2007-06-11 03:29:37
A região da av. Paulista, onde ocorre a 11ª edição da Parada Gay de São Paulo, registra diversos assaltos e furtos. No vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), participantes reclamam da ação dos bandidos, que levam principalmente celulares e carteiras. Até líderes do movimento gay chegam à área de imprensa para relatar casos. Jornalistas também são vítimas de furtos, como Marcelo Cia, editor do portal Mix Brasil. Outro que foi atacado foi o militante Julian Rodrigues, assessor parlamentar do PT.
Procurados pela reportagem, representantes da Polícia Militar (major Benjamin) e do Corpo de Bombeiros (major Cleodato) disseram que "não há ocorrências graves" até o momento.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, há mais de 900 policiais civis e militares envolvidos na vigilância do evento. No ano passado, foram registrados cerca de 80 boletins de ocorrência –a maioria de furto e roubo de carteiras, celulares, equipamentos fotográficos, além de lesões corporais ocasionadas pela embriaguez.
Quatro delegacias centralizam o atendimento das ocorrências na Parada Gay: 4º DP (r. Marquês de Paranaguá, 246, Consolação), 78º DP (r. Estados Unidos, 1.608, Jardins), 3º (r. Aurora, 322, Santa Efigênia) e 5º DP (r. Professor Antonio Prudente, 160, Aclimação).
Problemas em trios- Com a largada dos trios elétricos, no início da tarde, a Polícia Militar divulgou a primeira estimativa de público presente na região da av. Paulista: cerca de 1 milhão de participantes, segundo Silvio Sciacca, capitão do 11º Batalhão. Três do total de 23 trios programados não conseguiram chegar ainda à av. Paulista, porque não conseguiram passar por um viaduto.
Com o domingo ensolarado, com temperatura de 28ºC na Paulista, a tendência é que o evento incorpore mais participantes ao longo de seu percurso. A dispersão deve ocorrer na praça Roosevelt por volta das 20h30.
Com o tema "Por um mundo sem racismo, machismo e homofobia", a Parada Gay vai tentar mais uma vez quebrar o recorde de público, neste domingo. No ano passado, a polícia calculou em 2,5 milhões de participantes –número que foi usado no "Guiness 2007", o famoso livros dos recordes.