2007-09-21 12:29:00
Suzana Cabral Machado
A estiagem atrapalhou os planos de alguns agricultores amambaienses com relação ao plantio de milho neste 2º semestre do ano.
“A intenção era aumentar a área plantada de milho e diminuir a de soja, devido à expectativa sobre o bom preço do milho, mas o clima seco não favoreceu”, afirma o técnico agrícola Sérgio Costa Curta.
A soja possui uma das maiores cotações, fato que atrai o produtor, mas o câmbio traz desvantagens. No caso do milho as vantagens no câmbio são melhores e a perspectiva de lucro maior, apesar dos riscos serem maiores, devido ao fato da agricultura não suportar a estiagem.
“O milho tem um período crítico, que é o de floração. Não pode faltar umidade 15 dias antes e 15 dias depois dessa fase”, esclarece Sérgio.
Segundo o técnico agrícola a área plantada deve ser a mesma de 2006 no município,
O período de plantio sofre atrasos em conseqüência do clima seco. O milho deveria estar sendo plantado, já que o período ideal para o plantio vai de
O ano passado foram colhidas 87 mil toneladas de soja e aproximadamente 20 mil de milho.
Seca não é o único vilão – A estiagem não é o único empecilho para os produtores. Os prejuízos sofridos durante três safras seguidas, deixaram os agricultores com dinheiro insuficiente para saldarem suas dívidas e se estruturarem.
Os problemas de acesso a novos créditos também agrava a situação financeira dos produtores.
Produtos como fertilizantes tiveram um aumento de preço significativo, os demais defensivos agrícolas apresentaram uma redução nos preços. “Os grandes vilões são os fertilizantes e o óleo diesel, que não subiu de preço, mas ainda assim possui um valor alto”, ressalta Sérgio.
Esses fatores obrigam o produtor a comprar produtos nas cooperativas, o que eleva os gastos e reduz a margem de lucro do agricultor.
Em condições climáticas normais, Amambai é um dos municípios de melhor produtividade de milho do Estado.
Segundo Sérgio, o mercado tem uma inclinação para diminuir a exportação de soja do país, devido às usinas de biodiesel que aumentam no Brasil.
“A produção de milho já é para consumo interno mesmo e agora com as usinas de biodiesel utilizando o soja, a tendência é que as exportações diminuam, devido ao aumento do consumo do mercado nacional. Essa usina de biodiesel que está instalada em Caarapó, pode consumir todo o soja produzido lá e em Amambai, se for interesse dos produtores ou das cooperativas disponibilizar toda a produção para eles.”
Alguns produtores têm contratos futuros de venda da saca de soja no valor de 16.5 dólares (sujeito a alteração devido à cotação do dólar).
Produtores não aumentam plantação de milho devido à falta de chuvas – A estiagem atrapalhou os planos de alguns agricultores amambaienses com relação ao plantio de milho neste 2º semestre do ano.
“A intenção era aumentar a área plantada de milho e diminuir a de soja, devido à expectativa sobre o bom preço do milho, mas o clima seco não favoreceu”, afirma o técnico agrícola Sérgio Costa Curta.
A soja possui uma das maiores cotações, fato que atrai o produtor, mas o câmbio traz desvantagens. No caso do milho as vantagens no câmbio são melhores e a perspectiva de lucro maior, apesar dos riscos serem maiores, devido ao fato da agricultura não suportar a estiagem.
“O milho tem um período crítico, que é o de floração. Não pode faltar umidade 15 dias antes e 15 dias depois dessa fase”, esclarece Sérgio.
Segundo o técnico agrícola a área plantada deve ser a mesma de 2006 no município,
O período de plantio sofre atrasos em conseqüência do clima seco. O milho deveria estar sendo plantado, já que o período ideal para o plantio vai de
O ano passado foram colhidas 87 mil toneladas de soja e aproximadamente 20 mil de milho.