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Homem é assassinado em Naviraí

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2007-04-15 06:16:00

O corpo de José Carlos da Silva de 38 anos, foi encontrado na manhã desta sexta-feira, em uma valeta da fazenda Tucura, a cerca de 50 quilômetros de Naviraí. A vítima, também conhecida como Pato Roco, morava em Fátima do Sul. Ele foi morto com dois tiros no tórax. Um funcionário que trabalhava com ele, depois de escapar dos assassindos, acionou a polícia. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal IML.

Segundo uma testemunha na noite de ontem (12), o condutor de um carro, que se se encontra desaparecido, teria discutido com os dois lavradores. Ao se e dirigirem para a cidade de Fátima do Sul, a testemunha e Carlos teriam parado para fazer suas necessidades, quando o condutor da camioneta branca efetuou três disparos. um dos tiros atingiu a costa e dois no peito da vítima.

O Serviço de Investigações Gerais de Naviraí (SIG) está investigando o caso.

Caarapó:Preso índio acusado de atear fogo na cunhada

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2007-04-15 06:04:00

Vilson Nascimento

Em uma ação conjunta as polícias Civil e Militar de Caarapó prenderam, nesse sábado, por tentativa de homicídio, o indígena Lídio Isnardi.

Ele é acusado de ter jogado álcool e ateado fogo na própria cunhada, uma adolescente de 18 anos, fato ocorrido na noite dessa sexta-feira, 13, em Caarapó. A vítima, Nicozalia Vieira, que estava gestante de dois meses, sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau em 40% do corpo e está internada.

Lídio Isnardi foi preso no interior da Aldeia Guyraroca, situada às margens da estrada vicinal que liga Caarapó a Fátima do Sul, a cerca de 31 quilômetros da cidade em Caarapó. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Caarapó onde foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e está preso na cadeia pública local à disposição da Justiça.

Gordinhos sofrem para encontrar roupas da moda

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2007-04-15 05:18:00

Vestir uma roupa que esteja na moda pode parecer fácil para aqueles que estão em forma, mas para quem está acima do peso, a briga não é somente com a balança. O mercado da moda aposta pouco em roupas para pessoas que estão fora dos padrões de magreza, mas nem por isso gostam de se vestir mal. Clientes não faltam. Pelo menos, é o que garante uma recente pesquisa do Ministério da Saúde, onde o Rio é apontado como líder entre as capitais com o maior percentual (48,3%) da população com sobrepeso.

A cantora Preta Gil, que foi a rainha da bateria da Mangueira este ano, já sentiu na pele a dificuldade de encontrar uma peça que se encaixasse no seu manequim. “Já vesti 46. Aí, a solução é muita costureira na veia”, brinca. Ela completa: “Obviamente, as lojas não estão acostumadas a ter roupas maiores. Vestindo 40 ou 42, você encontra roupa facilmente, mas de 44 pra lá, fica difícil”, declarou.

O problema, segundo ela, não é enfrentado somente pelas "gordinhas". “Problema com roupa, toda mulher tem. Estando ou não acima do peso. Conheço muita mulher magra que tem perna comprida e não encontra calça para usar.” A solução para Preta foi usar a criatividade. “Não adianta achar que você vai sair por aí vestido igual a todo mundo. Tem que ser criativo. Agora consigo comprar roupas de todos os estilistas que gosto”, disse a cantora.

A moda está tão ligada à boa forma que até virou tema do filme "O Diabo veste Prada", em que uma cruel editora interpretada pela veterana Meryl Streep faz questão de estar rodeada por profissionais bem vestidos, mas desde que vistam o tamanho 38.

A estilista Sabrina Toledo, de 28 anos, sabe bem a dor-de-cabeça que é achar roupas no tamanho 46. Ela própria vive essa rotina. Desapontada com o seu próprio mercado de trabalho, Sabrina lamenta a pouca oferta. “Roupa mais transada para gordinho não existe. Para comprar calça jeans, tenho que pedir o modelo masculino, porque é mais fácil encontrar uma numeração maior.” Sabrina reclama que as lojas não estão preparadas para atender quem está acima do peso. “Nas lojas de gente gorda não há roupas para jovens, só roupas para velhos. É como se gordo fosse velho”, lamenta.

Gordinha assumida, a administradora Ana Letícia Richard, de 28 anos, que faz parte de comunidades no site de relacionamento Orkut, como "Sou gorda sim e daí" e "Sou gorda, mas sou feliz", acha que o mercado de moda já foi pior. “Fui obesa a minha vida inteira. Visto 54 ou 56. Mas na minha adolescência era pior. Eu só encontrava aqueles conjuntos estampados horrorosos ou aquelas roupas muito escuras, com muito preto. Hoje, não é tudo que você encontra e não é tudo que fica bem, mas tem mais opção”, falou.

Letícia acha, no entanto, que os shoppings ainda oferecem poucas opções que caiam bem. “Moro em Nova Iguaçu e lá consigo achar uma roupa do mesmo modelo nos tamanhos 42 a 64. Mas, às vezes, vou a Petrópolis fazer compras”, disse. Ela aproveita e lembra que sapatos também são difíceis de encontrar. “É complicado achar sapato para pé gordo.”

Lojas têm pouca oferta de tamanhos maioresQuem vai às compras comprova a dificuldade. O básico até existe, mas quando a idéia é achar um modelito mais fashion, aí a coisa se complica. Poucas lojas investem em roupas com numeração acima do tamanho 44 e, aquelas que vendem, se arriscam pouco: geralmente optam pelos modelos tradicionais e têm poucas quantidades no estoque.

Na loja Oh, Boy!, a clientela é formada por jovens meninas em busca das últimas tendências da moda. Mas quem está acima do peso, pode sair frustrada de lá. A numeração vai de 34 a 42, mas pode variar. “Tem tamanho 34 que é bem pequeno e tem 42 que é muito grande. Mas calças, saias, bermudas e shorts daqui não cabem nas mais gordinhas. As blusinhas às vezes cabem”, afirma a vendedora Daniela Vasconcelos. Em alguns casos, a modelagem chega a ser tão pequena que até mesmo crianças conseguem comprar algum modelo, mas quem está acima do peso sofre. “As gordinhas sabem que aqui não há tamanhos grandes. A gente até fala para o pessoal do estilo, mas a procura não é tão grande, porque as pessoas já sabem que aqui a numeração é pequena." 

A timidez é outro fator que atrapalha na hora das compras. “Algumas pessoas se sentem constrangidas de perguntar se tem o seu tamanho. Na maioria das vezes, elas não perguntam se tem 46 ou 48, e sim até que tamanho tem”, diz Daniela. Outra vendedora da Oh, Boy!, Diana Castro, confirma: “Elas entram na loja, olham e dizem que aqui não tem roupa para elas. Tive uma cliente mais gordinha que gostava de tudo e nada cabia nela. Ela adorou uma bermuda e queria comprar mesmo sabendo que não dava nela. Falei que era besteira gastar dinheiro com uma roupa que ela não poderia usar”, lembra Diana.

No Cantão, o maior tamanho não passa de 44. A nova coleção apostou na modelagem mais "ampla", como diz a gerente Andréia Candal, mas não foi pensando na juventude que está acima do peso e sim nas tendências da moda. “A modelagem dessa estação acabou favorecendo as mais gordinhas, mas isso não foi de propósito. Temos poucas clientes gordinhas. Algumas tiveram neném recentemente, mas não são gordas. Estão apenas fora do peso”, diz Andréia.

A Triton tem algumas calças masculinas com numeração até 46, mas em pouca quantidade. Tamanho 48 nem pensar. A procura maior pela grife é de pessoas jovens e com corpos mais malhados. “A gente foca muito nas modelos, mas conseguimos atender algumas pessoas mais cheinhas. Trabalho aqui há três anos e nunca foi cogitado aumentar os tamanhos. Não sei se compensa financeiramente para empresa aumentar a numeração. Acho que em um ano, vendo, no máximo, 35 calças de tamanho 46”, estima o subgerente Rogério Balthazar.

 Gordinhos levam mais de um modelo para garantirMas o que muitos empresários não acreditam é que vender roupas para pessoas com sobrepeso pode virar um bom negócio. “Quando a pessoa gosta de um modelo, acaba levando três ou quatro calças para garantir, pois sabe que se for em outras lojas, não vai encontrar”, diz o subgerente da Triton.

Na estilosa e conceitual Cavalera, o vendedor André Luiz Santos afirma que “grande parte dos gordinhos é tímida” e argumenta que a venda de roupas com numeração grande não é um bom negócio. “A gente acumula no estoque o tamanho 44”, garante André. Seu colega de trabalho, Leonard Bernard, é outro que acredita que a população com sobrepeso tem vergonha de entrar na loja e perguntar se tem o seu tamanho de roupa. “Eles ficam constrangidos de perguntar se tem o tamanho tal. Além disso, é difícil para o gordinho achar roupa transada e que esteja na moda, então quando ele encontra, aproveita a oportunidade e compra logo várias”.

A Ellus e a Fórum, duas marcas tradicionais, apostam nos tamanhos maiores para atender a clientela que vai de adolescentes a adultos, mas quase sempre visando o tradicional. “Quem vem aqui, diz sempre que não achou roupa em lugar nenhum. Por isso, eles sempre levam três ou quatro peças de uma vez. O gordinho gosta do tradicional”, afirma a gerente da Ellus, Rosane Habib.

Os modelos tradicionais das calças masculinas da Fórum chegam até o tamanho 52. Já a modelagem feminina, chega até o 46. Às vezes, com um pouco de sorte, a cliente encontra uma ou outra peça 48. “Aqui a procura dos gordinhos é grande. Público tem, mas não é o que predomina. Os tamanhos que mais vendem são os menores. Para os gordinhos, calça básica vende muito. Temos até algumas mais modernas, mas são poucas. A gente não oferece nada que não favoreça. Queremos que o cliente se sinta bem”, fala a gerente Renata Abreu.

Segundo o gerente Marcos Albuquerque da Wöllner, é mais fácil vender tamanhos 48 ou 50 para jovens altos e fortes do que para pessoas com sobrepeso. “Os gordinhos já sabem as lojas onde comprar. Na nossa loja, os tamanhos que mais vendem são 40, 42 e 44. É a nossa maior quantidade de peças.” Para não perder clientes, há alguma coisa no tamanho 46 para as mulheres e 50 para os homens, mas não é muito. “Infelizmente, o comércio hoje não está podendo arriscar. Nos extremos, ou seja, nos tamanhos muito pequenos ou muito grandes, recebemos pouca coisa para vender. Então, costumamos ligar para os clientes e avisá-los. É comum um gordinho gostar de um modelo e levar todas as cores disponíveis, porque sabe que vai ter dificuldade de encontrar”, conta Marcos.

Na descolada Redley, os maiores tamanhos de roupa chegam a 46 para homens e 44 para mulheres. Mesmo assim, a intenção não é vestir pessoas com sobrepeso, mas deixar a roupa larga e o mais confortável possível para os clientes. “Nossa modelagem não é muito grande. Ainda mais se falando de roupa de surfe, que a pessoa normalmente usa maior, para ficar mais soltinha. Acho que deveríamos ter, pelo menos, o número 48”, opina a gerente Fernanda Marinheiro.

A Enjoy é uma exceção no mercado. A loja, no entanto, tem um estilo voltado para mulheres na faixa dos 30 anos. “Todas as peças vêm do tamanho PP ao GG. A numeração maior é a que acaba mais rápido. A procura é tão grande que pensamos em atrair um público mais jovem”, diz a vendedora Edvania Ramos.



Naviraí:Acadêmico cego da UEMS faz curso de informática

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2007-04-15 04:11:00

O acadêmico do 2° ano de Direito de Naviraí, José Aparecido Pereira, que é cego, iniciou nesse sábado (14) o curso para o uso do computador, oferecido por meio de uma parceria entre a universidade, a prefeitura de Naviraí e a Secretaria de Estado de Educação (SED).

Esta ação faz parte das políticas de inclusão que vem sendo reforçadas na UEMS a partir da criação da Assessoria de Apoio às Necessidades Educacionais Especiais, em 2006, sob a coordenação da professora Dra. Amélia Leite de Almeida.

O curso será ministrado pelas professoras Rute Soares de Castro Silva e Irene Quaresma Azevedo Viana, do Núcleo de Tecnologia e Educação (NTE/SED). José Aparecido será incluído digitalmente por meio do uso do Dosvox, um sistema para microcomputadores que se comunica com o usuário através de síntese de voz, em português. Ele nunca operou um computador e aguarda ansioso o início das aulas: “Agora terei mais independência para estudar e fazer minhas pesquisas”, diz.

Este programa conta com mais de dois mil usuários no país e permite aos deficientes visuais o benefício dos recursos que o computador pode oferecer. Com ele, o usuário tem acesso a editor, leitor e impressor/formatador de textos; impressor/formatador para Braille; diversos programas de uso geral para cego, como caderno de telefones, agenda de compromissos, calculadora, preenchedor de cheques, cronômetro, etc., jogos de caráter didático e lúdico; programas sonoros para acesso à internet, como correio eletrônico e a WWW; leitor de telas/janelas para Windows, entre outros.

SP terá esquema de saúde especial para visita do Papa

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2007-04-15 03:25:00

O Exército, em parceria com a Universidade de Taubaté (Unitau) e a Prefeitura de Aparecida, vai montar quatro postos de atendimento ambulatoriais durante a visita do Papa a Aparecida, localizada a 167 km de São Paulo. Nesta sexta-feira (13), foi realizada uma reunião na sede da Unitau para definir detalhes dos atendimentos. 

Segundo o Major José Mateus Teixeira Ribeiro, do comando da 12º Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel do Exército de Caçapava, responsável pela segurança da visita de Bento XVI a Aparecida, os postos atenderão casos que seriam encaminhados para o pronto socorro da cidade, como desmaios, quedas de pressão arterial ou mal-estares.

“Durante a vinda do Papa, esperamos a visita de 400 mil pessoas para a cidade de Aparecida, e por isso ficamos preocupados com o aumento na demanda de atendimentos médicos. A parceria com a Unitau e com a prefeitura vai possibilitar que os quatro postos montados atendam até 140 pessoas por hora”, explica o major.

Os ambulatórios já possuem lugares pré-definidos para serem instalados, mas de acordo com o Exército e com a reitoria da Unitau, o esquema de atendimentos será finalizado após reunião marcada para terça-feira (17).


 Atendimento do PapaEm Taubaté, o Hospital Regional de Taubaté terá uma estrutura de atendimento especial durante o final de semana da visita do Papa Bento XVI, na região do Vale do Paraíba. Será do hospital a responsabilidade de atendimento do Papa caso ele necessite de atenção médica na região do Vale do Paraíba.

Segundo a assessoria de imprensa da unidade, cerca de 130 profissionais, entre médicos plantonistas, equipes de especialistas e anestesistas, ficarão disponíveis para atender os romeiros e qualquer um dos 35 membros da comitiva papal e também o próprio pontífice. 

Apesar de contar com dois médicos em sua comitiva, caso Bento XVI precise de mais cuidados, ele será transportado de helicóptero para Taubaté e encaminhado a um andar reservado para seu atendimento.  Para evitar confusões, a diretoria do hospital terá duas estruturas preparadas: uma para a comitiva e outra para os romeiros.

Biffi comunica abertura de comunitárias em MS

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2007-04-15 03:22:00

O deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT/MS) comunicou na tarde desta quinta-feira (12) que o Ministério das Comunicações, em parceria com o Ministério das Minas e Energia e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, selecionou cinqüenta e uma instituições de seis estados brasileiros (ES, GO, MA, MG, MS e MT) que receberão, em breve, a implantação de rádio comunitária.

De acordo com o parlamentar, a ação integrada entre os ministérios das Comunicações e Minas e Energia visa a aceleração do desenvolvimento social e econômico de localidades situadas em comunidades quilombolas, indígenas e assentamentos rurais selecionados pelo mapeamento de cooperação técnica existente entre os dois ministérios e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Biffi explicou ainda que, após o encaminhamento de projetos feito pelo seu mandato aos órgãos federais, quinze instituições de dez municípios de Mato Grosso do Sul serão contempladas com uma rádio comunitária, o que, segundo ele, ajudarão a consolidar o acesso à informação no Estado.

"O acesso à informação permite que o sujeito social se transforme em cidadão, o que ajuda, consideravelmente, a solidificar cada vez mais a democracia em nosso país. Por isso, tenho articulado junto ao Ministério das Comunicações inúmeros projetos que visam a abertura de rádios comunitárias em nosso Estado", explicou Biffi.
Em Mato Grosso do Sul, as quinze localidades selecionadas pelo ministério foram: assentamentos Secador, Nova Conquista, Itamaraty I e II, em Ponta Porã; as aldeias Nandejara Pólo e T’eykuey, em Caarapó; assentamento Jibóia, em Sidrolândia; comunidade Quilombola Colônia São Miguel, em Maracaju; aldeia Porto Lindo, em Japorã; assentamento Lua Branca, em Itaquiraí; comunidade quilombola Furnas de Dionísio, em Jaraguari; aldeias Nhade Reo Arandu e Taquapery, em Coronel Sapucaia; assentamento Ladarense, em Ladário; e a aldeia do Cerrito, em Eldorado.

Motorista é preso com maconha

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2007-04-15 02:54:00

Um homem de 25 anos foi preso na região de Itaquiraí, quando tentava chegar com um carregamento de drogas até o Paraná.

Ângelo Bernardes da Costa foi abordado por policiais do Departamento de Operações de Fronteira quando conduzia o automóvel Fiat Uno (placas AET-9619, de Presidente Epitácio/SP), onde, durante vistoria, foram encontrados 24 tabletes de maconha no assento e encosto do banco traseiro. Pesada, a droga totalizou 27,5 kg.

Campeonato de Mundo Novo começa neste domingo

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2007-04-15 02:35:00

O campeonato amador de futebol de campo de Mundo Novo da primeira divisão, começa neste domingo com duas partidas. A rodada será aberta às 13h, com Telemaq/Mendonça x Bairro Fleck. Em seguida, no jogo de fundo (15h), haverá a partida Paraguai Cabeleireiro x Vila Nova/Universitário. A competição conta ainda com a Escolinha do Urso que folga na rodada inicial.

A Copa Pratik dará como pr~emio um um uniforme completo, o troféu, e R$ 200 para o time campeão. enquanto o vice-campeão terá direito ao troféu e mais R$ 200,00. Serão premiados ainda o goleiro menos vazado e o artilheiro.

Na primeira fase, os times jogam entre si. Os dois melhores decidirão o título em partida única. A realização é do departamento de esportes da prefeitura de Mundo Novo sob o comando de Neivaldo Queixada, com apoio da Pratik Esportes de Umuarama.

MEC quer usar currículo em eleição de diretor escolar

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2007-04-15 01:11:00

O Ministério da Educação (MEC) vai negociar com governadores e prefeitos uma proposta para regulamentar a escolha de diretores de escolas públicas do ensino básico (até o ensino médio) a partir dos currículos deles. A idéia é estabelecer critérios de mérito e desempenho para que os profissionais possam concorrer nas eleições diretas e, dessa forma, reduzir a influência dos políticos na vida dos estudantes e professores. Os “caciques” são responsáveis pela escolha de mais de 70% dos 200 mil diretores, segundo o governo.

Prevista no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) – o PAC da Educação -, a proposta de cobrar requisitos técnicos dos candidatos a diretores esbarra em três obstáculos: a deficiência dos currículos dos profissionais nos grotões; a importância política do cargo de diretor nas pequenas e médias cidades; e uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garante a exclusividade da escolha a estados e municípios.

Diante dessas barreiras, o governo descartou enviar ao Congresso um projeto de lei sobre o assunto.

Mas o MEC pretende usar as regras como contrapartida nas parcerias com estados e municípios em assistência técnica e recursos financeiros – à exceção das transferências de dinheiro estabelecidas pela Constituição, como as verbas do Fundeb.

“Transferências voluntárias e assistência técnicas poderão ser definidas para os sistemas e entes federados que assinarem o termo de compromisso (com a nova política de escolha de diretores)”, disse Arlindo Queiróz, coordenador dos Sistemas de Ensino do MEC. “Os sistemas terão liberdade de opção.”

‘No gabinete’

A proposta está na fase de “gabinete”, isto é, em discussão num círculo pequeno, que envolve o ministro Fernando Haddad e o Palácio do Planalto.

Sem entrar em detalhes do que está sendo discutido no “gabinete”, Arlindo Queiroz observa, no entanto, que o perfil do diretor de escola de ensino básico indica a importância de abrir um debate sobre o assunto. Do total de gestores, apenas 20% deles têm pós-graduação. A maioria, 60%, tem a graduação. Uma parcela de 20% concluiu somente o ensino médio.

O ministro Haddad levantou recentemente o problema da formação dos diretores. “Sabemos que pouquíssimos sistemas têm regras claras para nomeação e afastamento de diretor”, disse, no Planalto. “Quase nunca há mérito.” Ele teria sido alertado pelo Planalto de que a proposta pode ser vista como uma idéia autoritária do PT, daí todas as recomendações de cautela nas negociações.

Um assessor do presidente Lula disse ao Estado que, apesar da recomendação de cautela, o MEC vai mesmo tocar adiante um processo de negociação que evite “as duas piores formas de escolher os diretores da escolas”. Explicou o assessor: “A indicação política é ruim, mas a eleição sem critério de seleção para ver quem está capacitado a dirigir uma escola também é ruim”.

Em São Paulo, os diretores entram no sistema estadual por concurso. No resto do País, os diretores têm acesso às escolas na função de professor.

O estudo Aprova Brasil, elaborado recentemente pelo MEC e pelo Unicef, mostra exemplos de sucesso em 33 escolas. Uma característica comum das instituições é justamente a escolha de diretores com a participação de professores, funcionários, pais e alunos. Nesses casos, requisitos técnicos têm influência nas eleições, de acordo com o levantamento.


 Insuficiente Em publicações voltadas para professores, o MEC deixa claro que não considera suficiente a eleição. “As eleições diretas para diretores, historicamente, têm sido uma das modalidades tidas como das mais democráticas, apesar de se constituírem também uma grande polêmica”, destaca um caderno dirigido aos conselhos escolares. “É necessário não perdermos de vista as limitações do sistema representativo, assentado em interesses muitas vezes antagônicos.” O ministério defende a associação das eleições com requisitos técnicos. A nomeação poderia incluir prova, análise de currículo, apresentação de planos de trabalho e visões pedagógica e da realidade da comunidade.

Para minimizar a resistência das escolas, o MEC pretende ampliar um programa que dá curso de 11 meses de especialização para diretores já nomeados. Os participantes têm de cumprir 400 horas de aula e apresentar uma monografia sobre gestão escolar. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Deputada sugere que delegado seja morto

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2007-04-15 00:23:00

Escuta telefônica feita pela Polícia Federal mostra a deputada federal Marina Maggessi (PPS-RJ), policial licenciada, sugerindo que um delegado da Polícia Civil do Rio deveria ser alvo de "um monte de tiros nos cornos". Ela conversava com um inspetor da polícia acusado de envolvimento com a máfia de caça-níqueis.

A conversa ocorreu no dia 31 de outubro, quando Maggessi já havia sido eleita, mas não tinha tomado posse. Ela conversava com o policial civil Hélio Machado, o Helinho, um dos inspetores presos no final do ano passado pela Polícia Federal na operação Gladiador.

Ele é acusado de oferecer proteção a uma das máfias de caça-níquel do Estado, junto com o ex-chefe da Polícia Civil, o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB), e mais dois inspetores, com quem formaria o grupo dos "inhos" –referência aos apelidos no diminutivo. As escutas fazem parte da investigação da PF.

Os dois conversavam sobre o delegado Alexandre Neto, lotado na delegacia Anti-Seqüestro. A deputada aponta Neto como o responsável pelo vazamento de informações sobre as investigações da Polícia Federal em relação ao grupo de policiais supostamente envolvidos com a máfia de caça-níqueis.

"Tá meio embaçado. Muita fofocada. (…) O tal do Alexandre Neto. (…) Ele está alegando o negócio do desenvolvimento do Dr. Álvaro, o patrimônio dele. Aí cita os "Inhos", entendeu?", comenta Helinho.

"Todo envolvido com sacanagem. Você não deu um soco na cara dele, não?", sugere a deputada Maggessi.

"Como é que eu vou dar, prima? Agora quem tem que fazer barulho em cima dele e mostrar… Quem ele é, entendeu? A verdade é essa", respondeu o inspetor.

"Trabalho é um monte de tiros nos cornos dele, isso sim.. Trabalho..", retruca Maggessi.

Para Neto, a deputada "quebrou pilares da polícia, como hierarquia e disciplina". "O que ela fez foi uma insubordinação. Ela era policial civil quando fez a declaração e foi eleita nesta condição. E ainda reafirma a vontade de me matar".

Decoro

A deputada afirmou que não pretende matar o delegado, mas tem "vontade". "Eu nunca mataria, mas tenho vontade. Isso não é crime", afirmou Maggessi.

Ela disse ainda que não teme uma representação no Conselho de Ética da Câmara. Para a deputada, "quebra de decoro é essa gravação, a minha intimidade no meu telefone".

O vice-presidente do Conselho de Ética, Nelson Trad, afirmou que as declarações da deputada não "tipificariam" nenhuma representação contra ela. No entanto, ele ressaltou que o comportamento da deputada "é incompatível com o decoro parlamentar".

"Infelizmente este tratamento denota uma incontinência verbal de uma autoridade policial que deixa em dúvida a atuação como parlamentar", afirmou Trad.

Outro lado

A deputada federal Marina Maggessi (PPS-RJ) afirmou que "nunca mataria ninguém", mas confirmou a "vontade" de matar o delegado Alexandre Neto. Para ela, isso não é ilegal.

"Estava conversando com um amigo querido [Helinho]. Se eu falasse isso em público era uma coisa, mas falei na minha privacidade. Todo mundo fala isso. Todo mundo tem vontade que alguém morra. Isso não é ilegal", argumentou.

Ela nega, porém, que estivesse sugerindo ao inspetor Hélio Machado, o Helinho, que o delegado Alexandre Neto fosse morto. "Se quisesse matar ele, agora não teria nem caveira dele."

Sobre o suposto "envolvimento com sacanagem" do delegado, Marina disse que não seria "leviana" em falar algo que não pode provar.

Ela reclamou de um suposto comentário que o delegado teria feito a ela quando Maggessi fora visitar Helinho na prisão. "Ele perguntou se eu ia levar minha equipe [de policiais] para trabalhar comigo em Brasília, rindo. Ele é todo debochado."

Indústria de Naviraí produz 120 mil peças

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2007-04-14 23:38:00

Naviraí tem uma das maiores fábricas de bonés, malharias e confecções do Cone Sul de Mato Grosso do Sul. Trata-se da Lenix, instalada no Distrito Industrial, há dois anos. A indústria funciona na rua Vera Cruz, à margem direita da BR-163, numa área de 2.750 metros quadrados.

Para abrir a unidade em Mato Grosso do Sul, a Lenix, que está no mercado há 24 anos e tem sua sede central em Apucarana (PR), instalou o Centro de Distribuição e Lavanderia em Naviraí, num complexo industrial com 90 máquinas e contratou 120 funcionários que atuam nos mais diversos setores, desde a costura industrial, lavagem, tingimento e finalização de produtos com processos artesanais.

“Somos uma empresa da área de moda e acessórios, que cria idéias e desenvolve soluções integradas à imagem de uma marca, valorizando o perfil da empresa”, explica a Gerente Geral da Lenix de Naviraí, Lucilene do Nascimento Silva.

Durante visita a linha de produção da Lenix, a reportagem constatou um portifólio de renomados clientes, comprovando o alto nível e qualidade de seus produtos. Entre as marcas que estão sendo produzidas pela Lenix de Naviraí estão, a Normaii, Ellus, Honda, Brooksfield, Side Walk, Zoomp, Track & Field, Y Man, e VR.

Através da marca Lenix ActionAdventure, o “Grupo Lenix” vem oferecendo uma completa coleção de confecções e acessórios para o mercado de esportes outdoor, pesca e camping. “Para atender este setor e um grande número de clientes, produzimos e comercializamos produtos mediante contratos de licenciamento de marcas, entre elas podemos citar a Zapping, Mitsubishi Motors, Chevrolet, Child, Dropdead, bem como desenvolvemos e fabricamos bonés para marcas de modas e revendedores de produtos fashion”, relata Lucilene.

Para atender o grande número de clientes da Lenix, a fábrica de Naviraí está produzindo mensalmente 80 mil bonés, 20 mil peças de malharias e 20 mil peças de roupas personalizadas e de variadas marcas. “Mas temos como meta ampliar ainda mais a produção, passando a confeccionar também bolsas”, antecipa a Gerente Geral ao confidenciar que a nova linha de produção será ativada ainda este ano.

Transexual espanhol muda de identidade sem fazer cirurgia

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2007-04-14 22:36:00

Julio Cuesta, um transexual de 50 anos, conseguiu nesta semana realizar seu "sonho" de se transformar no primeiro espanhol a conseguir alterar seu documento de identidade sem recorrer à cirurgia genital, requisito até então imprescindível para quem quisesse modificar os campos "nome" e "sexo" no Registro Civil do país.

"Este reconhecimento significou uma conquista após uma grande luta que enfrentamos durante muito tempo, especificamente durante 25 anos e nos tribunais durante cinco anos",disse Julio à Efe.

Quando soube da notícia teve a sensação de ver seu sonho realizado. "Nunca me senti mulher e para mim é muito importante que todos os documentos oficiais reflitam o que eu realmente sou e me sinto", explicou.

O processo foi longo, mas nos últimos dias Julio está contente, atende telefonemas dos meios de comunicação e recebe os parabéns de amigos e familiares. "Sem eles nunca teria conseguido", reconhece.

A história de Julio começa há trinta anos. Apesar de ter nascido com corpo de mulher, ele sempre se sentiu um homem, e isso o levou a começar o processo de mudança de sexo.

Sua irmã foi a primeira pessoa a saber sobre sua sexualidade. Já sua mãe só soube de sua condição, quando preocupada com o estado do filho, leu seu diário e desde então ofereceu todo seu apoio para começar com o processo de mudança.

Julio passou quatro anos visitando psicólogos e psiquiatras e iniciou um tratamento com hormônios, que teve de ser interrompido após uma cirurgia para tratar de um problema no joelho. Ele ficou em coma durante um mês por negligência do anestesista.

Seqüelas

O erro médico deixou grandes seqüelas físicas que afetam sua visão, fala, equilíbrio e coordenação de movimentos, além de uma invalidez de 79%, que lhe impedem de voltar a entrar na sala de cirurgia para uma operação de mudança de sexo.

Diante desta situação, Julio iniciou um processo judicial para conseguir seu reconhecimento como homem, mas o tribunal rejeitou seu pedido.

Então, decidiu recorrer ao Tribunal Supremo, onde seu caso estava sendo estudado. Ele não vai precisar prestar seu depoimento, pois a legislação já permitiu que ele alcançasse seu objetivo.

Em março deste ano, o governo espanhol aprovou a Lei de Identidade de Gênero que permite aos transexuais mudar de nome e de sexo no Registro Civil e no Documento Nacional de Identidade (DNI) sem necessidade de cirurgia de mudança de sexo.

"Recebemos a notícia com muitíssima alegria", conta, "foi um dia histórico para todos nós e ficamos muito emocionados".

No entanto, a lei, que recebeu o sinal verde do Congresso, exige do solicitante o diagnóstico médico de "disfunção de gênero" e a certidão de que, por pelo menos dois anos, tenha sido tratado medicamente para acomodar seu físico ao sexo reivindicado.

Operação

Até agora na Espanha os transexuais só podiam mudar seus dados nos documentos oficiais caso tivessem se submetido a uma operação de mudança de sexo e obtivessem uma sentença judicial a favor.

Na opinião de Julio, a nova lei é uma das "mais liberais e mais avançadas de todo o mundo".

Outros países também reconhecem o direito à mudança dos dados, apesar de alguns estabelecerem o pré-requisito da operação, ou mesmo exigirem que os transexuais sejam esterilizados para evitar problemas legais no caso de terem descendentes.

Olhando para trás, Julio diz que "nem em sonho" acreditava que algum dia conseguiria alcançar seu objetivo, já que "sou muito cabeça-dura, e pensava até em recorrer ao (Tribunal) Constitucional, embora, felizmente, não tenha sido preciso".

Para todas as pessoas na mesma situação, disse Julio, "queria dizer a eles que nunca desistam, mesmo com os muitos obstáculos que possam encontrar no caminho. Se estão realmente certos do que querem, devem defender essa causa e ir até o fim".

Supostos ladrões distribuem folhetos com ‘confissão’

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2007-04-14 21:29:00

A calçada das ruas ao redor do Teatro São Pedro, no Centro de São Paulo, amanheceram na sexta-feira (13) cheias de folhetos com uma suposta confissão de roubo de carros na região.

Segundo o "Jornal da Tarde", os ‘santinhos’ espalhados pelo chão começavam com a saudação "Bom dia, ultimamente temos furtado os veículos que estacionam no bairro. Isso mesmo, somos nós. Você deve estar se perguntando: quem são vocês? Pois bem…."

A mensagem segue com a descrição física dos supostos criminosos e dá até o endereço de suas casas. A polícia foi acionada para recolher os folhetos. A primeira informação era de que as mensagens faziam apologia ao crime. Policiais chegaram a desconfiar que elas tinham relação com a quadrilha que age a partir dos presídios paulistas. Depois, descartaram a hipótese.

O major Fabrício Piazza, do batalhão responsável pela região, disse que as características dos supostos criminosos descritas no folheto (um alto, magro e mulato com topete descolorido, e outro gordo, negro e de cabelo raspado) são "idênticas a de dois adolescentes apreendidos no fim do ano passado por roubarem aparelhos de toca CDs em uma rua próxima ao teatro".

Ainda de acordo com o major, a investigação sobre os folhetos ficará a cargo da polícia civil e o policiamento na região será intensificado.

Bragantino empata com Santos em semifinal do Paulista

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2007-04-14 20:49:00

O Bragantino segurou o Santos na tarde deste sábado (14 de abril), no Pacaembu (São Paulo/SP), na primeira partida das semifinais do Campeonato Paulista. Segundo o Terra Esportes, o resultado foi conquistado no sufoco, uma vez que, desde os 16 minutos da etapa final, o time do interior paulista tinha um jogador a menos. Apesar do resultado, o Bragantino continua em desvantagem: um resultado semelhante no dia 22, no Morumbi, dará a vaga na final ao Peixe – que terminou a primeira fase do Paulistão em primeiro. Apenas a vitória interessa ao time de Bragança Paulista/SP.

Depois de um primeiro tempo equilibrado, o Santos viu a vitória se aproximar quando, aos 16 minutos da etapa final, Luiz Henrique cometeu falta em Rodrigo Tiuí e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o Bragantino com apenas dez em campo. Apesar do desempenho do elenco praiano melhorar, o placar não foi alterado.

Salões recorrem a técnicas de alisamento sem formol

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2007-04-14 19:32:00

O alisamento é indispensável para quem não gosta dos cabelos crespos. O problema é quando os cabeleireiros usam produtos com formol. Para se livrar do produto proibido, os salões de beleza procuram alternativas que não colocam a saúde em risco.


Em Goiás, o sindicato da categoria abriu cursos que ensinam técnicas que não usam formol. São três opções: o hidróxido de sódio para cabelos muito crespos e o hidróxido de guanidina para os crespos. Já para os cabelos ondulados, o mais indicado é o tioglicolato de amônia.


O cabeleireiro Vilmar Cândido de Souza lembra que já fez loucuras para satisfazer as vontades das clientes e garantir o seu lucro. “Eu cheguei a aplicar 30 ml de formol no produto e colocar no cabelo da cliente”, disse.

Usado irregularmente para alisar cabelos, o formol pode ter causado a morte de uma mulher em Goiás. O risco não é só para as clientes, mas também para os profissionais. De tanto manipular o produto, Souza teve problemas de saúde. “Meu nariz sangrou durante três dias”, recorda.

O formol é cancerígeno e não pode ser usado em produtos para alisar os cabelos, alerta a Vigilância Sanitária. “O uso do formol é crime”, diz Valéria Oliveira, da Vigilância Sanitária. Segundo Valéria, o salão que usar o formol será conivente com o fabricante que coloca no mercado um produto clandestino.

Presos em operação vão prestar depoimento na PF

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2007-04-14 18:35:00

Os 25 presos na Operação Hurricane vão prestar depoimento em Brasília na tarde deste sábado (14). Os 23 homens que foram presos na sexta-feira (13), no Rio, se juntaram no início da manhã aos dois que foram presos na Bahia. Eles foram algemados do hangar da Polícia Federal para a Superintendência da PF em Brasília, onde foram distribuídos em sete celas. A PF fez buscas e apreensões nas casas dos suspeitos. Segundo o “Jornal Hoje”, fontes da PF revelam que o valor passa de R$ 10 milhões.

Entre os presos estão os contraventores Aniz Abraão Davi, presidente de honra da escola de samba Beija-Flor; Antônio Petrus Kalil, o Turcão, e Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio.

Também foi preso um juiz e dois desembargadores: um deles, José Eduardo Carreira Alvim, que até quinta-feira era vice-presidente do Tribunal Regional Federal no Rio, liberou no ano passado, novecentos caça-níqueis apreendidos pela polícia na região metropolitana do Rio.

As prisões foram decretadas pelo ministro César Peluso, relator do caso, que corre em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal. O inquérito foi parar no STF porque
um dos ministros, o desembargador Paulo Medina, é citado na investigação. Em agosto do ano passado, ele concedeu liminar favorável ao jogo. Um dos presos ontem pela Polícia Federal é irmão do ministro. O advogado Virgilio Medina é suspeito de intermediar venda de decisões judiciais.

Surpresa

Advogados dos presos na Operação Hurricane visitaram seus clientes que estão na carcergagem da Polícia Federal em Brasília. O presidente de honra da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, Aniz Abraão David, o Anísio, teria ficado surpreso com as acusações, segundo informou seu advogado Ubiratan Guedes.

"Ele está abismado com as imputações. Meu cliente está mal, péssimo, deprimido e quer esclarecer tudo o mais rápido possível", disse o advogado.

Guedes sustentou que Anísio não conhece os envolvidos no caso. "Ele afirmou que não tem conhecimento dos fatos, nem das pessoas envolvidas. Disse que não conhece os desembargadores", afirmou.

Os advogados informaram que os presos devem começar a prestar depoimento a partir das 14h. Concita Ayres, advogada do contraventor Antônio Petrus Kalil, o Turcão, disse que seu cliente só vai falar em juízo. "Ele não deverá prestar depoimento. Não conhecemos os fatos. Como vamos orientar o cliente se não sabemos do que ele está sendo acusado? É uma questão técnica", questiona.

Farid Abraão David, O irmão de Anísio, defendeu a legalização do jogo do bicho ao deixar a Superintedência da Polícia Federal em Brasília. "O que há nesse país é hipocrisia. Eu acho que o jogo tinha que ser definido: ou joga ou não joga. Falta isso nesse país. Por que tem a loteria e não pode ter o jogo do bicho?, indagou.

Já o advogado Renato Tonini, que defende Virgílio Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina, ainda não conversou com o cliente. "Nós, advogados, estamos igual marido enganado. Somos os últimos a saber".


Tarifas telefônicas migrarão até maio para minutos em MS

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2007-04-14 17:59:00

A transformação das tarifas de telefones fixos da Brasil Telecom de pulsos para minutos acontecerá entre os dias 17 de abril a 10 de maio, em Mato Grosso do Sul, segundo informa o site do governo do Estado. Segundo o governo, as datas foram definidas na quinta-feira durante reunião no Procon entre a operadora, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), órgãos de defesa do consumidor e as comissões de defesa do consumidor da Assembléia Legislativa e Câmara da Capital. O consumidor irá escolher entre dois planos obrigatórios: básico ou alternativo.


O superintendente do Procon, Wiliam Douglas de Souza Brito, explicou que o plano básico deve ser escolhido pelos consumidores que fazem ligações curtas de fixo para fixo e que não têm internet discada e o alternativo pelos usuários que fazem ligações acima de três minutos e possuem internet discada. “A mudança de pulsos para minutos era uma luta do Procon, já que pulsos ninguém entendia como funcionava. Agora, o consumidor precisa se informar para escolher o melhor plano”, afirmou.


O superintendente lembra que o consumidor precisa entrar em contato com a Brasil Telecom para escolher o plano e, caso isso não ocorra no prazo previsto, haverá uma mudança automática para o plano básico. “A operadora também oferece planos comerciais, mas o consumidor deve escolher primeiramente um dos planos obrigatórios e somente depois de verificar sua necessidade, optar por uma outra modalidade.


A mudança é gratuita e pode ser feita a qualquer momento”, explica Brito, lembrando que a Brasil Telecom se comprometeu a fazer a alteração do plano em 15 dias após a solicitação do consumidor insatisfeito com a adesão feita.
Na próxima semana, segundo ele, o Procon vai lançar uma cartilha informativa sobre a alteração de pulsos para minutos nas ligações locais e também sobre os dois planos obrigatórios. Além disso, a Brasil Telecom irá informar o consumidor através das contas telefônicas e publicidade.


Na reunião de quinta, a operadora também se comprometeu a melhorar as informações da conta e o atendimento no call center. “Para qualquer reclamação, o consumidor deve procurar o Procon”, aconselhou o superintendente.

Festa do laço agita Amambai no fim de semana

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2007-04-14 17:33:00

Sérgio da Luz


Amambai está sediado a XVII edição da festa do laço comprido, aproximadamente 450 laçadores, oriundos de todas as cidades da região e do Paraná, Mato Grosso e São Paulo. São mais de 40 modalidades em disputa. A competição é válida pela Federação de Laço do Mato Grosso do Sul, será a 4º etapa do grupo C do campeonato estadual.

Hoje a partir das 23hs o baile com o grupo paranaense Bailanta agita a noite no clube de laço União Amambaiense.

Amanhã será decido as finais das 40 modalidades em disputa. A previsão de encerramento está marcado para o final da tarde.

Abertas as inscrições para Olimpíada de Matemática

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2007-04-14 16:10:00

Estimular e promover o estudo da Matemática entre alunos das escolas públicas e contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica são alguns dos objetivos da 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP 2007). A competição é voltada para estudantes de 5ª a 8ª séries (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental e aos alunos do Ensino Médio das escolas públicas municipais, estaduais e federais. Professores, escolas e municípios dos alunos participantes também concorrem a prêmios.


A 3ª Olimpíada será desenvolvida em duas fases e dividida em três níveis: as provas serão aplicadas de acordo com o grau de escolaridade dos estudantes. Para a primeira fase, a inscrição deve ser feita pelas escolas pelo site www.obmep.org.br. Já na segunda etapa, cada escola deve selecionar 5% do total de alunos inscritos na primeira fase, em cada um dos três níveis.


As inscrições para a Olimpíada começaram dia 2 de abril e terminam em 18 de maio. No dia 14 de agosto será realizada a primeira fase. No início de outubro será divulgada a relação dos classificados e, no dia 20, acontece a aplicação das provas da segunda fase. Em 10 de dezembro sai publicada a relação dos vencedores.

Premiação


A soma do total de medalhas que serão entregues chega a três mil, sendo: 300 de ouro, 600 de prata e 2.100 de bronze. Os alunos premiados com medalhas vão receber bolsas de Iniciação Científica Jr., do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico). Também haverá certificados de Menção Honrosa.


Nesta Olimpíada, 127 professores de alunos premiados receberão curso de aperfeiçoamento no Instituto de Matemática Pura e Aplicada. Às escolas campeãs caberá a premiação de um notebook com kit de projeção móvel (datashow) e livros para a composição de uma biblioteca básica em Matemática. Para os melhores municípios classificados serão concedidos troféus.  OBMEP 2007 é uma promoção do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e com a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Comércio: Dólar baixo prejudica MS

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2007-04-14 15:51:00

Enquanto os comerciantes paraguaios comemoram o crescimento das vendas, no lado brasileiro da fronteira e em cidades principalmente na região sul do Estado, alguns setores enfrentam a pior crise dos últimos anos. Com a desvalorização do dólar em relação ao real, as lojas de Pedro Juan Caballero já amanhecem lotadas de turistas, oriundos principalmente de cidades de Mato Grosso do Sul. Apenas uma pequena porcentagem vem de outros estados para fazer compras no comércio de importados do Paraguai. Com o aumento do fluxo de brasileiros do outro lado da fronteira, os reflexos negativos atingem todo o comércio do Estado. De pneus até gêneros alimentícios são comercializados com preços menores que os praticados no Estado.

Ontem a presidente da Associação Comercial de Ponta Porã (ACPP), Silvia Marli Eidt, disse que a desvalorização do dólar está para causar um colapso na economia local, já que todos os setores registram prejuízos. "Vamos continuar insistindo para que os nossos governantes implantem uma política diferenciada para o setor produtivo da fronteira. Se não fizerem isso, muitos não conseguirão manter seus comércios, o que seria um desastre para o município".

Para Silvia Marli, hoje os prejuízos podem ser contabilizados nos supermercados, nos postos de combustíveis e nas lojas do comércio em geral. "É preciso que nossas autoridades, principalmente os políticos, que vêm aqui em épocas de campanha eleitoral em busca dos nossos votos, tomem providências para que possamos nos manter e crescer gerando mais empregos para a população".

Antigamente o comércio paraguaio concorria apenas com os eletrônicos brasileiros. Mas hoje a concorrência se estende a todos os setores, desde padaria até ao posto de combustíveis. O representante do Sindicato dos Proprietários de Postos de Combustíveis, Sinpetro, Ademir Fernandes, está mobilizando os comerciantes da fronteira e através de documentos que estão sendo encaminhados para a Receita Federal, Polícia Federal, Exército, Ministério Público e Governo do Estado, estão cobrando providências para coibir a concorrência que eles classificam como suja do lado paraguaio, que estaria inclusive invadindo território brasileiro.

Segundo o comerciante Valmir Frediane, do Supermercado Nippon, disse que a concorrência paraguaia atingiu fortemente o seu comércio no final de 2004, quando aconteceu a inauguração do Maxi Supermercados, em Pedro Juan Caballero. "Naquele mês da inauguração nossas vendas caíram cerca de 30% e depois permaneceram baixas. Houve uma grande preocupação com essa concorrência".

Frediane disse que a recuperação só veio no final de 2005, quando em dezembro o comércio recuperou 17% dos 30% que havia perdido. "Depois disso tivemos mais recuperação em janeiro, fevereiro e março".

Para o comerciante da fronteira, a maior dificuldade está nos produtos brasileiros que são exportados para o Paraguai. "A Unilever, por exemplo, vende para o Paraguai e como o país vizinho tem uma carga tributária mais baixa, eles conseguem vender para o consumidor final por um melhor preço. Mas nós temos discutido com o distribuidor dessa indústria e ele tem nos concedido descontos. Dessa forma, reduzimos também a nossa margem de lucro e assim podemos oferecer um preço não mais baixo, mas com uma diferença muito menor em relação ao que seria praticado". O atrativo no lado brasileiro são os prazos de pagamentos, que variam de 45 a 60 dias.

O gerente de uma loja de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos da fronteira, pediu para que seu nome fosse mantido sob sigilo, disse que a concorrência com os produtos paraguaios com a cotação do dólar em baixa é muito prejudicial ao comércio brasileiro. "Fica difícil de concorrer, já que a população que mora aqui muitas vezes consegue até parcelar o pagamento dos produtos do outro lado. O nosso atrativo aqui é que damos a garantia de no mínimo um ano para todos os produtos e o crediário pode ser feito em 3 parcelas, em um ou dois anos. Depende da necessidade do cliente. O que a gente sente é que o consumidor se sente mais seguro comprando aqui".