2007-08-08 12:12:37
A prisão do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, 44 anos, ontem, no Brasil, repercutiu nos jornais do mundo nesta quarta-feira. Abadia foi preso pela manhã em um condomínio de luxo de Aldeia da Serra, na Grande São Paulo. Ele teria assumido 80% dos negócios de cocaína deixados por Pablo Escobar, traficante morto em 1993.
O jornal americano The New York Times noticiou a prisão de Abadia ressaltando a informação da Polícia Federal brasileira de que ele seria sucessor de Pablo Escobar, traficante morto em 1993. O jornal ainda destaca que a Colômbia negou a requisição de sua extradição e que ela deve ser solicitada diretamente pelos Estados Unidos, onde o traficante também é acusado pela Justiça e onde já há um pedido de extradição contra ele.
O britânico The Guardian também deu espaço à prisão de Abadia, destacando que o traficante, apontado como "o mais procurado das Américas" foi preso em um condomínio de luxo em São Paulo. "Ele foi preso por volta das 6h30, no horário local (…). Segundo as autoridades, a prisão fez parte de uma investigação que se estendia há dois anos", diz o jornal.
O periódico argentino Clarín publicou que foi "preso no Brasil o traficante mais procurado do mundo". O jornal destaca que Abadia, conhecido como "Chupeta" foi preso em um luxuoso condomínio em Aldeia da Serra, um lugar paradisíaco, no Estado de São Paulo, porém de difícil acesso. O jornal destaca que autoridades americanas teriam colocado a cabeça de Abadia por US$ 5 milhões.
A prisão do colombiano também foi noticiada pelo jornal espanhol El País que destacou a relação de Abadia com a apreensão de US$ 90 milhões em esconderijos na cidade de Cali, na Colômbia. "Acredita-se que o preso seja o proprietário dos US$ 90 milhões que a polícia colombiana descobriu em diferentes esconderijos da cidade de Cali", afirma a reportagem.
