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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Desempenho Industrial do Estado mantém-se acima dos 50 pontos

2018-06-06 10:02:00

Em abril, o IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, mantém-se acima dos 50 pontos, registrando o 3º mês consecutivo com desempenho positivo. De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em abril, o Índice alcançou 54,6 pontos, indicando uma redução de 0,4 pontos na comparação com o mês de março.

“Esse movimento ocorreu, principalmente, pela redução da utilização da capacidade instalada na passagem de um mês para o outro, saindo de 74% em março para 68% em abril. Dessa forma, voltou, assim, ao mesmo patamar médio de utilização observado no início do ano”, analisou Ezequiel Resende, completando que também contribuiu para o desempenho a redução do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que caiu de 61,2 para 57,7 pontos.

Ele destaca que tais movimentos sugerem uma inflexão no comportamento observado até então. “Situação que pode se agravar, principalmente, por conta das manifestações e bloqueios que ocorreram nas estradas após o período de coleta da pesquisa. Dados preliminares já apontam para mais uma redução do ICEI, o que também deve ocorrer em relação ao número de empresas com produção estável ou crescente e com a intenção de investimento”, pontuou.

O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems avalia que, contudo, o IGDI de Mato Grosso do Sul segue acima dos 50 pontos com os dados disponíveis e consolidados até abril. “Essa pontuação sinaliza que, na média geral, o desempenho foi positivo até aquele momento, segundo a percepção dos empresários respondentes”, afirmou.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis – emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial.

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende. 

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