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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Girotto: “sem frescura”

2007-01-19 14:15:00

A visita que o Secretário de Obras do Estado, Edson Girotto fez a Amambai na quarta-feira, deixou uma boa expectativa do governo André Puccinelli. Girotto está visitando todas as unidades da Agesul (que deve perder esse nome) para avaliar a situação em que se encontra. A começar pela visita, inédita de um secretário em início de governo (segundo os funcionários mais antigos da Agesul) Girotto mostra que agora será diferente. O governo será eminentemente técnico, tanto que nem Girotto, e nenhum dos secretários, não pretendem disputar futuras eleições. É um novo estilo de trabalho, onde vai prevalecer quem realmente tem o interesse em trabalhar e ajudar o Estado.


Na visita que fez a Agesul de Amambai, Girotto foi muito claro em suas palavras. Disse que não ostenta o cargo e que todo servidor é companheiro; e anunciou ainda que todo chefe das 17 unidades regionais serão técnicos, engenheiros formados. Apesar dessa exigência, elogiou a situação encontrada na unidade de Amambai, que foi dirigida até agora por um pedagogo, que é José Aguiar.


Girotto transmitiu o pensamento do governo do Estado. Segundo ele, o governo vai equilibrar as finanças de Mato Grosso do Sul, inclusive pagando a dívida com a União, que só tem subido, passando de R$ 2 bilhões para R$ 7 bilhões em oito anos. E deu como exemplo a situação em que assumiram a prefeitura de Campo Grande que estava com uma dívida equivalente a sete arrecadações. A casa foi colocada em ordem, o pagamento dos servidores era feito até o dia 30 de cada mês, a Capital virou um canteiro de obras e no final dos dois mandatos a aprovação da administração beirava os 90%.


A situação do Estado, herdada pelo governo Puccinelli, não chega a ser uma calamidade como alguns tentam pregar, mas há a dívida da folha de dezembro e R$ 100 milhões que foram retirados dos fundos para pagar empreiteiras no final do governo Zeca, além, é claro, do pagamento das parcelas da divida com a União. Até meados de fevereiro, disse Girotto, o Estado não tem um tostão para gastar com obras, tudo irá para fazer o pagamento dessas dívidas.
O Estado está com as finanças desequilibradas, endividado, mas há a garantia de que será tudo arrumado, assim como foi feito por Puccinelli na prefeitura de Campo Grande. Edson Girotto deixa uma boa impressão em Amambai e passa a confiança de que o Mato Grosso do Sul vai entrar no eixo. "Sem frescura", como ele disse.

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