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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Dólar:Afetados pelo câmbio terão crédito a juro baixo

2007-06-12 08:47:37

O governo federal anuncia ainda nesta semana medidas para compensar os setores exportadores mais afetados pelo recuo do dólar, informou nesta segunda-feira (11) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Entre as medidas, estará o oferecimento de taxas de juros mais vantajosas para o crédito oferecido para as empresas prejudicadas pelo dólar baixo.

Atualmente ao redor de R$ 1,94, o dólar está no patamar mais baixo dos últimos seis anos. O dólar baixo é sinônimo de lucros menores para exportadores e de preços mais vantajosos para as importações.

"Estamos estudando medidas para poder compensar alguns setores que têm problemas com a valorização do real na esfera tributária e na esfera financeira. Eu acredito que ainda esta semana poderemos anunciar estas medidas. Na parte financeira, é crédito. Financiamentos com taxas de juros mais baixas e condições mais favoráveis. Será uma combinação de BNDES com Tesouro Nacional, que atuará na parte de equalização de taxas de juros", disse Mantega a jornalistas.

Desoneração da folha- Mantega afirmou, entretanto, que as medidas de desoneração de folha de pagamento para estes setores, que estão sendo aguardadas pelo empresariado, ainda não estão prontas. Deste modo, não serão anunciadas no curto prazo. O ministro não quis antecipar quais outras medidas de redução de tributos serão anunciadas esta semana. "[As medidas de desoneração de folha] ainda não estão definidas. Não está descartado, mas tem outros segmentos. Não é fácil de implementar e de atingir os objetivos que queremos", afirmou. 

Segundo o ministro da Fazenda, a desoneração da folha de pagamento não ficou em segundo plano. Ele explicou que é mais difícil de ser implementada e de se atingir os objetivos propostos. "Tem que ser desoneração sem onerar o faturamento, que é uma das alternativas. Tirar de folha e botar no faturamento. Temos feito simulações por setores. Em alguns setores, onde achávamos que a folha tinha um peso maior, acabou tendo um peso menor. Então, a gente continua fazendo os estudos", disse.

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