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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Pesquisadora alerta para a destruição do cerrado em MS

2007-05-09 18:39:00

A professora Sonia Hess, engenheira química e coordenadora do curso de engenharia ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul alertou para a destruição do cerrado esta manhã, durante a audiência pública sobre o conceito de “Cidade Saudável” na Câmara dos Vereadores.Ela alertou que durante três anos as safras agrícolas sofreram quebras, além de outros problemas, resultado do desequilíbrio ambiental. “Choveu na hora errada e na hora certa choveu demais. Temos em Campo Grande o risco de enchentes, pelos mesmos Temos surto de doenças relativas a questões ambientais, como a dengue. O meio ambiente está respondendo as nossas agressões”, disse.

Alertou para a devastação do cerrado pelas carvoarias e por parte da indústria e citou como exemplo a inauguração da siderúrgica Sideruna, em Campo Grande. A unidade, disse, vai consumir 10 mil toneladas de mata nativa por mês para manter-se em funcionamento.

“Vão usar mata nativa, não há árvores crescidas na quantidade necessária para suprir esta demanda. Vai aumentar a agressão ao nosso cerrado, que já está desaparecendo”, afirmou. Ela lembrou da permuta que vem ocorrendo entre produtores rurais e carvoarias, n as quais as carvoarias se oferecem para limpar as terras sem custo desde que fiquem com as árvores. “É bom para o pecuarista, é bom para o pessoal do carvão e da siderúrgica, mas é péssimo para o Mato Grosso do Sul. Estamos perdendo o que temos de mais precioso”, disse.

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