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terça-feira, 16 de dezembro de 2025
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Prefeitura de Itaquiraí e Governo do Estado promovem mutirão de castração de cães e gatos nos dias 1 e 2 de dezembro

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Foto: Divulgação

A Prefeitura de Itaquiraí, em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, realizará nos dias 1 e 2 de dezembro, a partir das 8h, uma grande ação de castração gratuita de cães e gatos, reforçando o compromisso conjunto com o bem-estar animal e o controle populacional responsável.

O atendimento acontecerá em frente AO LADO DO GINÁSIO POLIESPORTIVO, onde uma equipe especializada estará preparada para receber os tutores e garantir um procedimento seguro e de alta qualidade para os animais.

Para participar, é obrigatório que os donos realizem o cadastro prévio NO DIA 30 DE NOVEMBRO pelo site: https://www.sigpet.ms.gov.br

As vagas são limitadas a 300 atendimentos E 3 VAGAS POR TUTOR, portanto é importante que o cadastro seja feito o quanto antes. As inscrições serão validadas por ordem de cadastro, conforme critérios estabelecidos pelo programa.

A castração é uma medida fundamental para reduzir o abandono, evitar crias indesejadas, melhorando a saúde dos animais.

A Prefeitura convida todos os tutores de cães e gatos do município a participarem e garantirem sua vaga.

Fonte: Assessoria Prefeitura

Única de MS na CCJ do Senado, Soraya é favorável à indicação de Messias ao STF

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A senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (Podemos) integra a CCJ do Senado - Waldemir Barreto / Agência Senado

Como única representante de Mato Grosso do Sul na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (Podemos) revelou, ontem, ao Correio do Estado que votará favorável à indicação do advogado-geral da União Jorge Messias para a vaga em aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso.

No entanto, até o momento, somente os senadores Eliziane Gama (PSD-MA), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Rogério Carvalho (PT-SE) acompanham Soraya Thronicke nesse posicionamento favorável a Jorge Messias no STF, totalizando quatro votos, enquanto 17 dos 27 parlamentares que integram à CCJ preferiram não opinar ou não se manifestarem, outros quatro são contra e três não sabem.

Esse levantamento, feito pelo jornal O Globo, demonstra que Jorge Messias não terá vida fácil para ter confirmada pelo Senado a sua indicação à vaga de ministro do STF, feita pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e integrantes da cúpula da Câmara Alta já relataram nos bastidores que estão articulando um “impeachment simbólico” dele como uma alusão às dezenas de pedidos de impeachment de ministros do STF protocolados no Senado, mas nunca analisados.

Nesse sentido, Messias seria o primeiro a ser impedido de ocupar um cargo na Corte de Justiça antes mesmo de ter seu nome aprovado. A ideia também é de que a sabatina de Messias só aconteça em 2026, período que os senadores consideram suficiente para que amadureça na Casa de Leis uma maioria consistente contrária à indicação.

A situação do advogado-geral da União é difícil, justamente porque foi a primeira vez em que havia uma candidatura de um ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), querido pelos pares e pelos ministros do STF.

Também há a leitura de que, embora a prerrogativa da nomeação seja do presidente da República, a Constituição estabelece uma participação relevante do Senado, que precisa sabatinar e aprovar o nome.

GARIMPAR VOTOS

Diante disso, Jorge Messias, precisará “garimpar” votos na oposição e na ala do Centrão mais próxima ao ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) para consolidar maioria na CCJ, porém, a escolha dele já provocou insatisfação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que preferia o senador Rodrigo Pacheco.

O nó para o advogado-geral da União, no entanto, está no campo dos que se declaram indecisos e entre aqueles que optaram por não se manifestar publicamente em sua defesa, totalizando 17 votos. Os três senadores que revelaram que não sabem se vão apoiar Messias, entre eles dois nomes do MDB com os quais o governo conta: Eduardo Braga (AM) e Veneziano Vital do Rêgo (PB).

Além disso, parlamentares também próximos ao Palácio do Planalto, casos de Renan Calheiros (MDB-AL) e Otto Alencar (PSD-BA), que preside a CCJ, disseram que não vão responder – ou seja, decidiram não dar apoio público a Messias. Ao todo, oito senadores já informaram que não vão tratar do assunto, enquanto outros nove não deram nenhum tipo de resposta.

Parlamentares que fazem o mapa de votos de Messias na CCJ dividem o colegiado em três blocos. Há um formado pelos senadores de PT, PSB e PDT, com cinco integrantes. Fora desse núcleo, o advogado-geral da União já angariou os apoios dos senadores Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS), o que, em tese, estabelece um patamar de oito votos “garantidos”.

Há um segundo grupo, composto por MDB e PSD, com nove senadores. Os partidos se alinham ao governo em determinados temas, mas têm bastante proximidade com Alcolumbre. Diante da indefinição de uma parcela desse núcleo, restará a Messias avançar em direção à oposição para chegar aos 14 apoios necessários para formar maioria na CCJ.

No MDB, a situação é descrita por dirigentes como “delicada”. Reservadamente, integrantes da bancada expressaram incômodo com a falta de diálogo e evitaram antecipar posição. Nenhum dos quatro senadores do MDB na comissão manifestou apoio automático, algo incomum em sabatinas anteriores.

FLÁVIO DINO

No caso da sabatina de Flávio Dino, duas semanas antes da votação no colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL) já havia declarado seu apoio a ele, assim como Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA). Aliados de Messias ponderam que a indicação acabou de acontecer e que há tempo suficiente para cativar novos apoios.

Por fim, há um grupo mais distante do Planalto, formado por Novo, PL, União Brasil, PP, Republicanos, Podemos e PSDB, que somam 12 cadeiras. Senadores desse bloco, como Magno Malta (PL-ES) e Márcio Bittar (PL-AC), já se manifestaram contra Messias. Há ainda outros nomes próximos a Bolsonaro que ainda não se manifestaram, como Marcos Rogério (PL-RO) e Esperidião Amin (PP-SC), que revelou publicamente ter votado contra Gonet.

Também na oposição, o líder Rogério Marinho (PL-RN), que não quis se manifestar no levantamento, publicou críticas à atuação de Messias no episódio do INSS, e, embora não tenha antecipado voto, senadores avaliam que ele deve atuar para unificar o PL no “não”.

Ainda no campo da direita, o União Brasil também permanece sem posições consolidadas. No Republicanos, há expectativa de que apenas Mecias de Jesus esteja fechado com o governo. O advogado-geral da União conta, além de parlamentares governistas, com o apoio do ministro do STF André Mendonça em busca de votos.

Indicado à Corte por Jair Bolsonaro, Mendonça elogiou a indicação de Messias e disse que vai ajudar no “diálogo republicano” com os parlamentares. A indicação de Messias chegará à CCJ em um ambiente já tensionado pela condução política do Planalto, que não consultou Alcolumbre na reta final da decisão. Nas palavras de aliados, o presidente da Casa se sentiu “escanteado” do processo.

Mesmo que seja rejeitado na CCJ, a indicação vai ao plenário, que dá a palavra final sobre a escolha. Uma eventual negativa, no entanto, seria interpretada como um sinal de dificuldades adicionais na próxima etapa do processo.

*SAIBA

Messias pode ser convocado para CPMI

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que investiga fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas do INSS, vai pautar amanhã a votação do pedido de convocação de Jorge Messias.

Ele ainda precisa passar por uma sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado para que seu nome seja aprovado. Antes disso, contudo, Lula precisa enviar uma mensagem à Casa formalizando a indicação.

Messias publicou uma carta direcionada ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Na mensagem, Messias afirma sentir-se no dever de se oferecer ao “escrutínio constitucional” de Alcolumbre e menciona que juntos, eles sempre poderão aprofundar o diálogo.

Fonte: Daniel Pedra/Correio do Estado

Projeto de autoria de Lígia Borges institui dia de agentes de forças de segurança em Amambai

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A vereadora Lígia Borges (PP). Objetivo do projeto é prestar homenagem aos profissionais da área de segurança pública que, segundo ela, atuam com dedicação para garantir a segurança e o bem-estar da população amambaiense. (Foto: Assessoria)

Vilson Nascimento

Um projeto de lei de autoria da vereadora Lígia Borges (PP) em trâmite na Câmara Municipal institui o Dia do Policial Penal, Dia do Policial Civil, Dia do Policial Militar e Dia do Bombeiro Militar, em Amambai.

O Projeto de Lei CM número 17 de 2025 garante também a inclusão dos dias destinados aos agentes das forças de segurança acima no calendário oficial anual de festividades e eventos do município.

Para a vereadora autora da proposição, Lígia Borges, que é formada em educação física com pós-graduação em educação especial e também é policial penal, a nova Lei é um reconhecimento do Poder Público Municipal ao trabalho desempenhado e a dedicação dos agentes das forças citadas acima, no sentido de garantir a lei e a ordem, proporcionando segurança e o bem-estar da população amambaiense no seu dia a dia.

“A Lei visa homenagear esses profissionais que integram as forças de segurança pública que atuam com dedicação em prol a nossa comunidade e a inclusão das datas no calendário oficial de comemorações do município garante que tais datas possam ser celebradas por meio de eventos públicos, campanhas educativas, homenagens e

ações de valorização dos profissionais da segurança pública”, destacou Lígia Borges ao agradecer os demais vereadores que compõe a atual legislatura na Câmara Municipal, em Amambai, por entenderem a importância da matéria apresentada por ela.

Veja abaixo o Projeto de Lei na íntegra

Projeto de autoria de Lígia Borges institui dia de agentes de forças de segurança em Amambai
Projeto de autoria de Lígia Borges institui dia de agentes de forças de segurança em Amambai
Projeto de autoria de Lígia Borges institui dia de agentes de forças de segurança em Amambai

Presidente da Câmara vereador Darci prestigia posse de novo juiz em Amambai

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O presidente da Câmara, vereador Darci (2º d), a vereadora Suzana Ulisses, a cabo Mariana da Polícia Militar Ambiental e o prefeito de Amambai, Sérgio Barbosa, com juiz, Dr. Renan da Silva Pinto (centro), novo titular da Vara Criminal, em Amambai. (Foto: Assessoria)

Vilson Nascimento

O presidente da Câmara Municipal local, vereador Darci José da Silva (PSD) ao lado da vereadora Suzana Ulisses (PSDB) e do prefeito do município, Sérgio Barbosa (MDB) prestigiou nessa segunda-feira, dia 24 de novembro, a posse de um novo juiz, em Amambai.

O magistrado, Dr. Renan da Silva Pinto, assumiu como juiz titular da Vara Criminal da Comarca de Amambai, que atualmente conta com três varas.

“Foi um momento importante para marcar essa transição no Judiciário local, reforçando o compromisso com um trabalho sério e contínuo em nossa cidade”, disse o presidente da Câmara, vereador Darci ao ressaltar que o trabalho, cada um dentro de suas atribuições legais, mas de forma harmônica entre os poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário é de fundamental importância para o desenvolvimento do município e promover o bem-estar social na comunidade.

Quarta-feira será de calor intenso e poucas nuvens em MS

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Céu claro nesta manhã em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

A quarta-feira deve ser marcada por tempo firme na maior parte de Mato Grosso do Sul, com predominância de sol e variação de nebulosidade. O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) aponta temperaturas elevadas em praticamente todas as regiões e possibilidade de pancadas isoladas apenas em áreas onde a umidade se mantém um pouco mais alta.

Campo Grande deve ter uma quarta-feira de calor típico pré-verão, variando de 23ºC a 34ºC, sob céu parcialmente nublado. Na região de Dourados, a mínima prevista é de 20ºC e a máxima chega a 33ºC, seguindo o mesmo padrão de sol forte e alguns intervalos de nebulosidade.

O calor mais intenso fica concentrado no Pantanal. Em Corumbá, a máxima prevista chega a 39ºC, enquanto Porto Murtinho deve registrar até 36ºC. Em Aquidauana, os termômetros variam entre 24ºC e 37ºC, reforçando o padrão quente e seco.

Na região norte, Coxim deve ter mínima de 24ºC e máxima de 35ºC, com períodos de céu parcialmente nublado. Em Camapuã, a previsão é de 22ºC a 34ºC, também com sol predominante.

No leste, temperaturas mais amenas surgem em Paranaíba e Três Lagoas, ambas com máximas próximas de 33ºC. O tempo permanece estável, com poucas nuvens e baixa chance de chuva.

No sul do Estado, Iguatemi tem uma das menores mínimas, 19ºC, com máxima de 33ºC, enquanto Ponta Porã vai de 20ºC a 31ºC, ambas com predomínio de sol. Em Anaurilândia, a variação fica entre 21ºC e 33ºC.

Fonte: Gabriel Neris/Campo Grande News

O Dia do Senhor – Por Eloir Vieira

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“Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação e destruir os pecadores dela” (Is 13.9).

O Dia do Senhor, está perto! Um tempo de devastação, destruição e dor: “Uivai, porque o Dia do SENHOR está perto; vem do Todo-Poderoso como assolação. Pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará. E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão como a mulher parturiente; cada um se espantará do seu próximo; o seu rosto será rosto flamejante” (Is 13.6-8).

Os pecadores que sofrerão este castigo, são os que rejeitarem Jesus Cristo, continuando condenados, que é a condição do ser humano desde que entrou o pecado no mundo! O Dia do Senhor, será o Dia do Juízo contra os pecadores que não creram, e ímpios que não se arrependeram, que se apostataram da fé, tornando-se inimigos de Deus: “Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios” (2ªPe 3.7).

A vontade de Deus é que todos creiam, se arrependam e temam a Deus, e recebam na sua vida o Cristo Salvador: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2ªPe 3.9). “Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus” (Mt 4.17).

Deus não está demorando para cumprir a sua Palavra, mas está dando tempo para que as pessoas conheçam a verdade, se arrependam e se salvem: Lembrando que o tempo de Deus e o tempo dos homens, são diferentes: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2ªPe 3.8). Sejamos firmes e constantes na fé: “Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz” (2ªPe 3.14).

Tudo o que o homem construiu e produziu, se queimará no fogo: “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?” (2ªPe 3.11,12).

Se crermos em Jesus Cristo e confiarmos nas suas promessas, viveremos em paz com Deus, aqui na terra e por toda a eternidade: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2ªPe 3.13). “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).

Se hoje, arrependidos entregarmos a nossa vida ao Senhor Jesus, os nossos pecados serão apagados: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30). Deus é longânimo em perdoar: “Tornará a apiedar-se de nós, subjugará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7.19). Creia! Seja salvo!

Engavetamento causado por carreta sem freio bloqueou trecho da BR-163, entre Eldorado e Itaquiraí

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Foto: Reprodução

Um engavetamento envolvendo quatro carretas e uma caminhonete bloqueou a BR-163, entre Eldorado e Itaquiraí, a 405 quilômetros de Campo Grande, na terça-feira (25). O acidente ocorreu quando uma carreta carregada com cana perdeu os freios em um trecho de descida.O condutor da carreta que perdeu os freios sofreu ferimentos graves. Dois motoristas tiveram lesões moderadas, e oito pessoas saíram ilesas. O congestionamento atingiu 5 quilômetros nos dois sentidos. A pista permanece totalmente bloqueada, sem previsão de liberação.

O caminhoneiro José Augusto Fialkowski relatou ao Campo Grande News que a carreta desgovernada bateu primeiro na lateral de um veículo que seguia no sentido contrário. A carreta retornou para a pista, atingiu a traseira de outra e saiu para o barranco ao lado da rodovia. “A carroceria tombou sobre uma caminhonete [Chevrolet] S10 parada na fila, cujo motorista conseguiu saltar do veículo segundos antes do impacto”.

Ainda segundo a testemunha, o condutor da carreta que perdeu os freios sofreu ferimentos graves e foi levado ao hospital de Itaquiraí. Dois motoristas tiveram lesões moderadas e receberam atendimento das equipes de resgate da concessionária Motiva, antiga CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias). Outras oito pessoas que estavam nos veículos envolvidos saíram ilesas.

Motoristas que seguiam para Campo Grande informaram que o congestionamento chegou a 5 quilômetros nos dois sentidos. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) permanece no local para controlar o fluxo e realizar os procedimentos necessários.

Procurada pela reportagem, a concessionária Motiva afirmou que mobilizou equipes de operação e resgate para orientar o tráfego e prestar apoio aos envolvidos. A pista segue totalmente bloqueada no trecho, e ainda não há previsão de liberação.

Vídeo: Reprodução/Campo Grande News

Fonte: Gustavo Bonotto/Campo Grande News

Brasil perde 6 mil piscinas de água tratada por dia, diz estudo

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Foto: © MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

O Brasil desperdiça diariamente o equivalente a 6.346 piscinas olímpicas de água tratada antes que ela chegue às torneiras. O cálculo faz parte do Estudo de Perdas de Água 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados. 

O levantamento usa dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SINISA, base 2023) e mostra que o país perdeu 5,8 bilhões de metros cúbicos de água tratada em um ano, volume suficiente para abastecer cerca de 50 milhões de pessoas.

As perdas totais representam 40,31% da água produzida, porcentagem acima da meta de 25% definida pela Portaria 490/2021, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

As regiões Norte (49,78%) e Nordeste (46,25%) registram os piores índices. Estados como Alagoas (69,86%), Roraima (62,51%) e Acre (62,25%) desperdiçam mais da metade da água distribuída. Já Goiás (25,68%), Distrito Federal (31,46%) e São Paulo (32,66%) têm os melhores indicadores.

É considerada perda de água aquela que ocorre por causa de vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Segundo o estudo, somente as perdas físicas — sobretudo vazamentos — ultrapassam 3 bilhões de metros cúbicos por ano. Esse volume seria capaz de garantir água às 17,2 milhões de pessoas que vivem em comunidades vulneráveis por quase dois anos.

As perdas também geram custos adicionais para o sistema, segundo o estudo: maior gasto com químicos, energia, manutenção, uso excessivo de infraestrutura e captação desnecessária em mananciais já pressionados pelas mudanças climáticas.

O impacto ambiental é direto. A necessidade de captar mais água do que a demanda real aumenta a pressão sobre rios, reduz a disponibilidade hídrica e amplia os custos de mitigação. Em um país que já enfrenta secas prolongadas, calor extremo e alteração no regime de chuvas, a tendência é de agravamento. O estudo lembra que cerca de 34 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água tratada.

“Ainda vemos um progresso tímido nos índices de redução de perdas de água, enquanto milhões de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade à água potável, fundamental para uma vida digna. Perdemos diariamente mais de 6,3 mil piscinas de água potável, um exemplo alarmante de ineficiência”, diz Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil.

“Eventos como secas intensas, alterações nas chuvas e calor extremo têm agravado a escassez hídrica, afetando nossos rios e desafiando a capacidade do país em garantir o fornecimento de água para todos. Investir na redução de perdas e na modernização da infraestrutura não é apenas necessário, mas urgente”, complementa.

As discrepâncias regionais mostram que os piores indicadores estão nos locais com menor capacidade de investimento e maior vulnerabilidade institucional. Para os autores, reduzir perdas é também uma estratégia de adaptação climática, essencial no cenário discutido durante a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Segundo o estudo, se o Brasil reduzisse o índice atual para os 25% previstos pela regulação, economizaria 1,9 bilhão de m³ de água — volume equivalente ao consumo de 31 milhões de pessoas em um ano. O ganho econômico estimado é de R$ 17 bilhões até 2033, valor que aumentaria a resiliência dos municípios e ampliaria a oferta de água em meio ao avanço das mudanças climáticas.

Fonte: Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil

MS: Caminhão carregado com cocaína é apreendido na BR-060, entre Jaraguari e Bandeirantes

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Foto: Divulgação

Uma operação coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/MS) resultou, na tarde de terça-feira (25/11), na apreensão de um caminhão equipado com fundo falso e carregado com 454 kg de cocaína. A abordagem ocorreu na BR-060, entre Jaraguari e Bandeirantes.

O ponto de fiscalização fazia parte de um esforço concentrado baseado em levantamentos de inteligência, que apontavam a rota como corredor estratégico utilizado por organizações criminosas para o transporte de drogas e armas provenientes do norte do Estado — principalmente da divisa com Mato Grosso — com destino ao Centro-Sul do país.

Durante a operação, diversos veículos foram abordados. Entre eles, um caminhão com placas aparentes de outro estado, cujo condutor apresentou respostas contraditórias sobre origem, destino, locais de parada e motivo da viagem.

O motorista, que teve seu nome preservado pelas autoridades, também admitiu possuir antecedente criminal por porte ilegal de arma de fogo, o que elevou o nível de suspeita.

Diante das inconsistências, os integrantes da força-tarefa decidiram realizar uma inspeção minuciosa no veículo, momento em que localizaram um compartimento oculto (fundo falso) contendo diversos tabletes de cocaína.

Fonte: Dourados News

Amambai: BPMRv apreende mais de 11 kg de haxixe marroquino durante fiscalização na MS-289

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Foto: Divulgação BPMRv

Na tarde desta terça-feira (25/11), durante fiscalização de trânsito e policiamento ostensivo na rodovia MS-289, entre os municípios de Coronel Sapucaia e Amambai, a equipe do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) realizou uma apreensão significativa de haxixe marroquino, resultando na detenção de quatro envolvidos.

A ação teve início após a abordagem de uma motocicleta estrangeira, cujas ocupantes demonstraram nervosismo incomum. Minutos depois, outras duas motocicletas foram paradas, e os condutores também apresentaram comportamento suspeito.

Durante a vistoria, os policiais perceberam forte odor de entorpecente, localizando tabletes de haxixe marroquino escondidos em compartimentos ocultos adaptados sob os bancos dos veículos.

No total, foram apreendidos 4,3 kg de haxixe na primeira motocicleta e 7 kg na segunda, totalizando mais de 11 kg da droga. A equipe constatou ainda que os quatro envolvidos haviam mantido contato pouco antes da abordagem, reforçando a suspeita de atuação conjunta no transporte da substância.

Os autores e o entorpecente foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Amambai para as providências legais.

O valor estimado da droga é de R$ 770.000,00, resultando em um prejuízo total de R$ 795.000,00 ao crime, considerando também o valor dos veículos utilizados.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social – BPMRv/PMMS

Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal

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Fotos: Ascom/PMA

Atendimentos médicos e odontológicos, e a distribuição de cestas básicas, roupas, kits de higiene e brinquedos são algumas das iniciativas promovidas pelo Governo de Mato Grosso do Sul nas comunidades ribeirinhas do Pantanal através da Expedição de Educação Ambiental no Pantanal, realizada pela PMA (Polícia Militar Ambiental). Em 2025 a ação chega a sua 10ª edição, levando conhecimento, serviços essenciais e inclusão social às comunidades mais remotas do bioma.

Neste ano a iniciativa aconteceu entre os dias 11 e 21 de novembro. O momento mais emblemático ocorreu em Albuquerque com a entrega de uma cadeira de rodas motorizada ao menino Igor, gesto que sintetiza o caráter humano e comunitário da expedição. A etapa terrestre, entre os dias 11 e 15, percorreu Porto da Manga, Distrito de Albuquerque e Porto Esperança.

Já do dia 16 em diante a operação seguiu pelo rio Paraguai, passando por Jatobazinho, Paraguai Mirim, São Lourenço e pela Aldeia Uberaba, onde funciona a Escola Estadual Indígena que marcou o ponto final da missão. A vacinação antirrábica de cães e gatos foi incorporada às atividades neste ano, contribuindo para a prevenção de zoonoses nas comunidades visitadas.

Em cada parada, o Projeto Florestinha também promoveu atividades lúdicas, teatro de fantoches, palestras e jogos didáticos sobre proteção da fauna, preservação das águas, pesca legal, piracema e prevenção de incêndios florestais. Outras ações da expedição envolvem orientações sobre manejo responsável dos recursos naturais.

A 2ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de Corumbá é quem conduz a logística e a programação pedagógica da expedição, que também conta com reforço de policiais de outras subunidades do 1º Batalhão.

Considerada uma das maiores iniciativas socioambientais contínuas do país, a expedição foi criada em 2016 com apenas uma embarcação, a operação se transformou em um movimento estruturado, com três barcos do tipo hotel, equipes multidisciplinares, voluntários e policiais ambientais preparados para atender comunidades ribeirinhas, assentamentos rurais e aldeias indígenas ao longo do rio Paraguai, mesmo em condições climáticas adversas.

A edição de 2025 reúne uma ampla rede de parceiros, fortalecida ao longo dos últimos dez anos: CACTVS e Agraer, Ministério Público do Trabalho, IASB, GPA, ECOA, Chalana Esperança, Unicesumar, voluntários da PMA, União BR, Defesa Civil, SOS Pantanal e Fundação de Meio Ambiente do Pantanal.

A articulação interinstitucional amplia o alcance das ações e reforça o compromisso com a conservação do Pantanal e o desenvolvimento sustentável das famílias pantaneiras.

A Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) também integra a ação, a acompanhando através do tenente-coronel QOPM Cleiton da Silva, assessor de Polícia Militar Ambiental na pasta, reforçando a integração do Governo do Estado na promoção de educação ambiental e cidadania no território pantaneiro.

“Essa expedição representa um instrumento essencial de educação ambiental, aproximação comunitária e valorização do bioma. Ao apoiar a iniciativa e acompanhar de perto suas atividades, o Governo do Estado reforça a importância de políticas continuadas que fortaleçam a consciência ambiental, respeitem culturas tradicionais e promovam a sustentabilidade nas áreas mais sensíveis do Pantanal sul-mato-grossense”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal
Há uma década, expedição da PMA leva inclusão social às comunidades mais remotas do Pantanal

Fonte: Marcelo Armôa, Comunicação Semadesc
*com informações da PMA

RNDS: Mato Grosso do Sul fortalece alinhamento com agenda nacional de dados em saúde

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Fotos: Ascom/SES

Antes que os sistemas de saúde conversem entre si, há um extenso trabalho de organização, padronização e alinhamento entre estados, municípios e o Ministério da Saúde. É nesse contexto que Mato Grosso do Sul participa da 3ª Oficina do Projeto de Federalização da RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde), realizada ontem (25) e hoje (26) no Rio de Janeiro/RJ.

A atividade integra a etapa estadual do projeto e é promovida pelo Ministério da Saúde, por meio da Seidigi (Secretaria de Informação e Saúde Digital), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, com apoio do Haoc (Hospital Alemão Oswaldo Cruz), Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

RNDS: Mato Grosso do Sul fortalece alinhamento com agenda nacional de dados em saúde

Dedicada ao eixo Informação e Informática, a terceira oficina reunirá representantes da SES/MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) e de outros estados para aprofundar estratégias de integração e interoperabilidade dos dados em todo o SUS (Sistema Único de Saúde).

No Estado, esse processo ganhou novo impulso com a Resolução SES n. 495, de 11 de novembro de 2025, que instituiu o Grupo de Trabalho Estadual da Federalização da RNDS, responsável por acompanhar e propor ações alinhadas aos eixos temáticos do projeto.

A secretária adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, destaca que a participação de Mato Grosso do Sul reforça o compromisso do estado com a modernização da gestão.

“A transformação digital em saúde não é apenas tecnológica — ela exige planejamento, governança e integração. A federalização da RNDS fortalece a tomada de decisão, amplia a transparência e melhora a capacidade de resposta do SUS. Participar dessa oficina é fundamental para que Mato Grosso do Sul avance de forma estruturada e alinhada às diretrizes nacionais”, afirma.

Para a superintendente de Saúde Digital da SES e responsável estadual pelo processo de federalização, Márcia Tomasi, a agenda representa um passo decisivo.

”Estamos avançando em uma pauta que exige organização, padronização e cooperação entre todas as esferas do SUS. A federalização representa uma virada de chave na forma como produzimos, compartilhamos e utilizamos informações, garantindo mais segurança, eficiência e continuidade do cuidado para a população”, destacou.

O projeto nacional prevê a atuação dos estados em quatro eixos — institucional, governança, informação e informática, e comunicação. As primeiras oficinas, realizadas em Brasília/DF e João Pessoa/PB, discutiram os domínios Institucional e Governança. A próxima etapa está prevista para fevereiro de 2026, no Pará.

Segundo o consultor técnico do DataSUS (Departamento de Informação e Informática do SUS), Josélio Queiroz, o objetivo é harmonizar o fluxo de dados enviados ao Ministério da Saúde e ampliar sua disponibilização em tempo oportuno, com ações que vão além da tecnologia e envolvem alinhamento entre gestores.

A iniciativa deve aprimorar o atendimento à população, fortalecer a vigilância em saúde e ampliar o uso de evidências na formulação de políticas públicas.

O que é a RNDS

Oficializada pelo Decreto n. 12.560, de julho deste ano, a Rede Nacional de Dados em Saúde é a plataforma de interoperabilidade do Ministério da Saúde, criada para integrar sistemas, qualificar informações e ampliar o acesso a registros clínicos e administrativos em todo o país. Atualmente, reúne cerca de 2,4 bilhões de dados — incluindo exames, atendimentos, vacinas e prescrições — que, com a federalização, passam a ser centralizados em um único sistema e disponibilizados aos estados em tempo real.

A RNDS segue as diretrizes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), garantindo segurança, privacidade e uso adequado das informações, acessadas exclusivamente por profissionais autorizados.

A interoperabilidade permite que médicos e enfermeiros consultem o histórico clínico dos pacientes pelo SUS Digital Profissional, tornando o atendimento mais ágil e evitando exames duplicados. Gestores também utilizam dados agregados para monitorar e planejar políticas públicas, enquanto os cidadãos têm acesso aos próprios registros por meio do aplicativo Meu SUS Digital.

Ao integrar e organizar informações de forma padronizada, a RNDS impulsiona a transformação digital do SUS, melhora a comunicação entre serviços, otimiza recursos e fortalece a resposta a emergências em saúde.

RNDS: Mato Grosso do Sul fortalece alinhamento com agenda nacional de dados em saúde

Fonte: Kamilla Ratier, Comunicação SES

Imasul prorroga prazos para comprovação da logística reversa de embalagens em Mato Grosso do Sul

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Foto: Divulgação

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) publicou, nesta segunda-feira (24), a Portaria nº 1.658/2025, que redefine os prazos para a comprovação da logística reversa de embalagens em geral no Estado. A medida busca garantir maior organização às empresas obrigadas a apresentar informações sobre o cumprimento das metas ambientais previstas na legislação vigente.

De acordo com a Portaria, o prazo para envio da Justificativa de Não Enquadramento na Logística Reversa segue até 10 de dezembro de 2025, mediante preenchimento de formulário específico disponível no Sistema de Logística Reversa (SisRev), no endereço: https://sisrev.imasul.ms.gov.br/.

Já o Relatório Anual de Desempenho, documento que comprova os resultados obtidos pelas empresas na implementação da logística reversa de embalagens, deverá ser apresentado até 02 de fevereiro de 2026.

O Imasul reforça que todas as normas, orientações e procedimentos referentes ao sistema de logística reversa de embalagens em geral podem ser consultados no site institucional:
https://www.imasul.ms.gov.br/residuos-solidos/logistica-reversa/embalagens-em-geral/

A logística reversa é um instrumento fundamental da Política Nacional de Resíduos Sólidos, responsável por estimular a destinação ambientalmente adequada de materiais e reduzir impactos ao meio ambiente, fortalecendo a responsabilidade compartilhada entre empresas, consumidores e poder público.

Dúvidas técnicas devem ser encaminhadas ao e-mail oficial: [email protected].

Imasul prorroga prazos para comprovação da logística reversa de embalagens em Mato Grosso do Sul
Imasul prorroga prazos para comprovação da logística reversa de embalagens em Mato Grosso do Sul

Fonte: Comunicação Imasul

Lei que amplia isenção do Imposto de Renda será sancionada por Lula

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá sancionar nesta quarta-feira (26) a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil por mês e estabelece descontos para rendas de até R$ 7.350 mensais. Lei que amplia isenção do Imposto de Renda será sancionada por LulaLei que amplia isenção do Imposto de Renda será sancionada por Lula

Segundo o governo, cerca de 15 milhões de brasileiros vão deixar de pagar imposto de renda com a nova lei. A legislação também aumenta a taxação de altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais.

O evento será realizado no Palácio do Planalto, às 10h30. A equipe técnica do Ministério da Fazenda irá detalhar a medida para a imprensa. 

Mudanças 

Encaminhado pelo governo federal em março ao Congresso Nacional, o texto da lei foi aprovado em outubro pela Câmara dos Deputados e no início do mês pelo Senado

Atualmente, a isenção do IR alcança apenas quem ganha até R$ 3.076 (dois salários mínimos). A nova legislação isentará, a partir de janeiro do ano que vem, o imposto de renda sobre rendimentos mensais de até R$ 5 mil para pessoas físicas. 

Para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350, haverá uma redução parcial dos valores a serem pagos – quanto menos ganhar, maior a redução.  

Os contribuintes com rendimentos acima de R$ 7.350 não serão contemplados pela medida.  

Para compensar a perda de arrecadação com a isenção, o projeto prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para aqueles que recebem mais de R$ 600 mil por ano, o equivalente a R$ 50 mil por mês. O texto também estabelece a tributação para lucros e dividendos remetidos para o exterior com alíquota de 10%. 

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8

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Foto: Lyon Santos/ MDS

A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (26) a parcela de novembro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8.Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 683,28. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 18,65 milhões de famílias, com gasto de R$ 12,69 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam), um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Pagamento unificado

Os beneficiários de 735 cidades receberam o pagamento no último dia 14, independentemente do NIS. A medida beneficiou os moradores dos 497 municípios do Rio Grande do Sul e de todos os 22 municípios do Acre. Também foram beneficiadas cidades em sete estados: Rio Grande do Norte (147), Paraná (38), Sergipe (9), São Paulo (7), Piauí (6), Roraima (6) e Amazonas (3). Entre as cidades paranaenses com pagamento unificado, está Rio Bonito do Iguaçu, que teve 90% das construções destruídas por um tornado.

Essas localidades foram afetadas por chuvas ou por estiagens ou têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 2,42 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano. No entanto, a mudança só abrange as famílias que entraram na fase de transição desde junho. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em dezembro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Calendário Bolsa Família 2025 - novembro

Calendário Bolsa Família 2025 – novembro – Arte EBC

VIII Fórum do PNEFA marca nova etapa da pecuária após reconhecimento internacional da aftosa sem vacinação

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O VIII Fórum do Plano Estratégico do PNEFA (Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa) será realizado no dia 27 de novembro, a partir das 9h, no auditório da Casa Rural, em Campo Grande. O evento marca um momento histórico para a pecuária sul-mato-grossense, sendo o primeiro encontro após o reconhecimento internacional do Brasil como área livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) em maio deste ano.

Nesta edição, os debates vão abordar o novo status sanitário e a responsabilidade do produtor rural na manutenção das medidas de vigilância e biosseguridade, além de destacar as ações do Governo do Estado voltadas à abertura e consolidação de novos mercados para a carne bovina de Mato Grosso do Sul.

A programação inclui palestras com Daniel Ingold, diretor-presidente da Iagro, que falará sobre “Novo status sanitário e responsabilidades do produtor”; Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, com o tema “Do MS para o mundo: ações do Governo para acesso de novos mercados”; e Sueme Mori, diretora de Relações Internacionais da CNA, que abordará “Desafios e oportunidades geopolíticas para a carne do Brasil”.

De acordo com Fernanda Lopes de Oliveira, consultora técnica do Sistema Famasul e membro do Comitê Gestor Estadual do PNEFA, o evento será um momento para dar continuidade no fortalecimento das ações de vigilância e educação sanitária.

“O Fórum do PNEFA sempre foi um espaço de atualização técnica e de integração entre os participantes que atuam na defesa agropecuária. Agora, com o reconhecimento internacional da aftosa sem vacinação, ele ganha ainda mais importância, pois reforça o compromisso de todos os elos da cadeia produtiva em manter o status sanitário conquistado e ampliar a credibilidade do nosso rebanho nos mercados mundiais”.

O reconhecimento da OMSA, recebido em Paris, colocou o Brasil e, consequentemente, Mato Grosso do Sul, em um novo patamar de competitividade e valorização da carne bovina, abrindo portas para mercados mais exigentes e agregando valor aos produtos de origem animal.

“O PNEFA permanece como a principal referência técnica e estratégica para garantir a manutenção do status sanitário. O programa orienta ações permanentes de vigilância, capacitação e resposta rápida, assegurando a credibilidade conquistada pelo setor junto a parceiros comerciais e a sociedade”, afirma Fernanda Oliveira.

A atuação conjunta entre Famasul, Senar/MS e Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) é fundamental para consolidar esse resultado. Enquanto a Iagro conduz a defesa sanitária e o controle zoossanitário no estado, a Famasul mobiliza e representa os produtores rurais, participando das decisões estratégicas sobre sanidade animal. Já o Senar/MS atua com educação sanitária e capacitação técnica, levando conhecimento ao campo e disseminando boas práticas de manejo e biosseguridade.

O Fórum tem caráter técnico e educativo, sendo aberto a todos os profissionais e instituições que atuam direta ou indiretamente com sanidade animal e pecuária. Devem participar produtores rurais, técnicos, instrutores do Senar/MS, dirigentes de Sindicatos, gestores da Iagro e do Mapa, médicos-veterinários, zootecnistas, estudantes e representantes de associações e cooperativas.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link clicando AQUI

Retrospectiva da febre aftosa no Brasil

O combate à febre aftosa tem mais de um século de história no país. Desde o primeiro registro da doença em 1895, o Brasil evoluiu em organização e tecnologia, com a criação de programas, centros de pesquisa e legislações voltadas ao controle sanitário. Em 2006, ocorreu o último foco registrado da doença, em Mato Grosso do Sul, e, desde então, o estado tem se destacado nas ações de vigilância e transparência.

Em 2022, foi realizada a última etapa de vacinação contra a febre aftosa no estado, e, em 2023, a Iagro publicou a portaria que proibiu o uso de vacinas, consolidando o novo cenário sanitário. O reconhecimento nacional de 2024 pelo Mapa, seguido da certificação internacional pela OMSA em 2025, coroou décadas de trabalho conjunto entre instituições públicas, privadas e o produtor rural.

Hoje, o Brasil é país livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de um esforço que une conhecimento técnico, gestão eficiente e compromisso coletivo com a sanidade animal.

Cultura do alho ganha zoneamento de risco climático

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Foto: Anapa

O alho é a mais nova hortaliça contemplada no Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), que estabelece as regiões de produção e épocas de plantio mais favoráveis para o cultivo no território brasileiro, com base nas probabilidades ou risco de perda de produção causada por eventos meteorológicos adversos. 

As portarias foram publicadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (25). Os estudos foram elaborados por pesquisadores da Embrapa Hortaliças, em conjunto com associações de produtores e instituições de ensino e de pesquisa agropecuária. 

O zoneamento funciona como um instrumento de gestão de risco climático e, no caso do alho, abrange as regiões tropicais e subtropicais do país, com o propósito de orientar produtores, agentes financeiros e seguradoras. A implantação da lavoura fora dos períodos indicados está sujeita a elevada probabilidade de perdas. 

O objetivo do zoneamento para a cultura do alho foi identificar as áreas de menor risco climático e definir os melhores períodos de plantio no Brasil, visando reduzir perdas de produção e obter melhores rendimentos. O pesquisador Marcos Braga, responsável técnico pelos estudos, assinala que o Zarc avalia exclusivamente riscos agroclimáticos, portanto, parte-se do pressuposto de que todas as outras necessidades da cultura serão atendidas com um adequado manejo agronômico. 

ALHO EM CLIMA TROPICAL E SUBTROPICAL 

Os estudos consideraram as cultivares de alho nobre, que representam a maior parte da produção nacional que chega aos mercados, pois alcançam maior valor comercial e atendem melhor às exigências do consumidor em termos de qualidade de bulbo. Na opinião do pesquisador Francisco Vilela,? membro da equipe Zarc Alho,? a subdivisão do zoneamento em duas regiões, em função do clima tropical ou subtropical, é o aspecto mais relevante porque, apesar das variedades serem as mesmas, as épocas de plantio e os sistemas de produção apresentam diferenças importantes.  

PRINCIPAIS RISCOS CLIMÁTICOS PARA O ALHO 

Como o alho é uma espécie originária do continente asiático, em regiões de clima frio, para a cultura ter um bom desenvolvimento e alta produtividade no Brasil é indispensável que as regiões e épocas de produção atendam a certas condições de temperatura e fotoperíodo – referente ao número de horas de ?luz?? ?por dia. 

As cultivares de alho nobre são originárias do sul do Brasil e requerem mais de 13 horas diárias de luz e temperaturas diárias mais baixas, entre 13 e 18ºC, para formação de bulbos de bom tamanho e valor comercial. Cultivares mais precoces respondem ao estímulo de dias mais curtos, enquanto materiais tardios como os alhos nobres dependem de dias mais longos para conseguir formar bulbos. “Quando o número de horas de luz fica abaixo do mínimo exigido pela cultivar ocorre somente o crescimento vegetativo da planta”, explica Braga. 

Em relação à temperatura, o alho exige temperaturas amenas (18º a 20ºC) na fase inicial do ciclo, temperaturas mais baixas (10º a 15ºC) durante as fases vegetativa e de bulbificação, e temperaturas mais elevadas (20º a 25ºC) no período de maturação. Segundo o pesquisador, o acúmulo de horas de frio é fundamental para a resposta do alho ao fotoperíodo, resultando em boa formação dos bulbos de alho e para a produtividade da lavoura.  

Assim, alguns limiares de temperatura foram utilizados na avaliação de riscos para a cultura. Em condições subtropicais, a temperatura média deve ser menor que 14ºC e a temperatura máxima não pode ultrapassar 31ºC no período que se estende do plantio até o início da bulbificação das plantas. Já em condições tropicais, a temperatura média não pode ser superior a 12ºC nem a máxima acima de 32ºC. Esses parâmetros apresentaram bom desempenho como delimitadores do desempenho da cultura em diversos locais de produção conhecidos.  

Um critério auxiliar adotado no zoneamento desta cultura é a altitude, pois é um fator relevante para as condições térmicas que afetam a produção de alho nobre em produtividade e qualidade. Em regiões subtropicais, a altitude mínima para estabelecer os cultivos deve estar acima de 600 metros, enquanto em locais tropicais fica acima de 750 metros.  

A PRÁTICA DA VERNALIZAÇÃO 

É indispensável que o alho nobre passe pelo processo de vernalização, tratamento de frio do alho semente pré-plantio, antes da implantação da lavoura para garantir uma boa produção independentemente das condições climáticas futuras. O pesquisador Francisco Vilela explica que a vernalização dos bulbos é capaz de tornar a planta menos exigente em fotoperíodo e em temperatura?s baixas?, permitindo formação de bulbos em locais que não possuem as condições climáticas ideais para determinada cultivar.  

“O processo de vernalização do alho-semente em câmara frigorífica ocorre ?em ?faixa?s? de temperatura?s positivas? entre 3ºC a 5ºC ou negativas entre -1 a -3ºC e umidade relativa do ar de 65 a 70%, dependendo do sistema de produção adotado e níveis de produtividade almejados pelo produtor. Essa técnica permitiu ampliar as regiões e as épocas de cultivo das cultivares de alho nobre, anteriormente restritas ao Sul do Brasil”, esclarece o pesquisador, ao contar que hoje as cultivares de alho nobre têm sido plantadas, com vernalização, desde o centro-norte do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e regiões de altitude do norte da Bahia e da Chapada Diamantina.  

Vilela conta que a vernalização do alho-semente antes do plantio é uma exigência nas áreas de clima tropical. Já nas regiões subtropicais, como o sul do país, a prática pode ser dispensável, muito embora tenha sido feita por segurança em função das mudanças climáticas. “Essas variações das formas de produção do alho são peculiares do Brasil. Em outros países, o processo é muito mais homogêneo”, observa o pesquisador.  

DISPONIBILIDADE DE ÁGUA

O cultivo do alho em sistemas de produção não irrigados, ou seja, de sequeiro, apresenta risco elevado de perdas por déficit hídrico.  

Com um sistema radicular superficial, o alho é uma planta bastante sensível à falta de água. Contudo, irrigação em excesso também pode prejudicar a produtividade e a qualidade do alho, notadamente em solos com problemas de drenagem. Assim, irrigar no momento correto e na quantidade adequada é decisivo para a obtenção de altas produtividades e a qualidade do produto.  

Em relação à necessidade hídrica da cultura, estima-se que varia de 400 mm a 850 mm, dependendo das condições climáticas e do ciclo de produção. Portanto, como o alho é uma cultura muito exigente em água durante o seu ciclo produtivo, os cultivos comerciais são irrigados, p?rincipalmente com sistemas por? aspersão, sejam convencionais ou mecanizados.  

“Mesmo nas regiões subtropicais do país, mais frias, alguns poucos locais suportariam o cultivo dependente de chuvas, porém com baixa janela de plantio e alto grau de risco de perdas. Assim, para todo o Brasil foi considerado somente o cultivo do alho em sistema de produção irrigado”, assinala Braga.  

OUTROS RISCOS ASSOCIADOS AO ALHO 

O cultivo do alho não deve ser realizado em áreas onde já tenha sido identificada a ocorrência de podridão branca (Stromatinia cepivora Berk. sin. Sclerotium cepivorum), pois é o risco de perdas elevadas e inviabilização da colheita é muito alto. “Esse fungo pode causar danos em todas as fases de crescimento da planta e seu desenvolvimento é favorecido por temperaturas de 10 a 20°C”, explica Braga. O patógeno pode sobreviver por longos períodos no solo e não há medidas efetivas de controle da doença. Ou seja, a ocorrência da doença em locais de cultivo inviabiliza a produção naquele local. 

CONSULTA AO ZARC 

As datas de plantio estipuladas para o cultivo de alho nobre no Zarc devem ser seguidas pelos produtores que desejam acessar o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR).  “A função do zoneamento não é colocar entraves aos produtores, mas sim oferecer a eles a garantia de recebimento do valor segurado”, analisa Braga. 

Os resultados do Zarc do alho foram disponibilizados pelo MAPA no Painel de Indicação de Riscos, nas portarias por Estado, e no aplicativo Zarc Plantio Certo (Android e IOS). 

Tecnologia amplia precisão da semeadura

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O uso de piloto automático garante o paralelismo entre as fileiras - Foto: USDA

A qualidade da semeadura influencia diretamente o desenvolvimento das lavouras e o uso dos insumos. Irregularidades na profundidade, falhas de distribuição ou excesso de sementes podem comprometer o potencial produtivo. Para reduzir perdas, tecnologias embarcadas nas plantadeiras permitem acompanhar a operação em tempo real e corrigir desvios ainda no campo.

Segundo profissionais da indústria, esses equipamentos deixaram de atuar apenas como distribuidores e passaram a fornecer dados sobre o comportamento da semeadura e seus efeitos na safra. “Hoje, a plantadeira vai muito além de um implemento de distribuição de sementes. Ela se tornou uma fonte de dados valiosa, capaz de mostrar com precisão o que acontece no solo e como isso influencia o resultado da safra”, afirma João Dombroski, coordenador de marketing de produto Massey Ferguson.

“O monitoramento da taxa de semente e da profundidade de deposição contribui para uma germinação mais uniforme e para o melhor aproveitamento dos insumos. Pelo monitor instalado dentro da cabine, o produtor consegue identificar se alguma linha está falhando ou semeando em profundidade diferente, podendo ajustar em tempo real e evitar perdas de produtividade”, detalha.

O uso de piloto automático garante o paralelismo entre as fileiras, enquanto sistemas de gerenciamento de frota avaliam o desempenho da máquina e ajudam a evitar paradas inesperadas. Especialistas ressaltam ainda práticas como revisar dosadores, acompanhar indicadores no monitor e manter sensores limpos, reforçando que a combinação de ajustes técnicos e tecnologia amplia a precisão do plantio e melhora o aproveitamento do solo.

Fiocruz inicia testes para tratamento da Atrofia Muscular Espinhal

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Foto: Rodrigo Méxas/Fiocruz

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciar testes clínicos em humanos do GB221, um produto de terapia gênica avançada voltado ao tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) Tipo 1 (SMA1), a forma mais grave da doença.Fiocruz inicia testes para tratamento da Atrofia Muscular EspinhalFiocruz inicia testes para tratamento da Atrofia Muscular Espinhal

O anúncio foi durante reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis) do governo federal, nesta segunda-feira (24), em São Paulo. Aprovado de forma ágil pela Anvisa em processo de análise prioritária, o estudo posiciona o Brasil na liderança do tema na América Latina. 

A terapia GB221 foi desenvolvida pela empresa norte-americana Gemma Biotherapeutics, Inc. (GEMMABio). A Fiocruz, além de participar do desenvolvimento clínico da terapia, firmou um acordo de transferência de tecnologia junto à empresa, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), abrindo caminho para que a produção nacional de uma terapia gênica seja realizada pela primeira vez.

A estratégia Fiocruz para Terapias Avançadas tem o objetivo de dotar o país das bases científico-tecnológicas, de produção e assistenciais necessárias à disponibilização de produtos no âmbito do Sistema Ùnico de Saúde (SUS). 

Com a iniciativa, o Ministério da Saúde (MS) avança no apoio nacional à pesquisa e o desenvolvimento de terapias gênicas, uma das fronteiras mais inovadoras da saúde pública de precisão, com foco no SUS. O projeto destinado ao desenvolvimento de terapias gênicas para doenças raras liderado pela Fiocruz já recebeu investimentos de R$ 122 milhões do Ministério da Saúde (MS). A Estratégia também conta com aporte financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que investiu recursos da ordem de R$ 50 milhões em infraestrutura de produção de terapias avançadas. 

Desde a produção da vacina para covid-19, Bio-Manguinhos/Fiocruz domina a tecnologia de vetores virais, usada para esta terapia gênica.

O projeto integra as iniciativas do Ministério da Saúde para fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) e, ao mesmo tempo, é parte do esforço de ampliação da Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras. Ao atuar nestas duas frentes, a iniciativa fortalece o SUS com um desenvolvimento tecnológico concreto, que pode superar os desafios impostos pelas novas tecnologias à sustentabilidade financeira da saúde pública.

“Como uma instituição que atua há 125 anos em defesa da vida, é emocionante para a Fiocruz colocar sua capacidade científica a serviço das crianças do nosso país. O estudo clínico que acaba de ser autorizado poderá transformar a vida de crianças com atrofia muscular espinhal de forma inédita a partir de técnicas de terapia gênica, um campo de ponta na ciência mundial”, afirmou o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.

A diretora de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, avaliou que essa parceria simboliza um passo decisivo para o país.

“A inclusão de terapias gênicas em nosso portfólio representa uma oportunidade única de fortalecer a soberania científica e tecnológica do Brasil. Atuamos sempre alinhados ao rigor regulatório e científico, porque sabemos que cada avanço representa esperança real para milhares de famílias brasileiras”.


Testes clínicos

Considerada rara e com manifestação ainda nos primeiros meses de vida, a AME Tipo 1 é causada por uma alteração no gene SMN1, responsável por produzir uma proteína essencial para o funcionamento dos neurônios relacionados ao movimento. A ausência dessa proteína provoca a perda progressiva da força muscular e pode comprometer a sobrevivência das crianças nos primeiros anos de vida. 

Nota de falecimento de Adaires Maria Dalberto Sebben

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Comunicamos com pesar o falecimento nessa terça-feira, dia 25 de novembro, no Hospital de Clinicas da Unicamp, em Campinas, São Paulo, de Adaires Maria Dalberto Sebben, de 82 anos.

Trasladado para Amambai, seu corpo foi velado no Memorial Primavera e o sepultamento aconteceu as 17h30 no Cemitério Municipal Santo Antônio.

Informou Pax Primavera- Fone: 3481-1887