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sexta-feira, 29 de março de 2024

Caso Juliana: Ela tinha longa ficha de atendimento, diz HR

2007-03-27 07:06:00

Vilson Nascimento

A dona de casa Juliana Medina Botto de 34 anos, que morreu vítima de infecção generalizada ao dar entrada no Hospital Regional de Amambai na última sexta-feira, 16, tinha uma vasta ficha de atendimento na unidade de saúde.

Segundo a direção do HR no período de 1994 a 2007 ela foi atendida pelo menos 37 vezes na unidade de saúde por problemas diversos. O primeiro atendimento que consta em cadastro em sua ficha pessoal ocorreu em 1994.

Em março de 2003 Juliana deu entrada no hospital com um ferimento na cabeça, segundo relatou na época, fruto de agressão do marido. Em abril de 2004 ela retornou ao Hospital Regional dizendo-se estar depressiva e após consulta, teria sido receitado um medicamento antidepressivo e foi liberada. Em maio do mesmo ano, 2004, Juliana Medina teria retornado a unidade de saúde, mais uma vezes reclamando de depressão e do marido que, segundo ela, bebia muito.

As visitas médicas continuaram e em janeiro de 2005 ela compareceu na unidade de saúde dizendo se sentir muito triste e estava deprimida. Na ocasião, segundo a direção do hospital, o médico que a atendeu receitou um medicamento homeopático.

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