Prefeita Niágara Kraievski participou da ação solidária. Fotos: Divulgação
Redação
A Prefeitura de Coronel Sapucaia promoveu, no último sábado (26), uma ação solidária voltada às famílias em situação de vulnerabilidade no município. A iniciativa envolveu equipes da Assistência Social, Educação e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com participação direta da prefeita Niágara Kraievski.
As atividades começaram na CEI Mundo Encantado, localizada no bairro Nhú-Verá, onde foram organizadas as ações iniciais da mobilização. Em seguida, a equipe seguiu para os bairros Jardim das Madeiras, Mate Laranjeira e Vila Nova, realizando a entrega de marmitas às famílias atendidas.
Conforme a Secretaria Municipal de Assistência Social, a ação teve como objetivo principal oferecer apoio emergencial a quem mais precisa, reforçando o compromisso da administração com o cuidado social e a solidariedade.
Fachada da Delegacia de Polícia Civil de Paranhos. Foto: Divulgação/PCMS
Redação
Um indígena da Aldeia Pirajuí, em Paranhos, foi encontrado morto no domingo (27), em uma estrada vicinal próxima à Linha Internacional, na zona rural do município.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a denúncia foi feita via WhatsApp pelo cacique da aldeia, que comunicou o achado de um corpo masculino, aparentemente pertencente à etnia indígena, já em estado de óbito.
Ao chegar no local indicado, a Polícia Civil confirmou a veracidade dos fatos. A vítima foi identificada como Ezequiel Gonales Sanauria Pires, brasileiro, de 20 anos, morador da Aldeia Pirajuí.
Ainda conforme o registro policial, o corpo apresentava múltiplas lesões, sinais claros de violência física, decapitação e retirada de órgãos, com fortes indícios de que a vítima tenha sido submetido a sessões de tortura antes da morte.
Diante da gravidade, a área foi isolada para os procedimentos periciais e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IMOL) de Amambai, onde passará por exame necroscópico para a identificação das causas da morte e coleta de outros elementos que contribuam para a investigação.
A Polícia Civil iniciou diligências preliminares para apurar a autoria, circunstâncias e motivação do crime. A ocorrência está registrada como homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso.
Silvia é pesquisadora da Uniderp, pós-doutora em Recursos Naturais, e conta com apoio do Estado
- Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoail
Silvia, Marinete e André têm trajetórias distintas, mas compartilham um propósito comum: tornar a ciência mais acessível, humana e conectada com a realidade das pessoas. Com atuações marcantes em projetos de pesquisa e divulgação científica, eles fazem parte de uma geração que está transformando a forma de comunicar conhecimento no Brasil.
Silvia Cristina Heredia é farmacêutica, professora e pesquisadora. Em sua fala, carrega a paixão pelo que faz, mas também relata os desafios enfrentados ao longo da carreira.
“O maior desafio da nossa profissão é o trabalho excessivo, a sobrecarga. A gente se desdobra entre dar aulas, escrever projetos, orientar alunos, participar de reuniões e ainda lidar com as responsabilidades da vida pessoal. Cheguei a viver um burnout”, conta.
A escolha pela ciência exigiu renúncias.“Optei pela profissão e abri mão de construir uma família. Terminei meu relacionamento para dar conta das exigências da pesquisa. Foi uma escolha difícil, mas que me trouxe conquistas importantes”.
Marinete é pós-doutora em História e pesquisadora da UEMS
Marinete Rodrigues, pesquisadora e idealizadora do projeto Gênero e Ciência: A Participação das Mulheres na Carreira Científica em Mato Grosso do Sul, enxerga avanços importantes.
“Vejo o cenário como muito positivo para que as mulheres ocupem espaços dentro da ciência, da tecnologia e da inovação. Hoje são mulheres falando sobre sua atuação, mas também homens reconhecendo nosso protagonismo. A Fundect tem trabalhado nesse objetivo, promovendo mais inclusão e equidade”, afirma.
Segundo ela, o olhar feminino contribui de forma decisiva para o avanço científico. “Nós, mulheres, temos um olhar diferenciado para os problemas. Somos muito determinadas. E a ciência que fazemos é tão técnica, baseada em dados e conhecimento quanto qualquer outra. É ciência feita com método, com critério, com excelência”.
André é jornalista e atualmente desenvolve projetos na UEMS
Já o pesquisador André Mazini coordena o projeto e dirige o documentário Mulheres na Ciência, que retrata trajetórias como as de Silvia e Marinete.
Para ele, é essencial que o conhecimento produzido chegue até a população. “Produzir conhecimento não é suficiente. É necessário que esse conhecimento seja compreensível e útil no cotidiano das pessoas. Democratizar o acesso à ciência é essencial para combater desigualdades”, avalia.
Essas vozes representam um movimento crescente em Mato Grosso do Sul, o da ciência que transforma, comunica e inclui.
Um novo jeito de fazer e divulgar ciência
A imagem tradicional do cientista isolado, usando jaleco e vocabulário técnico inacessível, tem dado lugar a profissionais que ocupam também as redes sociais, os documentários, os podcasts e os vídeos curtos como ferramentas de divulgação científica. O objetivo é claro, aproximar a ciência da sociedade.
Esse novo formato de comunicação acompanha o crescimento da presença feminina na ciência. Embora as mulheres sejam maioria na pós-graduação, sua participação como líderes de grupos de pesquisa e como orientadoras ainda enfrenta desafios. Nesse contexto, iniciativas que valorizam e visibilizam o trabalho das cientistas são fundamentais para garantir um ambiente mais equitativo e diverso.
Ações do Governo de MS fortalecem ciência, tecnologia e inovação
Mato Grosso do Sul tem investido de forma consistente em políticas públicas que fortalecem a ciência e a inovação. Por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia), o Governo do Estado tem ampliado recursos, criado programas e fomentado soluções inovadoras com impacto direto na sociedade.
Segundo o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, Ricardo Senna, o Estado aposta na ciência como vetor estratégico para o desenvolvimento.
“Experiências internacionais mostram que o investimento em ciência e inovação requalifica e acelera o desenvolvimento, cria empregos e transforma a economia. Por isso, aprovamos a Lei Estadual nº 6.380, que cria um novo ambiente para o crescimento da ciência e tecnologia em Mato Grosso do Sul. Essa legislação, construída pela Semadesc, já é referência nacional”, afirma.
A nova lei estabelece incentivos à pesquisa científica pura e aplicada, estimula a transferência de tecnologia, apoia processos inovadores e garante orçamento ampliado para bolsas de estudo, capacitação e projetos científicos em áreas estratégicas como bioeconomia, energias renováveis, economia carbono neutro e agronegócio sustentável.
Fundect amplia fomento e consolida protagonismo nacional
Silvia em entrevista ao podcast Papo de Ciência
Com 27 anos de atuação, a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia) é o principal órgão de fomento à ciência, tecnologia e inovação em Mato Grosso do Sul. Vinculada à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), a fundação lançou em 2024 um volume histórico de investimentos: mais de R$ 66 milhões, beneficiando mais de 400 projetos e garantindo cerca de 1.650 bolsas mensais em diferentes níveis da formação científica, da iniciação científica ao pós-doutorado.
Em parceria com o CNPq, mais de 70 pesquisadores de Mato Grosso do Sul foram contemplados após não serem financiados na chamada nacional, com investimento estadual de R$ 5,4 milhões. Além disso, 92 programas stricto sensu no Estado receberam recursos da fundação, totalizando cerca de R$ 14 milhões entre bolsas e custeio.
Outros destaques incluem:
– Rede Centro-Oeste de Pesquisa, em parceria com a Capes: R$ 16,8 milhões aplicados em quatro grandes projetos nas áreas de bioeconomia, biotecnologia e biodiversidade. – PICTEC, voltado à iniciação científica de estudantes da rede pública, que em quatro edições, ofertou 2.300 bolsas para professores e estudantes do Ensino Médio, em 500 projetos. – PIBIC-Fundect, voltado ao ensino superior, com fomento à formação acadêmica e científica. – Programas como Mais Mulheres na Ciência, MS Carbono Neutro, ODS Humanidades, Centelha MS e Desafio Pantanal Tech, que incentivam projetos sustentáveis, inclusivos e inovadores.
A fundação também apoia missões técnicas, ambientes de inovação, coworkings, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos, promovendo um ecossistema robusto para o desenvolvimento científico regional.
Investir em ciência é investir em soluções para a sociedade
Para o Governo do Estado, os investimentos em ciência, tecnologia e inovação geram impactos concretos e sustentáveis. “São investimentos que fortalecem o ecossistema de inovação, estimulam a produção científica, tornam empresas mais competitivas e abrem novos mercados. Mais do que isso, são ferramentas para melhorar a vida das pessoas e orientar políticas públicas mais eficazes”, destaca Ricardo Senna.
O apoio à ciência em Mato Grosso do Sul está alinhado com uma visão de futuro, na qual o conhecimento é o principal instrumento de transformação social. “Quanto mais cientistas bem formados o Estado tem, mais soluções surgem para os problemas reais da população”, conclui Marinete.
Inscrições para o novo Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) podem ser feitas até as 23h59 (horário de Brasília) da quarta-feira (30). No último dia 18, o prazo foi prorrogado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O prazo também vale para as solicitações de atendimento especializado e de tratamento por nome social para pessoas trans.
As provas serão aplicadas no dia 19 de outubro.
A inscrição deve ser feita, exclusivamente pela internet no Sistema Enamed.
O Enamed substitui o Enade para os cursos de medicina e passa, em 2025, a ser aplicado anualmente.
A iniciativa do MEC, conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em colaboração com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), tem o objetivo de melhorar a formação médica no Brasil.
Quem participa
O Enamed é obrigatório para estudantes concluintes de medicina no Brasil, sendo requisito para a colação de grau.
O estudante deve estar habilitado como formando da graduação em medicina e inscrito no Enade 2025, pelo coordenador do curso na instituição de ensino onde estuda.
Para médicos já formados, a participação é opcional, restrita aos que desejarem concorrer a programas de residência médica de acesso direto pelo Exame Nacional de Residência (Enare).
solicitação de tratamento pelo nome social e atendimento especializado: 7 a 30 de julho;
resultado das solicitações: 11 de agosto;
recurso: 11 a 15 de agosto;
resultado do recurso: 20 de agosto.
preenchimento do questionário do estudante: 18 de agosto a 18 de outubro;
aplicação das provas: 19 de outubro.
Provas do Enamed
As provas do Enamed cobram dos participantes os conteúdos, habilidades e competências das seguintes áreas: clínica médica; cirurgia; ginecologia e obstetrícia; pediatria; medicina da família e comunidade; saúde coletiva e saúde mental.
A avaliação é baseada nos critérios definidos para o Enade, observados os currículos, normas e as legislações de regulamentação do exercício da profissão de médico no Brasil.
O exame terá 100 questões objetivas, de múltipla escolha, com quantidade idêntica para cada uma das áreas da medicina abordadas. Os estudantes concluintes do curso de medicina inscrito no Enade também deverão responder obrigatoriamente a um questionário.
Enare
O Exame Nacional de Residência (Enare) é um processo seletivo unificado nacional para ingresso em programas de residência médica e de residência multiprofissional e na área profissional da saúde.
Nesta edição, serão ofertadas 11.388 vagas de residência médica, uniprofissional e multiprofissional, em 237 instituições participantes.
O total de vagas representa aproximadamente 28% a mais de vagas oferecidas, comparado com a última edição.
Brasília (DF) -- Novo cartão Bolsa Família 2023. Foto: MDAS/Divulgação
A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (28) a parcela de julho do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7.
O valor mínimo do benefício corresponde a R$ 600, mas, com o novo adicional, valor médio sobe para R$ 671,52. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 19,6 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,16 bilhões.
Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam), um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Os beneficiários de 516 cidades receberam o pagamento no último dia 18, independentemente do NIS. Foram beneficiados moradores dos 497 municípios do Rio Grande do Sul e de algumas cidades em cinco estados: seis de Alagoas, três do Amazonas, três do Paraná, seis de Roraima e um de São Paulo, residente em Diadema.
Essas localidades foram afetadas por chuvas ou por estiagens ou têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade.
Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).
Regra de proteção
Cerca de 2,68 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde junho de 2023, a regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.
Neste mês não haverá pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como as que são vítimas de violência doméstica.
Dona Maria era mãe de Carlos Massa, o Ratinho, e foi lembrada nas redes sociais com mensagens de amor e gratidão (Foto Divulgação/Grupo Massa)
Faleceu neste sábado, 26, Maria Talarico Massa, mãe do apresentador e empresário Carlos Roberto Massa, o Ratinho, aos 88 anos. A notícia foi confirmada por meio das redes sociais do Grupo Massa, fundado pelo comunicador, e gerou comoção entre familiares, amigos e admiradores.
Carinhosamente chamada de Dona Maria, ela era conhecida pelo forte vínculo com a família e por sua presença afetiva junto aos filhos e netos. Em nota oficial, o Grupo Massa lamentou a perda e destacou o legado de amor, fé e dedicação deixado por Maria.
“Seu carinho e sua força serão lembrados para sempre”, diz um trecho do comunicado.
No último mês, Ratinho já havia se manifestado publicamente sobre o estado de saúde da mãe. No dia 17 de junho, em uma publicação em seu perfil no Facebook, ele compartilhou uma foto ao lado dela durante uma internação hospitalar, escrevendo: “Dia de cuidar da minha mãezinha. Te amo, minha vida!”.
Detalhes sobre o velório e sepultamento não haviam sido divulgados até a publicação desta informação.
Morte de Preta Gil
No último domingo (20), cantora e empresária Preta Gil morreu, aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde realizava tratamento contra um câncer colorretal. Filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha, ela estava hospedada em Nova York desde maio, e fazia sessões de um protocolo experimental em Washington, após esgotar todas as alternativas médicas disponíveis no Brasil.
Preta foi diagnosticada com câncer no cólon e reto em janeiro de 2023. Na época, iniciou um tratamento intensivo com quimioterapia e radioterapia, e chegou a anunciar a remissão da doença meses depois. No entanto, em agosto de 2024, ela informou que o câncer havia retornado, com metástases em quatro regiões do corpo.
Antes de embarcar para os Estados Unidos, a artista ficou internada em São Paulo e passou por uma cirurgia de mais de 20 horas no fim de 2024 para retirada de tumores. Com a progressão da doença, decidiu participar de um tratamento experimental fora do país.
Preta Gil deixa um legado na música brasileira, marcado pela defesa de causas sociais, combate ao preconceito e presença ativa nas redes sociais, onde compartilhava sua luta contra o câncer com franqueza e coragem.
Por volta das 13h50 desta sexta-feira (25), a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) apreendeu 450 kg de maconha durante fiscalização na MS-156, no km 242, em frente à Base Operacional de Polícia Rodoviária, no trecho que liga Amambai a Tacuru.
A equipe realizava policiamento ostensivo e preventivo quando deu ordem de parada a um VW Gol prata, que seguia em alta velocidade e apresentava sobrepeso, além de vidros escuros. Durante a abordagem, a condutora, moradora do Paraná, não apresentou CNH e demonstrou nervosismo, fornecendo informações desconexas sobre sua viagem.
Ao abrir o porta-malas, os policiais encontraram 276 tabletes de maconha, totalizando aproximadamente 450 kg da droga, escondidos no compartimento traseiro e nos bancos do veículo. A mulher confessou que receberia R$ 6.000 pelo transporte da droga até Bauru (SP).
O veículo, a droga e a autora foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Amambai. Foi necessário o uso de algemas para garantir a segurança da equipe e da detida, que foi entregue sem lesões corporais aparentes.
A Prefeitura de Coronel Sapucaia promoveu, nesta quinta-feira (25.jul), uma ação especial voltada ao público infantil, com entrada gratuita no Parque LM Diversões. A atividade foi realizada das 15h às 17h, em frente ao Posto BR.
Apoiada pela prefeita Niágara Kraievski, a iniciativa teve como objetivo oferecer uma opção de lazer a todas as crianças do município, sem necessidade de inscrição prévia ou vínculo com escolas. Em geral, de acordo com a organização, o custo do ingresso poderia ser um obstáculo para muitas famílias, o que reforça a importância da gratuidade como forma de inclusão.
Portanto, a ação proporcionou uma tarde focada na diversão e no bem-estar das crianças, marcando um momento de descontração e alegria para a população sapucaiense.
Com foco no fortalecimento do municipalismo, o deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB), participou ativamente do ciclo 2025 do MS Ativo, programa que tem promovido uma verdadeira transformação na relação entre o Governo do Estado e os municípios de Mato Grosso do Sul.
Durante as reuniões realizadas na Governadoria, foram discutidas e priorizadas as principais demandas das cidades, em parceria com o governador Eduardo Riedel, parlamentares, prefeitos, vereadores e secretários municipais.
Neste ciclo, as lideranças dos 79 municípios sul-mato-grossenses foram ouvidas. Foram assinados convênios, realizados repasses de recursos e definidas, em conjunto, as principais prioridades de investimento em cada cidade. Entre elas, estão obras de pavimentação e drenagem, ampliação da rede de saneamento básico, reforma de escolas e unidades de saúde, além da construção de moradias e espaços de lazer.
“Nosso jeito de trabalhar é esse: ouvir quem vive nas cidades para entender as reais necessidades da população, fazendo uma gestão que pensa na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Não tem como pensar em desenvolver o Estado sem olhar para onde moram as pessoas — e elas vivem nos municípios. É ali que tudo começa”, destacou Paulo Corrêa.
O parlamentar reforçou ainda que Mato Grosso do Sul cresce em ritmo acelerado e que esse desenvolvimento precisa ser acompanhado por infraestrutura urbana adequada, capaz de oferecer dignidade, mobilidade, segurança e serviços básicos com qualidade.
“Os pedidos que chegam até nós durante o MS Ativo vêm diretamente das lideranças locais, e são demandas legítimas, que refletem o que a população mais precisa. Obras de infraestrutura são fundamentais para acompanhar o crescimento do Estado e garantir mais qualidade de vida”, ressaltou Corrêa.
Ele também fez questão de destacar a sensibilidade do governador Eduardo Riedel, que tem conduzido o programa com escuta ativa e respeito às especificidades de cada município, fortalecendo a parceria com os deputados estaduais para que os recursos cheguem de forma efetiva onde mais fazem diferença.
“O governador Riedel tem se mostrado um grande parceiro dos municípios. Ele escuta, analisa e decide junto com as lideranças locais. Com diálogo, união e planejamento, estamos construindo um Estado mais equilibrado e justo para todos”, concluiu Paulo Corrêa.
A Feira de Saúde acontecerá no domingo dia 03 de Agosto de 2025 das 8h às 11h da manhã no estacionamento do Mega Atacadista na Avenida Pedro Manvailer, sentido saída para Coronel Sapucaia
O objetivo da Feira de Saúde é servir a população de Amambai atendendo a comunidade de forma gratuita com vários voluntários de diversas áreas.
Na Feira de Saúde teremos: Dentista, Advogados, consultoria financeira, aferição de pressão,glicemia,Nutricionista, Médico, corte de cabelo, teremos uma equipe de vacinação para colocar as vacinas em dia e o nosso varal solidário onde a população pode pegar a roupa ou calçado que precisa e doar o que não usa mais, todos esses serviços de forma gratuita! Para as crianças teremos também pintura facial.
A população toda está convidada para participar.
Palavra da Diretora: “Nosso objetivo é servir e servir inclui cuidar do nosso próximo, é gratificante ver quantos voluntários se uniram ao nosso projeto para que ele acontecesse, mostra que sozinhos podemos até chegar em algum lugar,mas unidos vamos mais longe e mais rápido.”
Em mais um dia de receios sobre a política tarifária de Donald Trump, o dólar subiu e voltou a ficar acima de R$ 5,55, mas caiu na semana. A bolsa de valores recuou, mas acumulou variação positiva na semana.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 5,561, com alta de R$ 0,041 (+0,75%). A cotação operou próxima da estabilidade durante a manhã, mas disparou à tarde, num movimento global de recuperação do dólar. Na máxima do dia, por volta das 12h40, chegou a R$ 5,57.
Apesar da alta desta sexta, a moeda norte-americana caiu 0,45% na semana, registrando o primeiro recuo semanal desde o anúncio do tarifaço do governo Donald Trump sobre o Brasil. A divisa sobe 2,34% em julho, mas cai 9,98% em 2025.
No mercado de ações, o dia também foi de pessimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.524 pontos, com queda de 0,21%. Apesar da queda desta sexta, o indicador subiu 0,11% na semana, mas acumula queda de 3,84% no mês.
O dólar subiu em todo o mercado global após a confirmação de um encontro no domingo (27) entre a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente estadunidense, Donald Trump. Von der Leyen afirmou que as chances do fechamento de um acordo estão em torno de 50%, e Trump afirmou existir alguns pontos de tensão.
Em relação à bolsa de valores, além da indefinição em torno do tarifaço, o mercado de ações foi afetado pela divulgação de que a prévia da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,33% em julho, pressionada pelas contas de luz. A aceleração do índice diminuiu as chances de o Banco Central começar a cortar os juros ainda este ano, o que estimula a fuga de investimentos da bolsa para a renda fixa.
As contas externas do Brasil tiveram saldo negativo em junho, de US$ 5,131 bilhões, informou nesta sexta-feira (25) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2024, o déficit foi de US$ 3,368 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.
A piora na comparação interanual é resultado do recuo de US$ 375 milhões no superávit comercial e do aumento dos déficits em renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) e serviços, em US$ 1,3 bilhão e US$ 159 milhões, respectivamente. Em contrapartida, o superávit da renda secundária subiu US$ 33 milhões.
Em 12 meses encerrados em junho, o déficit em transações correntes somou US$ 73,135 bilhões, 3,42% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Em relação ao período equivalente terminado em junho de 2024, houve aumento significativo no déficit, com o resultado em 12 meses negativo em US$ 28,893 bilhões (1,28% do PIB).
De acordo com o BC, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução nos déficits em 12 meses, que se inverteu a partir de março de 2024. Ainda assim, o déficit externo está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos e estoques de boa qualidade.
Balança comercial e serviços
As exportações de bens totalizaram US$ 29,285 bilhões em junho, com aumento de 0,9% em relação a igual mês de 2024. Enquanto isso, as importações chegaram a US$ 23,998 bilhões, com elevação de 2,8% na comparação com junho do ano passado. Com os resultados de exportações e importações, a balança comercial fechou com superávit de US$ 5,287 bilhões no mês passado, ante o saldo positivo de US$ 5,661 bilhões em junho de 2024.
O déficit na conta de serviços – viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros – atingiu US$ 4,518 bilhões no mês passado, ante os US$ 4,358 bilhões em igual período de 2024.
As despesas líquidas com serviços de telecomunicação, computação e informações aumentaram em 24,6%, totalizando US$ 623 milhões; em 22,8% em propriedade intelectual (US$ 968 milhões), ligados a serviços de streaming; 7,8% em aluguel de equipamentos (US$ 1 bilhão), associados aos investimentos das empresas; e 8% em transportes (US$ 1,2 bilhão), resultado dos aumentos na corrente de comércio e no preço dos fretes internacionais.
No caso das viagens internacionais, em junho, o déficit na conta fechou com alta de 17%, chegando a US$ 1,3 bilhão, resultado de US$ 539 milhões nas receitas – que são os gastos de estrangeiros em viagem ao Brasil – e de US$ 1,832 bilhão nas despesas de brasileiros no exterior.
Rendas
Em junho de 2025, o déficit em renda primária – lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários – chegou a US$ 6,202 bilhões, 25,5% acima do registrado em junho do ano passado, de US$ 4,940 bilhões. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil – e eles remetem os lucros para fora do país – do que de brasileiros no exterior.
A conta de renda secundária – gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens – teve resultado positivo de US$ 302 milhões no mês passado, contra superávit US$ 269 milhões em junho de 2024.
Financiamento
Os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 2,810 bilhões em junho deste ano, ante US$ 6,269 bilhões em igual mês de 2024. Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.
O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 67,017 bilhões (3,14% do PIB) em junho, ante US$ 70,476 bilhões (3,31% do PIB) no mês anterior e US$ 64,917 bilhões (2,87% do PIB) no período encerrado em junho de 2024.
No caso dos investimentos em carteira no mercado doméstico, houve entrada líquida de US$ 2,326 bilhões em junho, composta por entradas líquidas de US$ 4,560 bilhões em títulos da dívida e saídas líquidas de US$ 2,234 bilhões em ações e fundos de investimento. Nos 12 meses encerrados em junho, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidas de US$ 4,1 bilhões.
O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 344,440 bilhões em junho, aumento de US$ 2,981 bilhões em comparação ao mês anterior.
A revisão do balanço de pagamentos de 2024 resultou na redução do déficit em transações correntes em US$ 3,3 bilhões, de US$ 61,2 bilhões (2,81% do PIB) para US$57,9 bilhões (2,66% do PIB) no ano.
O mês de agosto terá um aumento nas contas de energia devido ao acionamento da bandeira tarifaria vermelha, no maior patamar, o 2, anunciou nesta sexta-feira (25) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a agência, a adoção da bandeira no patamar 2, após ter acionado o patamar 1 em junho e julho, ocorreu diante do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país, o que reduziu a geração hidrelétrica.
“O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, disse a Aneel.
Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela por conta do baixo volume de chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. Além disso, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.
“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, alertou a agência reguladora.
Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 kWh consumidos. Na bandeira amarela, o acréscimo é de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Já a bandeira vermelha possui dois patamares. No primeiro, a tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 kWh consumidos. No patamar 2, o valor passa para R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.