2007-09-26 07:09:00
Os produtores rurais não concordam com a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que deve sair no início de outubro e cria uma zona de vigilância sanitária na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Quem faz a afirmação é o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Ademar da Silva Junior, que foi taxativo ao avaliar que a situação da pecuária no Estado deve piorar com a nova restrição.
“Não vejo como a criação da zona de vigilância poderá colaborar com o combate a sanidade, uma vez que o Estado já possui restrições em 14 municípios peripantaneiros”, destacou o presidente da entidade. No local existem cerca de 2 milhões de animais. A Instrução Normativa do Ministério da Agricultura deve incluir ainda outros municípios do Estado e aumentar o perímetro de restrições sanitárias. “Alguns municípios como Bela Vista, que não apresentam foco há 20 anos, foram colocados na Zona de Vigilância”, apontou Ademar.
A Instrução Normativa do MAPA deve definir restrições ao transporte de gado, dentro da zona de vigilância a ser criada nos municípios de Mato Grosso do Sul.