2007-05-09 13:14:00
A criação de uma zona de alta vigilância sanitária, constituída por uma faixa de 15 quilômetros na região de fronteira, entre Brasil e Paraguai, será o principal ponto abordado durante a reunião marcada para amanhã (10) e sexta-feira (11), na sede da Associação Rural do Paraguai, em Pedro Juan Caballero, que contará com presença de representantes de órgãos e entidades relacionados ao assunto.
Na ocasião, o governo do Estado será representado pela secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa, e pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Roberto Rachid Bacha.
De acordo com Bacha, serão discutidas as formas de operacionalizar as ações que têm como finalidade aumentar o sistema de vigilância sanitária, na região de fronteira. Ele explica que, entre essas ações, estão previstas a identificação individual dos animais e a elaboração de um calendário de vacinação mais rigoroso para a fronteira.
“Isso está sendo planejado para que o lado brasileiro fique aos cuidados de Mato Grosso do Sul e do Paraná. Já no país vizinho, a vigilância será responsabilidade do governo paraguaio, através do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa)”, informa o diretor-presidente da Iagro.Ele aponta, ainda, que a reunião visa estreitar relações entre os dois países. “Essa harmonia é essencial para conseguirmos colocar em prática as estratégias para combater a febre aftosa”, destaca.
Também participarão da reunião, representando o Brasil, técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) de Brasília, Superintendência Federal de Agricultura, sindicatos rurais e Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Hoje à tarde, Roberto Bacha e representantes do Mapa fazem uma reunião prévia, no Sindicato Rural de Bela Vista, sobre o que será discutido a partir de amanhã no Paraguai.
