2007-02-03 15:05:00
O estudante Rodrigo da Silva Souza, 10 anos, ainda em coma, em um hospital de Campo Grande, não corre mais risco de morte. O anúncio é do vereador José Odair Gallo, após conversa telefônica com o deputado Onevan de Matos, que acompanha os pais do menino, diariamente, na Capítal.
Na quarta-feira, houve a amputação de uma perna do estudante, em decorrência de uma fratura de tíbia, ocorrida em um acidente com uma moto Honda Titan, sexta-feira, 15h09, nas proximidades do Córrego do Touro e avenida Amambaí.
A família acusa a Santa Casa de cometimento de erro médico ou negligência médica. Segundo o irmão da vítima, Augusto de Souza, e os outros três irmãos, eles já esperavam por um telefonema do pai ou da mãe, para dar a notícia da morte, em decorrência de negligência médica ou erro médico.
O SOFRIMENTO
Rodrigo foi acidentado por volta de 15h09, quando entrou na frente da moto Honda Titan, 15h09, cujo motorista, segundo testemunhas, dirigia em alta velocidade, depois se evadiu do local, para escapar da ira da vizinhança. Ele deixou a carteira de motorista, em nome de Ulton da Veiga Souza, enquanto o Corpo de Bombeiros fazia a imobilização da perna e o encaminhamento para a Santa Casa.
Após ser atendido, com suspeita de fraturas na perna e no braço, segundo os familiares, a Santa Casa queria dar alta para o garoto, contra a vontade dos familiares, que acreditavam que Rodrigo não estava bem e queria que houvesse a transferência para Dourados ou Campo Grande.
De acordo com Augusto, um médico (que ele chamou de Mauro) teria atendido por telefone (de Dourados) decidiu dar alta, na segunda-feira, para os protestos da família.
Augusto disse que “o menino (Rodrigo) estava com dores, mas eles só colocaram uma tala, sem gesso e nas pernas dele havia bolhas, e ele gritava, enquanto funcionários do hospital diziam que ele só estava com manha”, declarou.
FEDENDO
Em casa, Rodrigo continuava sentindo dores e na terça-feira à noite, voltou para a Santa Casa, segundo o relato de seus irmãos. Rodrigo disse que é forte a lembrança “do forte odor da perna, que estava apodrecendo”.
Durante à noite/madrugada de terça-feira, houve a transferência para a Santa Casa de Campo Grande, onde houve a amputação da perna de Rodrigo, na quarta-feira.
PROVIDÊNCIAS
A família de Rodrigo só vai tomar providências quanto ao caso quando voltar a Naviraí. A abertura de um processo não está descartada.