2007-05-16 20:09:00
Mato Grosso do Sul deverá ter nas próximas semanas a confirmação de que serão liberados R$ 150 milhões para as áreas de urbanização de favelas e saneamento. Os recursos, conforme explicou o secretário de Estado de Habitação, Carlos Marun, seriam carreados para municípios com mais de 150 mil habitantes – o que restringe as obras para a Capital, Campo Grande, e Dourados – segundo afirmação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do ministro Márcio Fortes (Cidades). O assunto foi exposto durante reunião nesta quarta-feira (16 de maio) com o governador André Puccinelli (PMDB), em Brasília.
Conforme Marun, as obras incluiriam ampliação das redes de saneamento e preservação ambiental – como urbanização de fundos de vales e recuperação de áreas degradadas. “Saímos com uma boa chance de obter R$ 50 milhões para Dourados e outros R$ 100 milhões para Campo Grande”, ressaltou. O secretário destacou que a reunião desta tarde não foi conclusiva, com a liberação de recursos dependendo de adequações a projetos já apresentados ao Ministério das Cidades.
Dentre os projetos contemplados, estão a complementação do projeto Imbirussu-Serradinho, “que está bem encaminhado”, como ressaltou Marun; e a ampliação da rede de esgoto em Dourados, a ser executada pela Sanesul. Os recursos a serem enviados pelo governo federal viriam a fundo perdido – isto é, sem perspectiva ou prazos para reembolso. O secretário informou, ainda, que as adequações nos projetos deverão ser encaminhadas na próxima semana ao Ministério das Cidades.
Marun também destacou que, agora, o governo busca liberação de mais recursos, desta vez a serem utilizados em cidades com população entre 50 mil e 150 mil. A perspectiva é de que, na reunião desta quarta-feira, seriam liberados R$ 300 milhões. “Mas como tivemos um foro específico para as discussões, o resultado foi bem positivo para o Estado”, ressaltou.
Também participaram da reunião o prefeito Laerte Tetila (PT, Dourados), o secretário de Obras de Campo Grande, João Antônio de Marco, o secretário de Estado de Obras Públicas e Transporte, Edson Girotto, e o presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa. Pelo governo federal, estiveram presentes Inês Magalhães, secretária Nacional de Habitação, além de técnicos dos Ministérios da Fazenda, Planejamento e da Caixa Econômica Federal.