2018-12-20 19:02:00
A engenheira agrônoma e gerente de Proteção a Biotecnologias e Estratégias de Refúgio da Monsoy, Ana Paula Torresan Maranhão, afirmou que a biotecnologia e o Manejo Integrado de Pragas (MIP), aliados a pesquisas em germoplasma serão os grandes responsáveis por colocar a agricultura brasileira no topo do mundo no futuro. Segundo ela, através dessas técnicas, a produtividade do País chegou a níveis nunca antes esperados.
“Para ajudar os produtores a vencerem essas batalhas diárias, a biotecnologia surgiu e revolucionou a forma de fazer agricultura no mundo. O tripé "biotecnologia + germoplasma + manejo integrado" possibilitou levar a agricultura a regiões do Brasil onde não imaginávamos plantar soja. O resultado disso é comprovado por números. De acordo com a consultoria Agroconsult, a taxa de adoção da biotecnologia chega a 92,3% para soja no país”, comenta.
Nesse cenário, ela afirma que a adoção dessas boas práticas agronômicas está fazendo com que o agricultor faça sua propriedade render em níveis satisfatórios aliando o manejo sustentável da tecnologia e, consequentemente, evitando perdas econômicas. Além disso, ela salienta é preciso cuidar dos benefícios propostos pela biotecnologia, no sentido literal da produção.
“Essa prática agrupa as seguintes técnicas de manejo: dessecação antecipada, uso de semente certificada, tratamento de sementes, adoção de áreas de refúgio, controle de plantas daninhas e voluntárias e monitoramento de pragas. Ao colocar essas ações em prática, você, produtor, contribui, por exemplo, para retardar a evolução da resistência de pragas e ajuda a proteger a produtividade da lavoura”, indica.
Para finalizar, ela ressaltou os benefícios do “monitoramento e controle de pragas, além de sua contribuição para a eficácia e manutenção dos cultivos com biotecnologia. Proteger os benefícios da biotecnologia é, acima da tudo, assegurar seu investimento safra após safra”