A pessoa premiada fez uma aposta simples pelo Internet Banking Caixa, marcou seis números e pagou R$ 6. O sorteio foi realizado na noite dessa terça-feira (15), no Espaço da Sorte, em São Paulo.
As dezenas sorteadas foram as seguintes: 03 – 09 – 15 – 27 – 39 – 59.
O ganhador ou ganhadora é da cidade de Júlio de Castilhos, no Rio Grande do Sul e vai receber o prêmio de R$ 45.115.606,88.
A quina teve 131 apostas ganhadoras, cada apostador vai receber R$ 26.962,60. Já a quadra registrou 6.996 apostas vencedoras e vai pagar, individualmente, um prêmio de R$ 721,24
O próximo sorteio será realizado nesta quinta-feira (17) e o prêmio está estimado em R$ 3,5 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, liderou nesta terça-feira (15) duas reuniões com empresários dos setores industrial e agropecuário. Ao lado de outros ministros e secretários, Alckmin recebeu informações sobre o panorama das áreas diante da decisão dos Estados Unidos de aumentar para 50% as tarifas de importação de produtos brasileiros.
Algumas associações chegaram a defender nesta terça-feira que o Brasil peça adiamento do início da vigência das novas tarifas, fixado em 1º de agosto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Alckmin destacou que a intenção do governo é avançar ao máximo dentro desse prazo e alcançar um acordo antes que o tarifaço se concretize.
“A reunião [com o setor produtivo] foi muito proveitosa. Ouvimos todos os setores com maior fluxo de comércio com os Estados Unidos — desde aviação, aço, alumínio, máquinas, têxteis, calçados, papel e celulose. O que vimos foi um alinhamento em torno da negociação. Eu trouxe a mensagem do presidente Lula de empenho para rever esta situação”, afirmou o vice-presidente.
“De janeiro a junho deste ano, as exportações do Brasil para os Estados Unidos aumentaram 4,37% e dos Estados Unidos para o Brasil aumentaram 11,48%. Momento em que é recorde a exportação dos Estados Unidos para o Brasil, quase três vezes mais do que a nossa exportação, estaremos unidos para reverter essa decisão.”
De acordo com o vice-presidente, o setor produtivo se comprometeu a dialogar com seus parceiros nos Estados Unidos — compradores, fornecedores e empresas congêneres — para negociar o prejuízo bilateral causado pelas tarifas.
“É uma relação importante que repercute também nos Estados Unidos, podendo encarecer produtos e encarecer a economia americana. É uma oportunidade, inclusive, para abrirmos espaço para novos acordos comerciais”, destacou.
Novos mercados
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, também participou da reunião com as lideranças do setor agropecuário. Ele lembrou que desde o primeiro dia do governo do presidente Lula uma as missões dadas é a ampliação dos mercados para a agropecuária brasileira.
“Isso foi feito de forma intensa. Foram 393 novos mercados abertos”, destacou Fávaro, que considera importante todos os esforços para manter as vendas para os Estados Unidos. Até o anúncio do tarifaço, a expectativa do setor pecuário era de que este ano as exportações de carne dobrassem. “O diálogo está aberto na parte brasileira, mas com respeito à soberania e muita altivez.”
O trabalho pela melhoria nos índices de alfabetização segue rendendo importantes frutos em Mato Grosso do Sul. Em levantamento divulgado na última sexta-feira (11) pelo Ministério da Educação, por intermédio do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Estado registrou um crescimento de 17% neste indicador em 2024, em comparação com o desempenho da Rede Pública de Ensino no ano anterior. O avanço é o segundo maior do País, segundo os dados publicados.
“Educação é um dos focos do nossa gestão. O secretário [Hélio Daher] trouxe um relatório mostrando que Mato Grosso do Sul teve um crescimento de oito pontos, 17% de aumento, isso graças a uma parceria com os municípios e a toda equipe da SED (Secretaria Estadual de Educação). Também temos o programa MS Alfabetiza que está fazendo a diferença. É uma alegria quando conseguimos através dos dados enxergar os resultados e os bons frutos para o Estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel.
Em 2023, Mato Grosso do Sul registrou 47,4% de estudantes alfabetizados. Em 2024, o percentual saltou para 55,8% – três pontos acima da meta estabelecida para o mesmo ano (52,8%). O crescimento, de 17%, ficou atrás somente de Minas Gerais, com 20% de aumento no mesmo período.
“Esse avanço é reflexo do trabalho realizado por toda a Rede Pública de Ensino, pelas escolas que estão na ponta, todos os dias, com o acompanhamento, planejamento pedagógico, execução das atividades e engajamento das nossas comunidades escolares em todo o Mato Grosso do Sul. É um resultado que nos anima, sim, mas sabemos que ainda existe muito a ser feito”, destaca o secretário de Estado de Educação, professor Hélio Daher.
Responsável pela divulgação dos resultados, o Inep considera alfabetizados os estudantes capazes de ler pequenos textos, compreender informações básicas e tirar conclusões, inclusive de materiais visuais, como de tirinhas e histórias em quadrinhos, bem como escrever textos simples, como convites ou bilhetes, mesmo com alguns erros ortográficos.
MS Alfabetiza
Entre as iniciativas e diferentes ações que visam potencializar a alfabetização em Mato Grosso do Sul está o programa MS Alfabetiza, em execução desde 2021, voltado para o fortalecimento da aprendizagem e melhoraria dos indicadores educacionais dos estudantes matriculados na Rede Pública de Ensino de MS. Para isso, o programa foca na progressão de aprendizagens para alfabetização e práticas de letramento, formação leitora e consolidação da escrita.
Atualmente vinculado ao CNCA (Compromisso Nacional Criança Alfabetizada), instituído em junho de 2023, com a finalidade de garantir o direito à alfabetização das crianças em todo o País, o programa MS Alfabetiza conta com ações firmadas em Regime de Colaboração entre Estado e municípios, com o objetivo alfabetizar todos os estudantes em adequação às suas idades e níveis de escolarização, conforme previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC/2017).
A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) apresentou um requerimento na Assembleia Legislativa pedindo que a Prefeitura de Dourados esclareça sobre a situação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate às Endemias (ACE). Conforme a parlamentar, o número atual de agentes na cidade está muito abaixo do necessário, o que coloca em risco a saúde da população.
Hoje, Dourados enfrenta um déficit de aproximadamente 70 agentes comunitários de saúde e 40 agentes de endemias, número que compromete o atendimento à população, especialmente nos bairros mais afastados.
Mesmo tendo feito um concurso público em 2024, a administração municipal ainda não convocou os aprovados. Para Lia Nogueira, isso precisa ser resolvido com urgência. “Não dá pra entender como a cidade enfrenta um problema tão sério de falta de agentes e mesmo assim os aprovados ainda não foram chamados. Esses profissionais são fundamentais para cuidar da nossa gente”, afirmou a deputada.
O requerimento questiona ainda sobre a situação de mais de 130 agentes admitidos em 2000, mas que ainda não foram incluídos no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do município, o que significa que não têm direito à progressão na carreira e continuam recebendo salários defasados.
No documento apresentado, a deputada pede que o prefeito Marçal Filho (PSDB) esclareça qual é o cronograma para convocar os aprovados no concurso de 2024, quais medidas estão sendo tomadas para resolver a falta de agentes no município e se há previsão para incluir admitidos há mais de 25 anos no PCCR.
“Esperamos que a administração tome providências e valorize os profissionais que cuidam da saúde das pessoas todos os dias, nas ruas, nas casas e nos postos. É preciso olhar para esses trabalhadores com respeito e garantir que tenham as condições necessárias para continuar fazendo esse trabalho tão essencial”, finalizou Lia Nogueira.
Vista da cidade, em Amambai. (Foto: Vilson Nascimento)
Vilson Nascimento
A Casa do Trabalhador, órgão ligado à Fundação do Trabalho (Funtrab), do Governo do Estado, em Mato Grosso do Sul, disponibiliza pelo menos 75 oportunidades de emprego nesta quarta-feira, dia 16 de julho, em Amambai.
Veja abaixo as oportunidades de emprego disponibilizadas
21 vagas para auxiliar de linha de produção 9 vagas para vendedor ou vendedora 5 vagas para armador de estrutura de concreto 4 vagas para atendente de balcão 3 vagas para mecânico de automóveis 3 vagas para auxiliar de mecânico de autos 2 vagas para consultor de vendas 2 vagas para auxiliar de linha de produção PCD 2 vagas para representante comercial 2 vagas para técnico em segurança do trabalho 1 vaga para ajudante de cozinha 1 vaga para padeiro 1 vaga para operador de caixa 1 vaga para analista administrativo 1 vaga para gerente de produção e operações florestais 1 vaga para alimentador de linha de produção 1 vaga para gravador joalheria 1 vaga para relojoeiro 1 vaga para montador de móveis 1 vaga para auxiliar de estoque 1 vaga para cuidador de idoso 1 vaga para costureira 1 vaga para barbeiro 1 vaga para manicure 1 vaga para desenhista copista (trabalhar com cópia) 1 vaga para motorista operador de betoneira 1 vaga para motorista categoria E 1 vaga para abatedor 1 vaga para encanador 1 vaga para viveirista de flores e plantas ornamentais (trabalhar com flores e plantas)
Casa do trabalhador também oferece
A Casa do Trabalhador também realiza encaminhamento do seguro-desemprego para trabalhadores de Amambai e municípios da região.
Segundo o órgão para dar entrada no pedido de benefício o trabalhador deve apresentar o termo de rescisão, a carteira de trabalho, CPF (Cadastro de Pessoa Física) e o RG (Carteira de Identidade).
A Casa do Trabalhador em Amambai funciona anexa às instalações da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, ao lado do Salão Paroquial, no centro da cidade.
O horário de atendimento presencial ao público é de segunda a sexta no período das 7h às 11h. Das 13h às 17h o trabalho é interno.
Maiores informações sobre os serviços prestados pela Casa do Trabalhador em Amambai poderão ser obtidas pelo fone (67) 3481-6148.
Duas fatalidades, duas mortes resultantes de acidentes envolvendo motocicletas causaram comoção na população da cidade e na população da comunidade indígena Aldeia Limão Verde, nessa terça-feira, 15 de julho, em Amambai.
No início da manhã Yang Gonçalves Pavão, de apenas 10 anos de idade, morreu no local, quando o a motocicleta, que segundo as informações, era conduzida por seu tio, veio a se envolver em um acidente.
O acidente ocorreu em uma curva acentuada, na Rodovia MS-156, trecho que liga as cidades de Amambai a Tacuru, distante cerca de 30 quilômetros da cidade de Amambai.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Amambai, que atendeu a ocorrência, o condutor da motocicleta, um homem de aproximadamente 45 anos, que a exemplo da vítima fatal era indígena e morador na Aldeia Limão Verde, em Amambai, apresentava escoriações pelo corpo dores na região do abdome.
Depois de receber atendimento emergencial no local, o condutor da moto (veículo aparentemente de origem estrangeira), que não soube, segundo os bombeiros, explicar naquele momento as circunstâncias do acidente ,foi encaminhado pelo Corpo de Bombeiros para o Pronto Socorro do Hospital Regional de Amambai para passar por cuidados médicos.
A notícia da morte de Yang Gonçalves gerou comoção na comunidade indígena e principalmente na comunidade escolar, alunos, professores e direção da Escola Municipal Polo Indígena Mbo’erenda Tupã’i Ñandeva, localizada na Aldeia Limão Verde, onde o menino cursava a 5ª série. A unidade escolar emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do aluno. (VEJA ABAIXO)
Acidente na cidade
Na cidade, em Amambai, o profissional de educação física, empresário do ramo de academia e suplente ao cargo de vereador pelo partido União Brasil, Manoel da Silva Mello, o “Manoel Mello” como era conhecido profissionalmente e pelos amigos, que no último dia 30 de junho havia completado 33 anos, perdeu a vida quando a motocicleta que conduzia, uma Honda CBR 1000RR, veio a se envolver em um acidente com um caminhão caçamba.
O acidente aconteceu no início da tarde, no cruzamento da Avenida Pedro Manvailler com a Rua Castelo Branco, região central da cidade, quando o caminhão atravessou a via preferencial da avenida e Manoel Mello não conseguiu parar a tempo.
Um vídeo que se espalhou nas redes sociais (a reportagem do grupo A Gazeta optou por não fazer a exibição em sinal de respeito à família) mostra o momento do acidente e mostra também que a moto conduzida pelo profissional de educação física teria derrapado, possivelmente por conta da frenagem e se chocado juntamente com o condutor, no rodado traseiro do caminhão caçamba.
Manoel chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A perícia deverá apurar todas as circunstâncias do acidente.
A notícia da morte prematura do empresário e profissional de educação física Manoel Mello causou comoção na população amambaiense.
O corpo de Yang Gonçalves está sendo velado na comunidade indígena Limão Verde, onde residem seus familiares e o corpo de Manoel Mello será velado a partir da meia noite no plenário da Câmara Municipal, em Amambai. Os dois deverão ser sepultados nesta quarta-feira, dia 16 de julho.
A nota de pesar emitida pela escola de Yang Gonçalves
Abaixo o profissional de educação física e empresário, em Amambai, Manoel da Silva Mello, de 33 anos.
Não houve acordo na audiência sobre os decretos das Operações Financeiras (IOF) realizada hoje (15) no Supremo Tribunal Federal (STF). A reunião foi promovida para acabar com o impasse entre o governo federal e o Legislativo na adoção das medidas que aumentavam as alíquotas do imposto.
A audiência contou com a participação do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, representantes do Ministério Público Federal, do Ministério da Fazenda, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Partido Liberal (PL) e do Partido Socialismo e Liberdade (Psol).
Na audiência, o relator do caso, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, perguntou aos participantes se “seriam possíveis concessões recíprocas que pudessem resultar na conciliação”.
A resposta dos presentes foi a de que não haveria acordo: “Apesar da importância do diálogo e da iniciativa dessa audiência, preferiram aguardar a decisão judicial”. A audiência foi solicitada no início do mês por Alexandre Moraes para uma negociação após o Legislativo rejeitar a proposta do Executivo sobre a rearranjo tributário.
A U.S. Chamber of Commerce e a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) divulgaram nota conjunta na qual pedem para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a suspensão das tarifas de 50% imposta aos produtos brasileiros.
A taxação às exportações brasileiras está prevista para entrar em vigor a partir de 1º de agosto. A nota das entidades destaca que a medida unilateral do governante dos Estados Unidos vai afetar “produtos essenciais às cadeias produtivas e aos consumidores norte-americanos, elevando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade de setores produtivos estratégicos dos Estados Unidos”.
As duas câmaras de comércio defenderam que Estados Unidos e Brasil “se engajem em negociações de alto nível a fim de evitar a implementação da tarifa de 50%”. Além disso, as entidades alertam que as taxações podem estabelecer um precedente “preocupante” nas relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos”.
As entidades apontam que mais de 6,5 mil pequenas empresas dos Estados Unidos dependem das importações brasileiras e outros 3,9 mil empreendimentos norte-americanos contam com investimentos no Brasil.
“O Brasil está entre os dez principais mercados para exportações dos Estados Unidos e é destino, a cada ano, de cerca de US$ 60 bilhões em bens e serviços norte-americanos”, destaca o comunicado.
A seguir, a íntegra da nota das U.S. Chamber of Commerce e a AmCham:
“A U.S. Chamber e a Amcham Brasil solicitam aos governos dos Estados Unidos e do Brasil que se engajem em negociações de alto nível a fim de evitar a implementação da tarifa de 50%. A imposição dessa medida como resposta a questões políticas mais amplas tem o potencial de causar danos graves a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos, além de estabelecer um precedente preocupante.
A tarifa proposta de 50% afetaria produtos essenciais às cadeias produtivas e aos consumidores norte-americanos, elevando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade de setores produtivos estratégicos dos Estados Unidos.
Mais de 6.500 pequenas empresas nos Estados Unidos dependem de produtos importados do Brasil, enquanto 3.900 empresas norte-americanas têm investimentos naquele país. O Brasil está entre os dez principais mercados para exportações dos Estados Unidos e é destino, a cada ano, de cerca de US$ 60 bilhões em bens e serviços norte-americanos.
Uma relação comercial estável e produtiva entre as duas maiores economias das Américas beneficia consumidores, sustenta empregos e promove prosperidade em ambos os países. A U.S. Chamber e a Amcham Brasil seguem à disposição para apoiar iniciativas que favoreçam uma solução negociada, pragmática e construtiva — que evite a escalada da atual situação e garanta a continuidade de um comércio bilateral mutuamente vantajoso.”
Representantes do setor agropecuário reuniram-se nesta terça-feira (15) com ministros e secretários do governo federal para debater a decisão do Estados Unidos de taxar os produtos brasileiros em 50%. Durante o encontro, eles manifestaram apoio e confiança nos esforços do governo em reverter a decisão, mas apresentaram um panorama preocupante de perdas caso o tarifaço se consolide a partir do dia 1º de agosto.
A reunião em Brasília foi liderada pelos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e também contou com a participação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Entre os setores produtivos presentes estavam a pesca, pecuária, frutas e café. Mais cedo, Alckmin esteve à frente da reunião com empresários do setor industrial.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Roberto Perosa, garantiu que a taxa imposta pelos EUA tornaria inviável a exportação de carne bovina para o país. De acordo com ele, diversos frigoríficos já suspenderam a produção, mas cerca de 30 mil toneladas estão neste momento em portos ou embarcadas com destino ao território norte-americano.
“Nossa sugestão de imediato é a prorrogação do início da taxação. Existem contratos em andamento. Precisamos de prorrogação ou retorno à situação anterior. O setor já é taxado em cerca de 36%. Esse 50% seriam inviáveis para a exportação”, destacou Perosa.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho, relatou o clima de pânico entre os produtores de manga.
Segundo ele, a safra foi planejada há seis meses e já foram contratados 2,5 mil contêineres para o transporte das exportações encomendadas pelos Estados Unidos. Coelho defendeu que os alimentos sejam deixados de fora do tarifaço.
“Quero aqui parabenizar a iniciativa rápida do vice-presidente Geraldo Alckmin, do governo brasileiro, do ministro Fávaro. Uma hora dessa não podemos pegar essa manga e jogar na Europa. Não tem logística para isso”, explicou o presidente da Abrafrutas.
“Não podemos colocar essa manga no Brasil porque vai colapsar o mercado. Urge uma definição, urge o consenso, a flexibilidade, um pensamento global, para não ter que deixar a fruta no pé, o desemprego em massa.”
Laranja e café
Os produtores de laranja também apresentaram ao governo as preocupações do setor, que tem 40% das suas exportações com os EUA como destino. Pelos cálculos do presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Ibiapaba Netto, 70% do suco de laranja importado pelos norte-americanos são de origem brasileira.
“Ainda tem tempo para negociação. Temos confiança de que o governo vai alcançar um bom resultado. Precisamos de diálogo, negociação e pragmatismo”, ressaltou Netto.
As associações do setor de café também participaram da reunião com o governo federal. O presidente do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), Marcio Ferreira, disse que 33% de todo o café consumido nos EUA é produzido no Brasil.
“O café brasileiro é o mais competitivo. Traz o corpo e a doçura que o café de outras origens não tem. O consumidor está satisfeito e feliz com o café do Brasil”, descreveu Ferreira. “Agradecemos ao governo por tudo que tem feito no Brasil e no exterior, inclusive para abertura de mercados. Vamos achar uma solução e ela será benéfica para todos.”
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiveram descontos indevidos por entidades associativas têm até a próxima segunda-feira (21) para aderir ao acordo de devolução dos recursos oferecido pelo governo federal.
O beneficiário que aderir à proposta do Ministério da Previdência Social vai receber o pagamento dos valores descontados na semana do dia 24 de julho.
O acordo diz respeito aos valores descontados entre março de 2020 e março de 2025. Assim, o beneficiário não precisa recorrer à Justiça. Para tanto, aqueles que foram lesados podem acessar ao aplicativo Meu INSS ou ir a uma agência dos Correios. A adesão é gratuita e não exige envio de documentos.
Os recursos serão pagos aos pensionistas e aposentados que já questionaram os valores transferidos pelas associações e, após o prazo de 15 dias úteis, não receberam retorno das entidades.
O INSS recebeu cerca de 3,8 milhões de contestações, sendo que três milhões delas não receberam respostas de seus questionamentos por parte das entidades.
Os valores serão depositados na mesma conta onde o aposentado ou pensionista já recebe normalmente seu benefício.
A partir do dia 24, serão processados diversos lotes diários de recursos com os repasses de modo que todos aqueles prejudicados sejam ressarcidos.
Os pensionistas e aposentados que ainda não contestaram os descontos ainda pode fazê-lo no aplicativo MEU INSS, pelo telefone 135, do Ministério da Previdência Social, ou presencialmente nas agências dos Correios. As novas contestações deverão ser aceitas, pelo menos, até 14 de novembro deste ano.
O acordo de devolução dos valores foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), resultado de um acordo entre o Ministério da Previdência Social, o INSS, a Advogacia-Geral da União (AGU), o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Realizar a skincare é um ato que pode contribuir para manter o brilho, a beleza e a vitalidade do rosto, além de impactar diretamente na autoestima. Mas vai muito além da estética, afinal, a pele é o maior órgão do corpo humano, e é ela que nos protege da ação dos agentes externos. Por isso, ter uma rotina de cuidados é uma forma de aumentar o bem-estar da pele.
Realizar uma rotina de skincare diária e adequada ao seu tipo de pele é um modo de prevenir problemas como oleosidade excessiva, acne, bem como envelhecimento precoce e ressecamento. Cada pele exige cuidado e tratamento específicos, e, pensando nisso, listamos alguns produtos para auxiliar na montagem do seu kit de skincare.
Limpeza facial
A limpeza facial é o primeiro passo e um dos mais importantes para manter a saúde da pele. É ela que garante a eliminação de impurezas e oleosidade, além de colaborar para a boa absorção dos produtos. Por isso, deve ser feita pelo menos duas vezes ao dia e de forma cautelosa, sem esfregar nem irritar a pele.
Sabonetes com ácido salicílico e glicólico, por exemplo, costumam ser ideais para peles oleosas, uma vez que atuam de forma profunda, desobstruindo os poros e minimizando os riscos de acne. Para peles secas, produtos que têm propriedades hidratantes, como ácido hialurônico, pantenol e ceramidas, costumam ser eficazes para evitar o ressecamento e a descamação do rosto.
No caso das peles mistas, os produtos precisam exercer um equilíbrio para controlar a oleosidade sem ressecar, por isso géis de limpeza e águas micelares podem trazer um bom resultado na limpeza.
Hidratação
Mesmo para quem tem pele oleosa, realizar a hidratação é essencial. Além de manter o rosto saudável, a hidratação realça a luminosidade da pele, minimiza as linhas de expressão e, com isso, melhora o resultado de produções estéticas. Neste caso, além de identificar o tipo da pele, é necessário levar em consideração o clima da região em que se mora, a idade e o estilo de vida, pois são fatores que podem influenciar na escolha dos produtos ideais.
Para hidratar peles com grande oleosidade, é imprescindível escolher produtos que não tenham óleo na composição nem obstruam os poros, para que não ocorra a formação de espinhas e cravos. Séruns leves e loções oil-free, que sejam aquosos e com propriedades reguladoras de sebo, costumam ser adequados.
Para peles secas, que tendem a ser mais sensíveis, é interessante apostar em produtos mais nutritivos e densos, pois oferecem uma hidratação profunda e restauram a barreira protetora da pele. Produtos ricos em ingredientes como ácido hialurônico, óleos vegetais e manteiga, geralmente, são boas escolhas, mas é importante consultar profissionais formados na faculdade de estética e cosmética para receber uma indicação específica.
Protetor solar
Além de evitar o envelhecimento precoce e o aparecimento de manchas, o uso contínuo do protetor solar protege a pele dos raios ultravioleta e previne o desenvolvimento de câncer de pele. Por isso, é indicado utilizar mesmo dentro de casa e em dias nublados.
Para peles oleosas, produtos aquosos com toque seco são ideais, uma vez que são rapidamente absorvidos e livres de propriedades que obstruem os poros. Assim, é possível proteger a pele e manter a aparência sem excesso de brilho. Enquanto isso, para peles ressecadas, é recomendado usar filtros solares com alto fator e texturas mais cremosas.
O Corpo de Bombeiros de Amambai foi acionado no início da tarde desta terça-feira, 15 de julho, por volta das 13h50, para atender a um acidente de trânsito ocorrido na Avenida Pedro Manvailer, nas proximidades da Panificadora Vendrame.
A vítima foi o empresário e nutricionista Manoel Mello, de 33 anos, morador de Amambai. Ele pilotava uma motocicleta Honda CBR 1000RR no momento do acidente. Segundo informações da guarnição, Manoel seguia pela via quando colidiu com a traseira de um caminhão caçamba que cruzava a avenida.
O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros no local e encaminhou Manoel ao Hospital Regional de Amambai.
A Polícia Civil e a Polícia Científica estiveram no local para realizar os procedimentos de praxe. A equipe da Polícia Científica confirmou o óbito e dará continuidade à apuração das circunstâncias do acidente.
Conforme informações obtidas pelo Jornal A Gazeta, ele chegou a ser socorrido, levado ao hospital Regional de Amambai, mas veio a óbito devido a múltiplas fraturas e hemorragia interna.
O governo federal se reúne nesta terça-feira (15) com setores da indústria e do agronegócio para discutir a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A primeira reunião com empresários do setor industrial ocorre pela manhã. No período da tarde, será a vez do agronegócio.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, abriu a reunião da manhã dizendo que o governo vai buscar a negociação com tranquilidade, mas sem interferir em outros poderes da República, como sugeriu Trump ao criticar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
Alckmin classificou as medidas norte-americanas como inadequadas e pediu a colaboração dos empresários brasileiros.
“É importante a participação de cada um de vocês, nas suas áreas específicas, para fazermos um trabalho em conjunto. O governo brasileiro está empenhado em resolver essa questão e queremos ouvir as sugestão de cada um de vocês”, destacou o vice-presidente.
O governo também vai conversar com empresas americanas que compram e vendem para o Brasil. Alckmin lembrou que a taxação encarece e prejudica a economia dos dois países, já que existe uma importante relação de reciprocidade econômica em setores como o siderúrgico.
Comitê
O diálogo com setor privado será a primeira tarefa do recém-criado Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais.
Fazem parte deste comitê os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), da Fazenda, das Relações Exteriores e da Casa Civil. Outras pastas foram convidadas para participar das reuniões.
Na segunda-feira, Geraldo Alckmin reforçou que o Brasil já estava dialogando e aguardava uma resposta dos representantes dos Estados Unidos antes do anúncio das novas tarifas.
“No dia 16 de maio foi encaminhado, até em caráter confidencial, uma proposta para os Estados Unidos, de negociação, que não foi respondida ainda. E até sexta-feira, antes do anúncio, tava tendo reunião no nível técnico”.
Geraldo Alckmin destacou todo empenho do governo para rever a taxação imposta pelo presidente estadunidense Donald Trump.
“A responsabilidade é, todo empenho, em rever essa questão. Primeiro porque ela é totalmente inadequada. O Brasil não tem superávit com os Estados Unidos. Aliás, o contrário. Dos dez produtos que eles mais exportam, oito a tarifa é zero. Então, nós vamos trabalhar junto com a iniciativa privada”.
O governo brasileiro ainda estuda quais medidas vai tomar se os Estados Unidos mantiverem a taxação, prevista para começar em primeiro de agosto. A lei de reciprocidade econômica, aprovada pelo Congresso neste ano, deve ser usada para balizar a atuação do governo brasileiro. A regulamentação da lei foi publicada nesta terça-feira.
Para evitar o acúmulo de estoques de carne que não seriam vendidos, pelo menos quatro frigoríficos de Mato Grosso do Sul suspenderam a produção de carne destinada aos Estados Unidos. A informação é do Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul (Sincadems).
Na explicação, consta que a medida se fez necessária, pois a nova taxação imposta pelo presidente Donald Trump, de 50% sobre os produtos brasileiros, tornou as exportações inviáveis financeiramente.
O Sindicato detalhou que a produção foi paralisada apenas nos setores específicos para o mercado dos EUA, ou seja, permanece ativo para o nacional e demais países compradores, como a China, Egito e outras nações.
Os frigoríficos sul-mato-grossenses que aderiram ao movimento são: JBS, Naturafrig, Minerva Foods e o Agroindustrial Iguatemi. Além da paralisação, o acúmulo de carne estocada preocupa empresários e o governo.
Em 2025, a carne bovina desossada e congelada foi o principal produto exportado por Mato Grosso do Sul aos EUA, somando 45,2% do total e movimentando mais de US$ 142 milhões, de acordo com dados da Federação das Indústrias do estado (FIEMS).
No ano anterior, 2024, esse tipo de carne ficou em segundo lugar nas exportações, com 27,8% e cerca de US$ 78 milhões. Os EUA são o segundo maior comprador da carne bovina nacional, depois da China.
A Superintendência Estadual do Banco do Brasil anunciou, na manhã dessa terça-feira (15), o aporte de R$ 230 bilhões para financiar o Plano Safra 2025/2026, que traz um acréscimo de 2% em relação ao montante disponibilizado pela instituição em nível nacional na safra passada (R$ 225 bilhões).
O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Rogério Beretta, representou o Governo do Estado no evento realizado na agência do BB localizada na Avenida Afonso Pena, esquina com a rua 13 de Maio, centro de Campo Grande.
Também estavam presentes o secretário executivo da Agricultura Familiar, dos Povos Originários e das Comunidades Tradicionais da Semadesc, Humberto Melo; o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold; a superintendente estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marina Viana; o superintendente estadual de Pesca, Marcelo Heitor; e o superintendente do Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas), Claudio Mendonça, entre outros convidados.
Conforme explicou o superintendente regional do BB, Omar de Vasconcelos, não há valor fixado para Mato Grosso do Sul dentro do Plano Safra. O que há é uma projeção em cima do montante global.
“Normalmente o Estado fica com 5% a 7% do total”, afirmou. Se chegar ao índice máximo, Mato Grosso do Sul pode dispor de até R$ 16,1 bilhões só junto ao Banco do Brasil para financiar a próxima safra.
Omar de Vasconcelos
No ano passado, ante um valor global de R$ 225 milhões, o Estado contratou financiamentos de R$ 12,7 milhões, o que corresponde a 5% do total. Desse montante, R$ 250 milhões foram destinados à Agricultura Familiar, beneficiando ao menos 1.650 famílias.
A Agricultura Empresarial contratou R$ 12,4 bilhões, sendo R$ 9 bilhões para custeio, R$ 1,7 bilhão para investimentos e R$ 1,7 bilhão para a comercialização. Os dados são da Superintendência do BB no Estado.
Tecnologia e sustentabilidade
O secretário-executivo Rogério Beretta cumprimentou os diretores do Banco do Brasil e disse confiar na capacidade da instituição em agilizar a contratação e liberação dos recursos em tempo dos produtores prepararem o plantio da próxima safra.
Com relação à elevação dos juros causada pelo aumento da taxa Selic, Beretta disse que os produtores terão a tecnologia como aliada para driblar essa circunstância e ampliar a margem de lucratividade com maior produtividade.
Outra maneira de garantir juros mais baixos é agregar práticas sustentáveis à agricultura. O plantio direto na palha, técnica largamente usada em Mato Grosso do Sul há décadas, é uma das práticas sustentáveis que ajuda a fixar o carbono no solo e, consequentemente, impede a emissão de gases poluentes na atmosfera.
“Nós precisamos dessas práticas sustentáveis, buscamos ser Estado Carbono Neutro até 2030, de modo que esse incentivo do Plano Safra vem ao encontro das metas ambientais de Mato Grosso do Sul”, completou.