2018-01-07 21:36:00
Vilson Nascimento
O prefeito Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, o “Dr. Bandeira” (PSDB), anunciou na noite desse domingo, 7 de janeiro, mudanças no primeiro escalão do governo municipal, em Amambai.
A medida, que visa adequar a administração às demandas do município, começa a valer já a partir desta segunda-feira, dia 8.
Segundo o prefeito, o coordenador do controle de vetores, Leonildo Acosta, o “Léo”, assume a Secretaria Municipal de Saúde em substituição a Sérgio Périus que assume a Secretaria de Governo no lugar de Eder Espíndola, que substitui na Secretaria de Obras Públicas, vice-prefeito Valter Brito da Silva, que deixa o cargo por conta de demandas particulares.
Os novos secretários
Léo Acosta, que é servidor de carreira na Prefeitura de Amambai, coordena há anos o Controle de Vetores do município.
O trabalho de Acosta e sua equipe ao setor colocou Amambai em posição de destaque a nível estadual na prevenção em endemias, trabalho que, apesar do clima favorável, com chuva e calor, é notório no controle da proliferação do Aedes Aegypti e na redução drástica nas notificações e no registro de casos de dengue no município.
Sérgio Périus, que deixou a Secretaria de Saúde para assumir a de Governo, uma secretaria politicamente estratégica, já que é a interlocutora da gestão municipal, inclusive junto ao Poder Legislativo, fez um trabalho de destaque frente à Secretaria de Saúde, inclusive com reconhecimento estadual, chegando a ser eleito presidente do conselho que reúne os secretários de saúde dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
Eder Espindola, que também é presidente do diretório municipal do PSDB em Amambai, assumiu um cargo o qual já tem bastante experiência.
Amplo conhecedor da área rural e das demandas do município e com bom trânsito junto à classe produtora, que mantém a base da economia local, ele foi secretário de obras em Amambai em um dos momentos mais críticos da história do município, quando a zona rural (leia se estradas e pontes) foi praticamente devastada por temporais, fato ocorrido no final de 2015 e início de 2016.
Na época a dedicação do então secretário Eder e a boa relação, tanto com a classe produtora como com setores do Governo do Estado como a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), por exemplo, possibilitou ações emergenciais que garantiram o escoamento da safra e amenizou os prejuízos no campo.