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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Azambuja pode vencer eleição no primeiro turno, aponta IPEMS

2018-10-06 23:54:00

A eleição pode acabar neste domingo em Mato Grosso do Sul, com a reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A pesquisa do Ipems/Correio do Estado, do dia 2 de outubro até ontem, aponta a vitória de Azambuja no primeiro turno, com 55,88% dos votos válidos (excluindo nenhum/branco/nulo/não sabe/não respondeu).

O seu principal rival na disputa eleitoral, juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT), ficaria atrás, com 28,25%, sem chance, em tese, de levar a definição da eleição para o segundo turno.
Pelos números da pesquisa, Azambuja teria praticamente o dobro da votação do juiz Odilon, porque a diferença que separa os dois é de 27,63 pontos porcentuais.

Nos últimos dias da campanha eleitoral, Azambuja cresceu de 51,08%, conforme pesquisa do dia 22 a 27 de setembro, para 55,88%, segundo levantamento feito até ontem. O avanço foi de 4,80 pontos porcentuais. No mesmo período, Odilon caiu 5,46 pontos, passando de 33,71% para 28,25%.

Aplicando a margem de erro de 2,80 pontos porcentuais para mais ou para menos, Azambuja poderá sair vitorioso hoje, tendo por base a pesquisa, com 53,08% a 58,68% dos votos válidos. Derrotado, Odilon ficaria entre 25,45% e 31,05%.

Os outros quatro candidatos a governador terminariam a eleição embolados na última colocação. A melhor posição numérica seria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (MDB), com 8,38% dos votos válidos. Ele estaria tecnicamente empatado com Humberto Amaducci (PT) e com Marcelo Bluma (PV). O petista recebeu na pesquisa 4,09% dos votos, e o candidato do Partido Verde, 2,51%. O lanterna seria João Alfredo (PSOL), com 0,89%.

Azambuja receberia acima de 50% dos votos válidos tanto na Capital quanto no interior, tirando a chance de o juiz Odilon ameaçar a sua vitória no primeiro turno. Em Campo Grande, o governador teria, pela pesquisa, 57,58%, e o juiz, 26,93%. Ou seja, Azambuja receberia mais que o dobro da votação de Odilon apenas no maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. Essa vantagem de 30,65 pontos porcentuais pode ser decisiva para garantir a vitória do governador no primeiro turno.

No interior, os números não são muito diferentes. O governador sairia das urnas com 55,03% dos votos válidos, e o juiz, com 28,91%. A vantagem de Azambuja seria de 26,12 pontos porcentuais.

Junior Mochi teria o mesmo desempenho tanto na Capital (8,89%) quanto no interior (8,13%). Amaducci ficaria com 3,15% em Campo Grande e 4,55% dos votos nos demais municípios. Bluma apresentaria rendimento eleitoral praticamente igual na Capital, em que receberia 2,64%, e no interior, com 2,45%.
João Alfredo ficaria com 0,81% em Campo Grande e 0,94% dos votos no interior.

A pesquisa do Ipems, contratada pelo Correio do Estado, foi realizada com 1.226 eleitores acima de 16 anos em 34 municípios de Mato Grosso do Sul. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) sob o número MS-02185/2018. O grau de confiança da amostragem é de 95% de acerto. 

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