2007-02-07 18:57:00
Reunidos na semana passada em Paris, na França, representantes dos países que integram a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) aprovaram uma resolução que sugere a criação de zonas tampão para conter o trânsito do vírus da febre aftosa nas fronteiras do Brasil e dos demais países da região. Os corredores sanitários seriam estabelecidos entre Brasil e Paraguai e entre Argentina e Paraguai, sendo que uma terceira zona englobaria os três países.
A criação dessas zonas foi sugerida pela OIE como forma de aceitar o pleito do Mato Grosso do Sul para que o rebanho do Estado volte a ser reconhecido como área livre de febre aftosa com vacinação. Mato Grosso do Sul perdeu essa condição sanitária em outubro de 2005, quando foram diagnosticados focos de febre aftosa no rebanho local.
Numa zona tampão, o trânsito de animais e de carne é controlado de forma rigorosa, explicou o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Antenor Nogueira. A sugestão da OIE foi repassada nesta quarta-feira pelo chefe da Comissão Técnica das Américas para a OIE, Jamil Gomes de Souza, aos integrantes do Fonesa (Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária), que reúne todos os órgãos de defesa sanitária dos 27 Estados da Federação.
Caso a sugestão da OIE não seja aceita, uma alternativa é que apenas o Mato Grosso do Sul seja considerado como zona tampão. Isso exigiria controle permanente do trânsito de animais vivos e de carne vendidos de outros Estados para o Mato Grosso do Sul.
De acordo com Nogueira, a escolha caberá ao Mato Grosso do Sul, sendo que no próximo sábado os pecuaristas vão se reunir em Campo Grande (MS) para avaliar as duas sugestões. A alternativa escolhida deverá ser apresentada à OIE até o dia 13 de fevereiro. "Se o programa for aprovado, a OIE poderá atender ao pedido", contou Nogueira.
De acordo com ele, os pecuaristas do Mato Grosso do Sul disseram que têm interesse em instalar a zona tampão no Estado, mas que precisariam de compensações fiscais, já que o comércio de animais e carne ficaria limitado. "Em termos econômicos, a criação de uma zona tampão é interessante só se houver algum tipo de compensação. Em termos sanitários, é bom porque é possível avaliar a situação sanitária de determinado rebanho", afirmou.
OIE sugere a criação de três zonas tampão para liberar rebanho de MS Agestado
Reunidos na semana passada em Paris, na França, representantes dos países que integram a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) aprovaram uma resolução que sugere a criação de zonas tampão para conter o trânsito do vírus da febre aftosa nas fronteiras do Brasil e dos demais países da região. Os corredores sanitários seriam estabelecidos entre Brasil e Paraguai e entre Argentina e Paraguai, sendo que uma terceira zona englobaria os três países.
A criação dessas zonas foi sugerida pela OIE como forma de aceitar o pleito do Mato Grosso do Sul para que o rebanho do Estado volte a ser reconhecido como área livre de febre aftosa com vacinação. Mato Grosso do Sul perdeu essa condição sanitária em outubro de 2005, quando foram diagnosticados focos de febre aftosa no rebanho local.
Numa zona tampão, o trânsito de animais e de carne é controlado de forma rigorosa, explicou o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Antenor Nogueira. A sugestão da OIE foi repassada nesta quarta-feira pelo chefe da Comissão Técnica das Américas para a OIE, Jamil Gomes de Souza, aos integrantes do Fonesa (Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária), que reúne todos os órgãos de defesa sanitária dos 27 Estados da Federação.
Caso a sugestão da OIE não seja aceita, uma alternativa é que apenas o Mato Grosso do Sul seja considerado como zona tampão. Isso exigiria controle permanente do trânsito de animais vivos e de carne vendidos de outros Estados para o Mato Grosso do Sul.
De acordo com Nogueira, a escolha caberá ao Mato Grosso do Sul, sendo que no próximo sábado os pecuaristas vão se reunir em Campo Grande (MS) para avaliar as duas sugestões. A alternativa escolhida deverá ser apresentada à OIE até o dia 13 de fevereiro. "Se o programa for aprovado, a OIE poderá atender ao pedido", contou Nogueira.
De acordo com ele, os pecuaristas do Mato Grosso do Sul disseram que têm interesse em instalar a zona tampão no Estado, mas que precisariam de compensações fiscais, já que o comércio de animais e carne ficaria limitado. "Em termos econômicos, a criação de uma zona tampão é interessante só se houver algum tipo de compensação. Em termos sanitários, é bom porque é possível avaliar a situação sanitária de determinado rebanho", afirmou.