, como a Rússia, que nos três primeiros meses de 2006, importou US$ 46 milhões dos frigoríficos paraguaios.

No primeiro trimestre de 2007, as exportações paraguaias ao mercado russo caíram 44%. Como o poder de negociação dos frigoríficos brasileiros é maior, bem como a oferta de produtos, o país recupera, aos poucos, o espaço perdido em 2006.

Com maior oferta, o preço da carne cai. Enquanto em 2006, os importadores russos pagavam US$ 2,8 mil para cada tonelada de carne bovina, neste ano, o pagamento é de US$ 1,6 mil, considerado baixo pelos pecuaristas paraguaios.

Outros fatores que contribuem para a queda das exportações do país vizinho a este mercado são a valorização do guarani frente ao dólar e a política tributária do governo russo, que permitiu que apenas três mil toneladas de carne paraguaia desfrutem da cota de isenção de impostos.

Dessa forma, o Chile voltou a ser o maior parceiro dos frigoríficos paraguaios, que exportaram ao país transandino, nos três primeiros do ano, US$ 30 milhões em cortes de primeira qualidade. Em segundo lugar, aparece a Rússia (US$ 25,5 milhões); em terceiro, Israel (US$ 5,6 milhões).

Vacinação
A partir do dia 1º de maio, a Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB), do Paraná, dá início a uma nova etapa de vacinação dos rebanhos bovino e bubalino nas fronteiras do estado com o Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina.

O objetivo da SEAB é vacinar mais de 700 mil animais, distribuídos em 35 mil pequenas ou médias propriedades. Na última campanha, realizada em novembro, 98,3% dos animais foram imunizados dentro do prazo estipulado pelas autoridades sanitárias. (SopaBrasiguaia.Com).

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