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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Geladeira sairá a R$ 500 em programa de troca

2009-04-23 16:07:00

O programa de troca de geladeiras do governo prevê que o produto tenha preço máximo de R$ 500 e um acerto com as fabricantes de criar uma linha especial com preço mais baixo. O ministro Edson Lobão (Minas e Energia) disse ontem que o programa será lançado em até três meses.

Segundo ele, nos próximos dias o governo decide se irá lançá-lo depois do fim da redução do IPI da linha branca, que irá durar até julho, ou se em até duas semanas. O objetivo do programa, diz Lobão, é trocar 10 milhões de geladeiras que são poluentes ou consomem muita energia elétrica por modelos mais econômicos e limpos. Para tanto, combinará redução de impostos e de custo da produção, em acordo com fabricantes.

"Estamos estudando a redução do IPI e outras medidas para reduzir o mais possível o valor da geladeira, para torná-la absolutamente acessível", disse. "Isso não está quantificado, mas ficará bem mais barato [do que hoje]. Talvez um pouquinho menos [de R$ 500], mas em torno disso", afirmou.

O ministro disse que o consumidor que quiser trocar a geladeira terá de comprar o novo modelo em lojas que, por sua vez, recolherão o produto antigo. A logística, disse Lobão, ainda está sendo estudada, mas as revendedoras deverão levar as geladeiras provenientes das trocas a uma empresa especializada em retirar o gás CFC que, por sua vez, revenderá a carcaça a uma usina de reciclagem.

Uma das indústrias dispostas a comprar a sucata é a Gerdau, segundo Lobão. O governo estima que gastará R$ 100 milhões por ano para pagar o transporte da geladeira velha. Crédito A Caixa Econômica Federal decidiu ampliar de um para até três meses o prazo para pagamento da primeira parcela de quem financiar a compra de eletrodomésticos em lojas conveniadas.

Segundo o banco, a ideia é ampliar o benefício proporcionado aos consumidores pela isenção de IPI dada temporariamente pelo governo para produtos da linha branca, como fogões e geladeiras.

A Caixa tem parceria com as redes Baú Crediário (SP), América Móveis (SC) e Tradição Móveis (PE). O valor máximo do financiamento é de R$ 10 mil, e os lojistas fixam os juros. A linha também pode ser usada para material de construção, móveis e eletrônicos.

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