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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

China lidera fornecimento de fertilizantes ao Brasil

No Brasil, as importações de fertilizantes mantêm volume superior

A dinâmica do mercado global de fertilizantes segue marcada por preços em queda e mudanças relevantes no fluxo de comércio para o Brasil. De acordo com análise do Itaú BBA, a combinação entre demanda internacional enfraquecida e ajustes na oferta tem influenciado tanto as cotações quanto a origem dos produtos importados pelo país.

Os preços continuam pressionados pela baixa procura dos compradores, e o potencial adicional de redução já parece incorporado aos valores atuais. Apesar do cenário ainda fraco no mercado internacional, a expectativa é de alguma recuperação nos próximos meses, com a retomada sazonal das compras pelos países do Hemisfério Norte.

No Brasil, as importações de fertilizantes mantêm volume superior ao do ano passado, mas mostram perda de ritmo ao longo de 2025. Entre janeiro e novembro, foram importadas 38,8 milhões de toneladas, alta de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024. Em novembro, porém, o volume importado foi 18% menor na comparação anual. Nesse contexto, a China ampliou sua presença e se tornou o principal fornecedor de materiais intermediários e fertilizantes prontos ao Brasil, superando a Rússia. A participação chinesa avançou de 5% em 2016 para 23% em 2025, respondendo, junto com os russos, por quase metade das importações brasileiras.

Entre os nitrogenados, a ausência de novos leilões de compra de ureia pela Índia pressionou os preços, que recuaram para USD 400 por tonelada nos portos brasileiros no início de dezembro. O mercado de potássicos segue com poucos negócios, com o KCl negociado a USD 352 por tonelada CFR. Já nos fosfatados, o aumento da oferta global levou à queda do MAP para USD 625 por tonelada no porto.

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