16.6 C
Amambai
segunda-feira, 16 de junho de 2025
Início Site Página 10637

Trio preso no Paraná morava no Guaicurus em Amambai

0

2006-12-30 16:41:00

Vilson Nascimento

O trio de Amambai preso pela Divisão de Narcóticos da Polícia Civil do Paraná essa semana em Curitiba, capital paranaense, residia no Conjunto Habitacional Guaicurus em Amambai.
Segundo informações o grupo teria se mudado para o bairro da região periférica em Amambai a cerca de quatro meses, após comprar as duas melhores casas do bairro. As residências, que ficam perto uma da outra estão fechadas e na garagem de uma delas estão estacionadas várias motocicletas.
Nelson da Rosa Faria, 26 anos, Célia da Rosa Faria, 26 anos, e Eliano Sarat Sanguino, 31 anos foram presos quando deixavam uma residência situada no bairro Alto da XV em Curitiba e com o trio os policiais, que vinham investigando a ação do grupo fazia um mês, encontraram 192 mil reais em dinheiro e um quilo de crack.
De acordo com a DINARC os acusados seriam responsáveis pelo abastecimento de pontos de vendas de drogas, as chamadas “boca-de-fumo” no Paraná e em Santa Catarina. Moradores do Conjunto Habitacional Guaicurus em Amambai onde os acusados residem, informaram que um grande número de pessoas freqüentam permanentemente as residências dos acusados em Amambai.

INSS fará recadastramento de 2,8 mi de aposentados

0

2006-12-30 16:20:00

Quarenta mil aposentados por invalidez poderão ter seus salários suspensos, mesmo antes de o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) iniciar as perícias médicas dentro do novo censo a ser iniciado em junho do próximo ano. O novo recadastramento atingirá 2,8 milhões de pessoas que recebem esse tipo de benefício por incapacidade.
A medida será adotada como forma de identificar pessoas que estão sendo beneficiadas com a aposentadoria por invalidez porém, aparecem no cadastro previdenciário como pessoas que voltaram à ativa.
Segundo o diretor de Benefícios do instituto, Benedito Brunca, aqueles que continuam recebendo benefício por invalidez terão que ressarcir os cofres públicos.
O objetivo do novo censo é submeter os 2,8 milhões de aposentados por invalidez a perícias a cada dois anos, como determina a legislação. As convocações deverão ser feitas aos poucos, por carta.
O INSS trabalha até com a possibilidade de visitas domiciliares e hospitalares, para os incapacitados de se locomover. Todo o processo de recenseamento pode levar até dois anos. A expectativa é de que sejam feitas 116,6 mil perícias por mês.

OAB/MS convive com inadimplência de 35%, revela Fábio Trad

0

2006-12-30 14:55:00

Pelo menos 2,8 mil ou 35% dos oito mil advogados de Mato Grosso do Sul estão inadimplentes junto à OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul), segundo levantamento divulgado em entrevista exclusiva ao Midiamax pelo presidente eleito da Ordem, Fábio Trad. Ele defende recuperar o crédito flutuante da OAB/MS, buscando reintegrar os 35% dos oito mil advogados que estão inadimplentes com a anuidade.
Fábio Trad destaca que, para ajudar, o Conselho Deliberativo da OAB/MS já está elaborando projeto que deve premiar os advogados que pagam a anuidade e estimular aqueles que estão pendentes a quitar o débito. “Queremos que o inadimplente incorpore a OAB porque senão ele mesmo não tem como advogar”, afirma.
O projeto deve incorporar ainda que os advogados que ingressarem agora na carreira possam pagar um valor mais baixo, realizando, em contrapartida serviços na Ordem. Além disso, Fábio Trad disse que tem como metas tirar a timidez imposta pela atual gestão e implantar a ousadia com uma série de mudanças e projetos.
Eleito no mês passado e com previsão de assumir a Ordem em 2007 para ficar pelos próximos três anos, Trad diz que sua luta incessante será a defesa das prerrogativas. “As prerrogativas precisam ser respeitadas e para isso o pressuposto é que as autoridades saibam que prerrogativa não é um favor mais sim uma lei e um direito”, explica.
A conscientização da sociedade sobre a importância do profissional será um dos primeiros passos. “Precisamos estabelecer um programa ousado de massificação dos direitos dos advogados, perante todas as repartições públicas. Vamos estabelecer parcerias para fixar nas repartições nossa carta de prerrogativas conscientizando as pessoas que o advogado exerce uma função diferenciada porque ele postula os direitos do cidadão”, afirma Trad.
Em relação às críticas de candidatos durante a campanha à presidência da Ordem, quando alguns adversários tentaram usar o fato de Trad ter familiares políticos para prejudicá-lo, o presidente eleito da OAB garante que não guarda mágoas. “Tenho a convicção de que nossa classe só terá êxito se marchar unida. Os que foram contra a chapa na campanha, espero que sejam a favor da advocacia na gestão, pois se continuarem contra os problemas são deles, não nossos, pois torcendo contra nossa gestão eles estarão contra a própria profissão”, explica.
Trad defende que fará uma eleição apartidária, plural e impessoal. “Não haverá qualquer intromissão político partidária na gestão plural e impessoal do time que foi vencedor das eleições. Não temos vínculo político partidário nenhum. O fato de eu ser parente de políticos não significa que eu seja político, pois tenho a minha trajetória, o meu destino, a minha profissão e o meu estilo de ser”, garante o presidente eleito da OAB.

Quais são os projetos, mudanças e planos para este próximo ano quando o senhor toma posse como presidente da OAB/MS? No ano de 2007 vamos enfatizar a nossa doação no aspecto institucional, isto é, a defesa das prerrogativas dos advogados. Vamos trabalhar intensamente a partir do dia 2 de janeiro quando haverá a primeira sessão do colégio deliberativo, ou seja, o conselho institucional para aprovar as propostas estabelecidas durante a campanha.
Quais são estas propostas que serão discutidas no Conselho Institucional? Tempos a proposta da anuidade diferenciada para o novo advogado. Vamos ainda constituir uma comissão já no dia 2 de janeiro para fazer um estudo detalhado e apresentar propostas de viabilização do programa de descentralização administrativa. Além disso, vamos preparar a OAB para que ela seja uma instituição superavitária, isto é, que tenha condições de realizar durante os três anos de mandato aquilo proposto na campanha, porque o índice de inadimplência é preocupante. Estamos encomendando um estudo que será elaborado por conselheiros no sentido de recuperar o crédito flutuante que nós precisamos ter e que por conta da inadimplência ainda não o temos, justamente para que a OAB tenha condições financeiras para realizar o que necessita.

Como está a questão das prerrogativas hoje? O senhor avalia que os advogados estão perdendo alguns dos direitos que antes eram da classe? As prerrogativas precisam ser respeitadas e para isso o pressuposto é que as autoridades saibam que prerrogativa não é um favor mais sim uma lei e um direito. Como lei elas não podem ser objeto de transigência e de acordo, mas sim de imposição e obediência, afinal trata-se de preceito normativo.

O que a Ordem pretende fazer para melhorar esta questão? Precisamos estabelecer um programa ousado de massificação dos direitos dos advogados, perante todas as repartições públicas. Vamos estabelecer parcerias para fixar nas repartições nossa carta de prerrogativas conscientizando as pessoas que o advogado exerce uma função diferenciada porque ele postula os direitos do cidadão.

O senhor avalia que teve uma piora no que diz respeito às prerrogativas dos advogados? Piorou cada vez mais e isso é preocupante. Piorou devido à desinformação de uns e incompreensão de outros. Se não contivermos este processo gradativo da nossa classe ela estará classificada como uma sub-profissão, mal remunerada, desvalorizada e submetida passivamente às condições da situação econômica do País.

Qual segmento da advocacia estaria sendo mais prejudicado com a falta de cumprimento deste direito? Todos os segmentos da advocacia padecem de problemas e de carências muito acentuadas. Na advocacia trabalhistas não podemos permitir a legitimação da “atermação”, que é o expediente administrativo segundo o qual para se ingressar com um reclamatório trabalhista dispensa-se a presença do advogado. Precisamos combater isto, porque não é o advogado que restringe o acesso do povo a Justiça, mas sim ele garante que a prestação jurisdicional seja qualificada. O profissional formado com cinco anos de estudo e outros de especialização tem condições de técnicas de postular de forma a contemplar todos os direitos que assiste ao postulante. Além disso, o reclamante geralmente é o trabalhador que está desassistido e não tem conhecimento da lei. Ele está em situação desvantajosa do reclamado, que geralmente é o patrão e vai com o advogado. Precisamos garantir isonomia processual. Já na área criminal o advogado passa por um momento crítico, porque o mau exemplo da minoria faz com que a sociedade encare a todos como esta minoria, o que confunde a advocacia criminal que é licita com o crime que é ilícito. Por isso temos que adotar um programa corajoso de resgate da advocacia criminalística, porque ele não defende o ato do criminoso, mas sim o direito que os criminosos possuem.

Na área criminalística, os advogados enfrentam alguns problemas ainda devido a certas restrições para que possam visitar os clientes que estão presos. Como o profissional está enfrentado isso? Eu acredito que os presídios precisam ter detectores de metais. Tem nos aeroportos e não há constrangimento quanto a isso. O que não pode é a revista pessoal do advogado, porque aí o excesso se degenera em licitude e violação das prerrogativas.

Será realizada alguma campanha para conscientizar a população sobre a importância do advogado, ajudando assim a garantir o direito das prerrogativas? Nós temos que combater na advocacia civil, a fixação de honorários alvitrantes na sentença, através de campanha junto com o Conselho Federal para que se insira um projeto de lei que suprima o parágrafo 4º do artigo 20 do Código do Processo Civil que permita que o juiz indique de forma baixa os honorários. Trata-se de um conjunto de medidas todas voltadas para valorização do advogado. Precisamos colocar o advogado na agenda institucional do País, pois hoje ele está à margem e só vamos fazê-lo se a sociedade se conscientizar da importância do nosso papel.

O senhor disse durante a campanha que pretende “manter as conquistas e corrigir os erros”. Quais seriam esses erros e quais são as conquistas almejadas? São erros pontuais e não estruturais. Erros relacionados a pouca ousadia, timidez da atual gestão no sentido de colocar a OAB como força motriz da agenda institucional. Ela precisa formar opinião e senti que esta gestão, não por incompetência, perdeu neste sentido. Talvez tenha vocação mais corporativa. Vamos corrigir isso. Agora no aspecto corporativo, temos que reconhecer o acerto da atual gestão e por isso vamos manter, mas aprofundando e conseguindo novas conquistas. Vamos conversar com o Tribunal de Justiça para racionalizar a cobrança da taxa do protocolo integrado, que hoje é R$ 13. Este valor é muito alto e não corresponde aos custos exatos do que é na verdade objeto de remessa. Por isso, vamos manter as conquistas e corrigir os erros e distorções.

Um dos projetos da sua gestão é baixar a anuidade dos novos advogados. Como isso será realizado e de quanto deverá ser este percentual de desconto? No dia 2 de janeiro, faremos a primeira sessão do conselho institucional. A diretoria propôs um projeto de resolução por meio do qual o novo advogado, que não é o jovem pois ele pode ser até sexagenário, terá desconto na anuidade proporcional ao seu ingresso na carreira. No primeiro ano com ingresso maior decrescendo até o 5º, mas com uma riqueza de detalhes que o diferencia, pois não vamos dar desconto linear para todos. O programa é opcional e só vai querer aderir a ele o advogado que em contraprestação aceitar prestar serviços à Ordem.

Quais serviços esse advogado irá prestar junto à OAB? Ele vai nos ajudar a acelerar os processos ético-disciplinares da Ordem, pois 80% dos processos da OAB referem-se aos inadimplentes e nós queremos acelerar esses processos como forma alternativa de viabilizar a retomada deste crédito flutuante oriundo da inadimplência. Vamos unir o útil ao agradável, dando desconto e em troca ajudando a aperfeiçoar a máquina administrativa.

De quanto será este desconto? O projeto de resolução ainda está em fase de estudo e dia 2 de janeiro será discutido pelo conselho. Quem vai decidir é o conselho.

Qual é o número em média de advogados inadimplentes hoje junto à Ordem? Em média 35% dos aproximadamente oito mil advogados do Estado. Vamos diminuir este índice. Já está em preparação o estudo feito por conselheiros no sentido de recuperar crédito. não possa adiantar como será o procedimento porque o estudo ainda não está pronto, mas posso te adiantar que a essência deste projeto é premiar quem paga em dia, mas estimular o pagamento de quem está em atraso. Não podemos dar prêmio aos inadimplentes em respeito a quem paga em dia, mas não vamos desestimular o inadimplente a continuar nesta situação. É como se diz, ele está afogando, temos que dar a mão para tirá-lo desse afogamento e não torcemos para que ele morra afogado. Queremos que o inadimplente incorpore a OAB porque senão ele mesmo não tem como advogar.

Como é o projeto para descentralizar a OAB e incorporar as subseções do interior do Estado? Vamos descentralizar através da interiorização dos serviços. Os lucros dos eventos culturais da ESA (Escola Superior de Advocacia), por exemplo, reverterão 100% para as subseções. Estamos estudando adotar um mecanismo para que a subseção cobre o inadimplente da sua região e 25% fique com ela e 75% com a OAB. Dessa forma vamos garantir o acréscimo da receita suplementando o orçamento da subseção, para que eles não fiquem sob o constrangimento de pedir recursos mínimos para a seccional.

Quanto o advogado paga hoje de anuidade? O advogado paga cerca de R$ 615 de anuidade, mas pode dividir este valor em até dez vezes.

Como será incorporada a questão do estágio para os acadêmicos de Direito durante a sua gestão? Vamos dar oportunidade para que os estagiários trabalhem na OAB ajudando na máquina administrativa. Também pretendemos nos aproximar das faculdades de Direito, para que as instituições aprimorem o ensino jurídico e por isso ofereçam ensino de melhor qualidade aos estagiários. Uma luta também será pelo reconhecimento dos estudantes do 1º, 2º e 3º anos de Direito e não apenas para que os do 4º e 5º façam estágio. Vamos incentivar e fomentar atividades culturais, estimulando a participação dos estagiários nos eventos da OBA, porque ele é futuro e se cuidarmos apenas do passado estaremos fadados ao fracasso.

A lei federal permite que o estágio seja realizado para acadêmicos que estão no penúltimo ano. Como a OAB pretende articular isso? O estágio dos estudantes do 4º e 5º ano é reconhecido pela lei federal, mas vamos lutar para que o estágio dos acadêmicos do 1º, 2º e 3º também seja possível, por exemplo, no Fórum fazendo cartas como já faziam. A lei é federal, mas há uma prática costumeira para permitir que eles trabalhem. Vamos, sem ferir a lei, porque ela não diz que não pode, sustentar a idéia de que eles podem estagiar.

Como a OAB pretende trabalhar com o alto índice de reprovação na prova da Ordem? Continuará sob o auspício da UNB que tem o instituto chamado Sesp. Precisamos impessoalizar os mecanismos de correção e elaboração da prova no sentido de garantir que um instituto sério dotado de credibilidade, respeitabilidade e critérios técnicos e claros possa fazer. Não queremos dificultar nem facilitar, mas aprimorar privilegiando questões de raciocínio crítico e reflexivo e prestigiando o bacharel que demonstra saber escrever, redigir bem uma peça e concatenar uma idéia jurídica, porque este tem condições de estar no mercado profissional da advocacia.

Durante a sua campanha para presidir a OAB, o senhor teve apoio do atual presidente da Ordem Geraldo Escobar e também do presidente nacional. Como fica a relação hoje com estes que lhe apoiaram e também com os adversários que deferiram muitas críticas contra o senhor durante a disputa? Em relação aos que me apoiaram a parceria continua. A paixão vai se tornar amor, pois eles vão continuar apaixonados pela advocacia e absolutamente unidos, não em torno da minha pessoa, mas dos propósitos que nos animam a elevar nossa profissão. Já com relação aos que me criticaram confesso que não sou de guardar mágoas. Tenho a convicção de que nossa classe só terá êxito se marchar unida. Os que foram contra a chapa na campanha, espero que sejam a favor da advocacia na gestão, pois se continuarem contra os problemas são deles, não nosso, pois torcendo contra nossa gestão eles estarão contra à própria profissão. É importante salientar que a eleição da OAB não tem nada a ver com eleição política. Não existe OAB de esquerda e nem de direita. Existem grupos que se afinam, tem uma identidade, certas idéias que na realidade todos nós delas somos adeptos. A partir do momento em que um ganha o certo é que todos se unam para melhorar a advocacia.

O senhor sempre defendeu uma gestão apartidária, mas foi questionado e até mesmo criticado por ter familiares políticos. Como o senhor defende que será esta relação? Não haverá qualquer intromissão político partidária na gestão plural e impessoal do time que foi vencedor das eleições. Não temos vínculo político partidário nenhum. O fato de eu ser parente de políticos não significa que eu seja político, pois tenho a minha trajetória, o meu destino, a minha profissão e o meu estilo de ser. Cada um tem as suas particularidades e não será o parentesco que retirará a independência da nossa gestão, que é plural e apartidária. Tanto que nosso compromisso maior é fazer com que a OAB aponte erros do Executivo, do Judiciário e do Legislativo independente de coloração político ou partidária.

Como a senhor avalia a questão da filiação política, como é o caso do atual presidente da Ordem Geraldo Escobar, que se filiou ao PSDB e até foi muito criticado por seus adversários de campanha? Eu veria coisa errada se eu condenasse Rui Barbosa, Evaristo de Moraes, Evandro Lins de Silva e outros tantos grandes advogados que tiveram participação político partidária intensa. Não vejo razão para recriminá-los, pois ele fez tudo de forma transparente e com absoluta convicção do gesto político que realizou. O que condeno é usar a OAB como trampolim político e só faria se fosse candidato logo depois de encerrado meu mandato e certamente isso não farei.

Quem irá administrar a Esa e como serão os trabalhos realizados por ela? A Esa está destinada a um jovem professor de processo civil, inteligente, talentoso e criativo chamado Sérgio Muritiba. A Esa terá o objetivo de massificar, pluralizar e divulgar cursos, palestras, simpósios e congresso de todas as áreas do Direito para que toda a advocacia de Mato Grosso do Sul tenha acesso a cultura jurídica. Ele Já está preparando um calendário extremamente rico para o próximo ano.


Balança do produtor começa a funcionar em janeiro

0

2006-12-30 14:17:00

O programa Pesebem que instala balanças do produtor em frigoríficos começa a funcionar em Mato Grosso do Sul a partir de janeiro de 2007. A balança já está em fase de teste em dois frigoríficos de Mato Grosso do Sul, Friboi, em Campo Grande e no Bertim, em Naviraí.
 

O Pesebem, como é chamado, é uma forma de levar confiabilidade ao pecuarista e também melhorar o relacionamento entre produtor e frigoríficos. As balanças que estão sendo instaladas nos frigoríficos foram doadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
 

O programa começou em Goiás com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), que já conta com seis balanças instaladas. Desde 2003 a FAEG vem desenvolvendo em parceria com frigoríficos do Estado. Além do estado de Goiás, o programa também está em São Paulo e Mato Grosso.
 

Conforme explica o coordenador do Pesebem da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), Robson Souto, para o pecuarista fazer parte do programa é preciso fazer uma adesão. Em Goiás, já são cerca de 1.500 pecuaristas cadastrados.  “É uma ficha que ele precisa completar por e-mail, pessoalmente ou por telefone”, explica. O serviço custará R$ 1 por animal abatido.
 

Por enquanto, Mato Grosso do Sul tem duas balanças instaladas. Outras duas balanças também foram doadas pelo Fórum Nacional da Pecuária de Corte da CNA. “Nosso objetivo é instalar o maior número de balanças no Estado”, esclarece o coordenador do programa.
 

Como funciona?

Denominado PESEBEM, o programa trabalha com um software desenvolvido especialmente para este modo de conferência. Em associação a uma balança de tendal (suspensa) eletrônica e computadorizada idêntica à utilizada pelo frigorífico, os lotes abatidos são pesados duplamente, pela balança do frigorífico e pela balança do PESEBEM que fica dentro das plantas industriais. Ao final, é impresso um relatório do romaneio de todas as carcaças que passam pela balança do programa. A partir do relatório, o pecuarista tem a certeza do peso de seus animais.
 

Instaladas pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL) e doadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as balanças são monitoradas por um software desenvolvido com exclusividade para o Pesebem. O objetivo é assegurar aos produtores a certeza do peso de seus animais, assim todas as dúvidas sobre a pesagem serão eliminadas garantindo a lucratividade para o produtor rural.
 

Serviço:

Para aderir ao programa, entre em contato com a coordenação do Pesebem, na FAMASUL, pelo telefone (67) 3326-6211 ou pelo e-mail: pesebem@famasul.com.br

DOF prende mulher transportando drogas na bagagem

0

2006-12-30 13:19:00

Vilson Nascimento

Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), com sede em Dourados, prenderam em flagrante, por volta das 15h30 de terça-feira, 26, na rodovia MS 289, trecho que liga Coronel Sapucaia a Amambai em Amambai, uma mulher transportando maconha e cocaína na bagagem.
Segundo os policiais Ingrith Lea Paim Maciel, que seria residente no estado de Espírito Santo, viajava no interior de um ônibus que realiza o transporte intermunicipal de passageiros entre Coronel Sapucaia na fronteira com o Paraguai e Amambai e em vistoria na bagagem da suspeita os policiais encontraram as drogas, um total de 28 tabletes de maconha e embrulhado em um saco plástico, 120 gramas de cocaína.
Segundo o DOF ao ser presa, Ingrith, que assumiu ser a proprietária do entorpecente, teria dito que a droga foi adquirida por R$ 830,00 de um caminhoneiro na cidade de Capitan Bado no Paraguai e seria levada para seu estado de origem, Espírito Santos. Ela foi encaminhada para a sede da Polícia Federal em Ponta Porã para ser autuada em flagrante pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Puccinelli diz que Zeca deixa Estado em caos financeiro

0

2006-12-30 13:14:00

O governador eleito André Puccinelli (PMDB) apresentou na tarde desta sexta-feira um cenário sombrio para seus primeiros dias à frente do governo, alegando colapso de caixa. “Estamos fuzilados”, disparou, durante entrevista coletiva no prédio em que se concentrou a equipe de transição – da antiga Fundação de Cultura – no Parque dos Poderes. Segundo Puccinelli, o atual governo não pagou a parcela da dívida com a União, que soma cerca de R$ 28 milhões, e a partir do dia 9 de janeiro deverá entrar no Cadin (Cadastro de Inadimplentes do Governo Federal) e ter as contas bloqueadas para recebimentos de repasses federais. Como os bancos não funcionam hoje, ontem era o último dia para que o repasse fosse feito o que, segundo o governador eleito, não ocorreu.
André disse que vai procurar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, já em sua primeira semana de governo para tentar sensibilizar o governo federal a não bloquear as contas do Estado. Caso o bloqueio ocorra, disse, Mato Grosso do Sul deixa de receber repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados), ressarcimentos referentes à Lei Kandir – que desonera produtos primários de ICMS na exportação – e dinheiro de convênios.
Puccinelli usou a sigla SDS, que significa “Só Deus Sabe” quando questionado se o pagamento dos 55 mil funcionários públicos referente a dezembro irá sair. Disse que pretende convencer o governo federal de que isso é obrigação da gestão do atual governador, Zeca PT, por se tratar do exercício ainda de 2006. “Presume-se que não haverá dinheiro em caixa para pagar esse salário”, sugeriu. "Se tivesse o dinheiro ele pagaria e faria média com os servidores".
Reforçando o cenário "dramático", Puccinelli disse que a partir de amanhã não haverá gasolina para as viaturas da polícia e ambulâncias. Ele afirma que está herdando uma dívida de R$ 700 milhões, que vence a curto prazo, e que “quando tiver dinheiro” vai começar a discutir parcelamento. Anteriormente, ele obteve uma moratória de 120 dias e sugeriu parcelamento de dívida com a Petrobras estimada em R$ 233 milhões.
Na manhã desta sexta-feira, ele esteve rapidamente com o governador Zeca do PT e recebeu relatórios sobre obras e convênios. Além dessas informações, muitos futuros secretários já vinham despachando no Parque dos Poderes para conhecer o cenário da máquina estatal.

Presa quadrilha de Amambai que distribuia drogas para PR e SC

0

2006-12-30 09:37:00

Policiais civis do Serviço de Inteligência da Dinarc (Divisão de Narcóticos da Polícia Civil) do Paraná desarticularam uma quadrilha de Amambai (MS) acusada de distribuir cerca de 80 quilos de crack por mês em Curitiba (PR) e Florianópolis (SC). Com o grupo, a Polícia apreendeu aproximadamente R$ 192 mil em cédulas de R$ 1,00, R$ 2,00, R$ 5,00 e R$ 10,00 e ainda um quilo de crack.


Segundo a Polícia, os traficantes faturavam cerca de R$ 1 milhão por mês com a venda da droga nos dois Estados da Região Sul do País. De acordo com o delegado Osmar Dechiche, chefe da Dinarc do Paraná, a prisão de Nelson da Rosa Faria, 26 anos, Célia da Rosa Faria, 26 anos, e Eliano Sarat Sanguino, 31 anos, aconteceu depois de um mês de investigação.

“O grupo, que reside na cidade de Amambai, era responsável pela distribuição da droga em Curitiba, no litoral paranaense, em Florianópolis e litoral de Santa Catarina”, disse o delegado Dechiche, completando que os três foram presos no bairro Alto da XV, em Curitiba, no momento em que deixavam uma casa.

“Depois da abordagem, fizemos minuciosa vistoria no veículo em que eles estavam e encontramos o dinheiro e a droga escondidos nas forrações das portas e debaixo do painel do carro”, explicou o titular da Dinarc. Ainda segundo o delegado, pela grande quantia de cédulas de baixo valor que compunham o montante apreendido a Polícia não tem dúvidas que o dinheiro saiu diretamente das mãos de usuários. 
“Não restam dúvidas, esse dinheiro foi arrecadado por pessoas encarregadas de vender a droga a usuários, os chamados ‘vapores’”, informou Dechiche. De acordo com as investigações da Polícia, a droga teria vindo do Paraguai e o bando, que seria composto por mais de dez integrantes, além do tráfico, também seria responsável por outros crimes que estão sendo investigados.

Reconhecimento de união estável pós-morte garante pensão a viúva

0

2006-12-30 09:36:00

A dona-de-casa Francisca Gomes de Oliveira, que mora em Ceilândia, Distrito Federal, vai poder requerer ao INSS pensão pela morte do companheiro, Simão Pedro do Nascimento Alvarenga, falecido em março de 1997, em razão de insuficiência pulmonar. Ela obteve no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o reconhecimento e a dissolução da união estável, segundo a Lei do Concubinato (Lei nº 9.278, de 1996), que equiparou a convivência regular entre os casais ao conceito de entidade familiar. Francisca ingressou no STJ depois de sucessivas decisões que recusaram o reconhecimento da união estável. Ela conviveu com o companheiro entre maio de 1985 e março de 1997 e teve três filhos. O casal não tinha bens a partilhar, o que fez com que a 2ª Vara de Família de Ceilândia, bem como o Tribunal de Justiça do DF declarassem o pedido impossível. A dona-de-casa objetivava conseguir uma pensão do INSS, mas foi informada pelo órgão em que o marido trabalhava, a Secretaria de Limpeza Urbana do DF (SLU), que os documentos não seriam liberados sem o reconhecimento efetivo da união estável. Os filhos de Francisca têm 11, 15 e 20 anos e recebem, ou o mais velho recebeu, a pensão em virtude da morte do pai. Segundo o argumento apresentado pela defensoria pública, a dona-de-casa precisa se resguardar da velhice, pois os filhos perdem o direito à pensão com a maioridade. Francisca tem 49 anos. O Ministério Público do DF ofereceu parecer na linha jurídica de que a ação declaratória tem unicamente o objetivo de enunciar a existência ou não de uma relação jurídica, e não a confirmação dos fatos. O órgão entendeu que, se houvesse algum direito a ser pleiteado ao INSS, por exemplo, e esse lhe impusesse algum obstáculo, aí sim, Francisca poderia ingressar com uma lide perante a Justiça Federal. A decisão do STJ, na prática, facilita o caminho para Francisca de um pedido que foi formulado pela Defensoria em 1998. Com o reconhecimento, bem como a respectiva dissolução da união estável, a Quarta Turma dá a ela o direito de ingressar no INSS com o pedido de pensão. A Quarta Turma, ao contrário das instâncias inferiores, definiu que a união estável somente pode ser reconhecida na Justiça estadual, numa Vara de Família, mesmo que o INSS venha a resistir mais tarde, quando da solicitação do benefício. O relator do processo, ministro Aldir Passarinho Junior, ressaltou que o reconhecimento ou não da união estável traz obviamente reflexos de ordem econômica, ainda mais porque o casal teve três filhos juntos.

Hoje é ultimo dia para registro de vacina

0

2006-12-30 09:13:00

Termina neste sábado, dia 30 de dezembro, o prazo para os produtores rurais do Pantanal fazerem o registro da vacinação contra febre aftosa junto na Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Na região, o prazo para a aplicação da vacina em todo o rebanho de bovinos e bubalinos terminou no último dia 15.
Conforme informações da Agencia Popular de Notícias, a expectativa é vacinar 100% do rebanho. A previsão do Iagro é que nesta campanha sejam vacinados aproximadamente 12 milhões de animais, sendo no Planalto cerca nove milhões e no Pantanal, aproximadamente, três milhões de cabeças de gado.
Os pecuaristas que não cumprirem ou não cumpriram os prazos de vacinação estão sujeitos à multa de três Uferms (Unidade Fiscal de Referência de Mato Grosso do Sul) por cabeça, sendo que, para rebanhos acima de cem cabeças, a multa é de 100 Uferms. Além disso, o produtor deverá requerer junto ao Iagro autorização para a compra da vacina e marcar data e horário para que um médico veterinário do órgão acompanhe a vacinação do rebanho.

Agências dos Correios funcionam normalmente hoje

0

2006-12-30 08:10:00

As agências dos Correios e telégrafos vão funcionar normalmente neste sábado em todo o Estado. Só estarão fechadas no dia 1° de janeiro por conta do feriado do Ano Novo.
A empresa informa ainda que todos os pagamentos e outras operações do Banco Postal efetuadas ontem e hoje terão como data de validade o dia 02 de janeiro em virtude do feriado bancário de ontem, dia 29 de dezembro.

Polícia apreende 400 kg de maconha após perseguição

0

2006-12-30 08:03:00

A polícia de Itaquiraí apreendeu na madrugada de hoje, em uma ronda de rotina na saída para Naviraí, uma caminhonete S-10, placas GLL 5991, com 400 quilos de maconha distribuídos em 394 tabletes. A apreensão foi realizada após uma perseguição em uma estrada vicinal à BR-163, próximo ao Km. 88. Após tentar escapar da abordagem dos policiais, o motorista da caminhonete perdeu o controle do veículo e chocou-se com um barranco. O motorista da S-10 conseguiu fugir. O material apreendido foi encaminhado à Delegacia local para as providências cabíveis.

Ex-marido que escondeu ser soropositivo poderá pagar indenização à ex-esposa

0

2006-12-30 07:49:00

Ex-marido que escondeu ser portador do vírus HIV poderá pagar indenização por danos morais e materiais à ex-esposa. A decisão, unânime, é da Terceira Turma do Tribunal Superior de Justiça (STJ) ao julgar recurso especial ajuizado pelo ex-marido contra decisão da Justiça mineira que permitiu às partes produzir provas que atestem o ato ilícito.
De acordo com os autos, a ex-esposa abriu mão da pensão alimentícia no processo de separação judicial e, em seguida, ingressou com ação de indenização alegando desconhecer que o ex-marido era soropositivo. Ela argumentou que só tomou conhecimento da situação no ato da separação judicial e requereu a produção de provas para sustentar sua alegação.
A ação movida pela ex-esposa foi declarada improcedente em primeira instância e posteriormente anulada em recurso que permitiu às partes a produção das provas requeridas. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ/MG) entendeu que houve cerceamento de defesa e que a produção da prova requerida não lhe pode ser negada: “A apelante alega e procura provar um eventual comportamento lesivo intencional do apelado voltado à proliferação da AIDS. A relação causa e efeito buscada pela apelante revela-se lógica e não pode ser suprimida”, decidiu o Tribunal.
A defesa recorreu ingressando com embargos que foram rejeitados com aplicação de multa por protelação. A Terceira Turma do STJ deu parcial provimento ao recurso apenas para excluir a multa de 0,5% sobre o valor da causa aplicada pelo TJMG no julgamento dos embargos declaratórios. A Turma entendeu que o recurso teve o propósito de prequestionamento, e não protelatório.
No recurso ajuizado no STJ, a defesa do ex-marido alegou ser juridicamente impossível o pedido de ação de indenização por conduta faltosa do cônjuge durante o casamento. Alegou ainda, entre outras questões, que a renúncia dos alimentos na ação de separação implica coisa julgada, obstruindo o pedido de indenização por fatos ocorridos durante o casamento.
Citando precedentes do STJ, o relator da matéria, ministro Humberto Gomes de Barros, sustentou em seu voto que o pedido de alimentos não se confunde com pedido indenizatório e que a renúncia a alimentos em ação de separação judicial não gera coisa julgada para ação indenizatória decorrente dos mesmos fatos que, eventualmente, deram causa à dissolução do casamento.
“Não há proibição no direito pátrio para pedido indenizatório – por danos materiais ou morais – contra ex-cônjuge por eventual ato ilícito ocorrido na constância do casamento. O artigo 129 da Lei do Divórcio trata de pensão alimentícia, que não tem qualquer relação com o pedido indenizatório por ato ilícito. Por isso, a renúncia em separação judicial não torna impossível pedido reparatório”, ressaltou o ministro.

Bush afirma que Saddam Hussein teve um julgamento "justo"

0

2006-12-30 07:45:00

O presidente americano, George W. Bush, afirmou hoje que a execução do ex-governante iraquiano Saddam Hussein aconteceu após "um julgamento justo, do tipo que ele negou às vítimas de seu brutal regime".
Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Bush acrescentou que a
execução também é "uma mostra da resolução do povo iraquiano de
avançar após décadas de opressão".
O ex-governante sunita foi executado hoje em Bagdá após ser
declarado culpado por um tribunal iraquiano pela tortura e morte de
148 opositores xiitas em 1982.
A execução aconteceu pouco depois de uma juíza federal rejeitar,
em Washington, uma solicitação de adiamento apresentada pelos
advogados do ex-governante, com o argumento de que Saddam estava sob
a jurisdição americana.
"Isto não teria sido possível sem a determinação do povo
iraquiano de criar uma sociedade governada pelo império da lei",
opinou o presidente americano.
No entanto, Bush admitiu que a execução de Saddam Hussein "não
vai acabar com a violência no Iraque".
No entanto, considerou o enforcamento um "marco importante no
rumo seguido pelo Iraque para se transformar numa democracia capaz
de se governar, sustentar e defender, além de ser aliada na guerra
contra o terrorismo".
"Hoje vemos o quanto avançou o povo iraquiano desde o fim do
regime de Hussein. O progresso alcançado não teria sido possível sem
o permanente serviço e sacrifício de nossos soldados", acrescentou o
presidente dos EUA.
Por último, Bush ressaltou que ainda restam "muitas decisões e
sacrifícios".
"No entanto, a segurança do povo dos EUA não nos permite ceder em
nosso esforço para garantir que a jovem democracia iraquiana
continue avançando", disse.
Bush está no seu rancho de Crawford, no Texas, onde passa as
festas de ano novo.

Imprensa iraquiana divulga imagens da execussão de Saddam

0

2006-12-30 07:37:00

A imprensa iraquiana divildou imagens e fotos dos momentos que antecedaram a execussão do ex-ditador Saddam Hussein, ocorrido na manhã de hoje em Bagdá, início da madrugada de hoje no Brasil

Detento não retorna do indulto natalino e é preso pela PM

0

2006-12-30 06:02:00

Vilson Nascimento

A Polícia Militar recapturou, por volta das 15h de ontem, sexta-feira, na Rua da República, região central da cidade em Amambai, Rogério Luiz da Costa de 24 anos.
Rogério, que cumpre pena no regime semi-aberto do EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai), havia sido beneficiado pela Justiça com o indulto, para passar as festividades natalinas com a família e não se reapresentou no final da tarde da quinta-feira, 28, como havia estipulado a Justiça.
Após ser preso na tarde de ontem por uma equipe da Polícia Militar de Amambai que realizava patrulhamento de rotina, ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai para serem tomadas às providências cabíveis, posteriormente seria reconduzido para o EPAM para cumprir o resto da pena.
De acordo com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), 25 detentos que cumprem pena no regime semi-aberto do Estabelecimento Penal de Amambai receberam o indulto natalino para passar o Natal com os familiares, 23 homens e 2 mulheres e apenas Rogério Luiz da Costa não teria se  reapresentado na data marcada.   

Brasil critica condenação à morte de Saddam Hussein

0

2006-12-30 01:32:00

O governo brasileiro disse nesta sexta-feira que a execução de Saddam Hussein não contribuiria para pacificar o Iraque e que a captura e o processo contra o ex-ditador resultaram de uma invasão liderada pelos Estados Unidos e sem legitimidade internacional.
Um comunicado da chancelaria reconhece que o regime de Saddam "esteve marcado por atos contínuos de violência contra a população de seu país e por um brutal cerceamento das liberdades".
Mas se opõe ao cumprimento de sua sentença, em primeiro lugar porque "por princípio, o Brasil é contra a pena de morte".
"Além disso, [o Brasil] não acredita que a execução da sentença contribuirá para a pacificação do Iraque", disse a nota diplomática.
"A derrota de Saddam Hussein, em 2003, não resultou de uma ação autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, único organismo multilateral com legitimidade para determinar o uso da força no plano internacional", diz o Ministério brasileiro das Relações Exteriores.
"Independentemente da natureza ditatorial do regime iraquiano, cabe notar que a razão alegada para a invasão do Iraque –a existência de armas de destruição em massa– nunca foi comprovada", sublinhou.
"A intransigência e os erros de todas as partes dificultaram a busca de iniciativas capazes de conter o governo de Saddam Hussein por meios pacíficos", lamenta o Palácio do Itamaraty [chancelaria], que lembra que o Brasil teve uma posição ativa contra a invasão do Iraque.
"Neste momento particularmente difícil para o Iraque, qualquer solução para a conjuntura de conflito e violência deve emanar do diálogo e do entendimento entre as forças políticas do país, e buscar a preservação da soberania e da integridade territorial iraquiana", conclui.
Saddam Hussein foi condenado à forca pelo assassinato de 148 xiitas em 1982, em represália a um atentado contra seu comboio presidencial.
Sua execução deve acontecer neste sábado, apesar de o enforcamento do ex-ditador estar cercado de informações desencontradas.

Carne bovina do País é 30% mais barata que a média mundial

0

2006-12-30 01:32:00

A diferença entre o preço médio da carne bovina exportada pelo Brasil, em 2005, foi de US$2.224,72 por tonelada métrica, enquanto que a média mundial, de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), foi de US$3.507,00/tonelada, ou seja, o preço médio da carne bovina brasileira está quase 37% abaixo da média mundial. A informação foi dada ontem, dia 28, pela equipe da Scot Consultoria.
Segundo a consultoria, uma das razões da diferença, se dá em função condição sanitária do País, livre de febre aftosa com vacinação na maior parte do território, o que restringe a exportação para países que exigem a condição de livre de aftosa sem vacinação. Entre estes países se encontram os mercados que melhor remuneram, como os Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul. E eles remuneram melhor justamente por serem mais exigentes.

EUA temem atentados por conta de execução de Saddam

0

2006-12-30 01:31:00

O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos pediu hoje aos americanos que se mantenham atentos diante da possibilidade de que sejam realizados atentados pela iminente execução do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
No entanto, uma notificação enviada por esse departamento e pelo FBI às forças de segurança locais, esclareceu que não existem ameaças específicas.
"Neste momento, não temos informações específicas ou críveis que indiquem uma ameaça iminente, ou corrobore que indivíduos do partido Baath [de Saddam Hussein] ou outros elementos leais a Saddam estejam dispostos a realizar atividades nos EUA", disse Richard Kolke, porta-voz do FBI.
Ele acrescentou que tanto o Departamento de Segurança Nacional como o FBI "continuarão compartilhando informações de inteligência com os organismos federais, estaduais e locais, assim como com o setor privado, para mantê-los em dia sobre as informações relevantes que forem recebidas".
A notificação foi enviada no momento em que as cadeias de televisão anunciavam que a execução de Saddam Hussein em Bagdá seria realizada por volta de 6h da manhã (1h de Brasília).

Saiba quem foi o ditador Saddam Hussein

0

2006-12-30 01:16:00

O ditador iraquiano Saddam Hussein viveu muitos anos como grande autoridade cultuada no país, mas passou a viver como clandestino após a queda de seu regime, em 2003.
O culto da personalidade em torno do "grande dirigente" terminou com sua captura, por tropas americanas, em um beco ao norte de Bagdá, em 13 de dezembro de 2003, depois de uma perseguição que durou oito meses.
Em 9 de abril de 2003, o regime do homem que prometeu "morrer no Iraque e preservar a honra de seu povo" caiu com a entrada das tropas americanas na capital iraquiana e a fuga de seu Exército.
Após a queda, Hussein, 69, entrou na clandestinidade. Suas estátuas foram derrubadas e seus retratos, destruídos. Seus filhos Qusay e Uday foram mortos três meses mais tarde, em um ataque das forças de ocupação contra seu esconderijo. Sua mulher e suas filhas fugiram do Iraque.
Após sua captura, o ex-governante foi mantido preso em locais desconhecidos do Iraque, antes de ser transferido a uma prisão em uma das maiores bases americanas do país, perto do aeroporto de Bagdá.
Crimes
Em 5 de novembro deste ano, Saddam Hussein e dois de seus colaboradores mais próximos –o ex-presidente do tribunal revolucionário iraquiano, Awad Ahmed al Bandar, e seu meio-irmão, Burzan Ibrahim al Hassan, ex-chefe do serviço secreto do país– foram condenados à forca por crimes de guerra pelo Tribunal Superior Penal do Iraque. Eles foram considerados culpados pela morte de 148 xiitas no povoado de Dujail, em 1982.
Se não tivesse sido enforcado, Saddam também seria julgado pela dura repressão a uma revolta xiita, em 1991, pelo ataque com gases contra curdos, em Halabja, em 1988 –que deixou 5.000 mortos– e pela campanha contra aldeias curdas, que deixou 180 mil mortos.
O ex-ditador será o primeiro chefe de Estado árabe julgado em seu próprio país por crimes cometidos contra seu povo.
No entanto, o ex-governante ainda inspira medo, devido ao grande número de partidários que continuam em liberdade, e à rebelião realizada pelos insurgentes sunitas, que o apóiam.
Golpe
Nascido em 28 de abril de 1937 em Awja, na região de Tikrit, ao norte de Bagdá, em uma família de camponeses, Saddam teve uma infância difícil. Aos 9 anos, ficou órfão e foi criado por um tio que o mandou a Bagdá para estudar.
Em 1959, Saddam ficou conhecido ao tentar assassinar o então presidente iraquiano, Abdel Karim Qassem. Ferido em uma perna, fugiu do país e retornou quatro anos mais tarde, antes de ser preso, em 1964.
Pouco tempo depois, Saddam escapou da prisão e retomou suas atividades clandestinas com o partido Baath.
Em 1968, participou do golpe de Estado que levou o Baath ao poder. Foi o início da ascensão que o levou a se tornar o homem forte do regime do presidente Ahmad Hassan al Bakr.
Ditador
Em 1969, o secretário-geral adjunto do Baath se tornou vice-presidente do Conselho do Comando da Revolução (CCR) –a mais alta instância dirigente– e não deixou de reforçar seu poder.
Em 16 de julho de 1979, elevado finalmente à liderança, Saddam acumulou o posto de chefe de Estado, secretário-geral do partido, presidente do CCR e chefe supremo do Exército. Saddam não toleraria nenhuma dissidência, punindo seus oponentes com o exílio ou a morte.
Entre 1980 e 1988, Saddam empreendeu uma sangrenta guerra contra o Irã. Em 1991, foi derrotado na guerra do Golfo.

Morte por enforcamento dura três minutos

0

2006-12-30 01:12:00

A despeito das considerações políticas acerca da condenação de Saddam Hussein, há quem veja a execução por enforcamento como um técnica medieval.
Tanto que, nos Estados Unidos, de acordo com reportagem da rede "CNN" divulgada nesta noite, por ocasião da pena imposta ao ex-ditador iraquiano, apenas dois Estados que permitem a pena de morte se utilizam desse método contra seus condenados.
A forca é um instrumento usado para execução de presos ou réus condenados à morte, para assassinatos ou para suicídio.
Compõe-se de um poste de madeira com uma corda amarrada em forma de laço.
O executado é colocado de pé sobre uma mesa ou cadeira, alçapão ou veículo (como uma carroça, por exemplo), e o laço é posto em volta do pescoço do condenado. Remove-se, então, o apoio sob o indivíduo.
Se a corda for longa e permitir a queda do corpo, pode ocorrer uma ruptura das vértebras cervicais, e a seção da medula espinhal, que provoca a parada da função respiratória e, assim, uma morte rápida.
No entanto, caso as vértebras cervicais não se rompam (pelo uso de uma corda curta), o condenado morre por asfixia causada pelo laço, tanto por obstrução respiratória quanto pela obstrução das veias jugulares e das artérias carótidas, o que acarretará na morte cerebral por falta de oxigênio. Segundo o médico forense consultado pela emissora americana, isso pode acontecer em até três minutos.
De acordo com a reportagem da "CNN", o coração do condenado pode continuar batendo por cerca de dez minutos.
Muitas vezes esse método era considerado, na Idade Média, como uma "morte suja", pois podia ocorrer o relaxamento dos esfíncteres e a liberação de fezes, urina e até de sêmen.
Antigamente, a "morte suja" era considerada ofensiva à moral do condenado e também de sua família.