O mercado brasileiro de milho enfrenta um cenário de competitividade restrita no comércio internacional, com limitações claras para os embarques nos meses mais próximos. Segundo análise da TF Agroeconômica, o Brasil ficou fora de uma nova licitação da Coreia do Sul e apresenta competitividade apenas para a próxima Safrinha 26/27, considerando os atuais níveis de preços e prêmios praticados no mercado externo.
As negociações de exportação seguem baseadas em prêmios, convertidos em valores aproximados em dólares por tonelada para efeito de comparação. No mercado global, o milho FOB dos Estados Unidos é negociado em torno de US$ 215 por tonelada, enquanto o produto argentino aparece a US$ 221 e o brasileiro a US$ 225. Na Argentina, os preços aproximados do milho FOB ficaram ao redor de US$ 219 para janeiro e fevereiro, com recuo para cerca de US$ 209 em abril. Já os preços internacionais mostram a França com milho a US$ 229 FOB, a Romênia a US$ 225, a Rússia a US$ 220 e a Ucrânia a US$ 215.
Na China, o mercado de milho apresentou leve recuperação após a queda do pregão anterior, com altas pontuais nos principais contratos. O vencimento janeiro de 2026 avançou 9 yuans por tonelada, enquanto março de 2026 subiu 3 yuans. No segmento de amido de milho, o comportamento foi misto, com pressão no contrato mais curto e leve alta no mais longo. Outros mercados agrícolas chineses também registraram movimentos positivos, com recuperação nos contratos de ovos e suínos, especialmente nos vencimentos mais longos. Na Argentina, o mercado permaneceu fechado em função de feriado, sem novas referências de preços no dia.




