Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Instituto Ranking mostra que o governador Eduardo Riedel (PP) mantém a liderança nas intenções de voto para o Governo de Mato Grosso do Sul nas eleições do próximo ano. Apesar da vantagem em todos os cenários, os adversários aparecem com força suficiente para levar a disputa a um possível segundo turno.
No primeiro cenário testado, Riedel aparece com 43% das intenções de voto, seguido por Capitão Contar (18%), Fábio Trad (14%), Delcídio Amaral (8%) e Renato Gomes (1%). Outros 16% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
No segundo cenário, o governador sobe para 44%, enquanto Fábio Trad tem 16%, Marcos Pollon aparece com 15%, e Delcídio Amaral mantém 8%. Beto Figueiró (Novo) registra 0,8%, e 16,2% dos eleitores não souberam ou não quiseram responder.
Já no terceiro cenário, Riedel lidera com 45%, seguido por João Henrique Catan (18,2%), Zeca do PT (12,8%), Jaime Valler (4%) e Renato Gomes (2%). Outros 18% dos eleitores estão indecisos ou não votariam em nenhum candidato.
As entrevistas foram realizadas entre 1º e 8 de novembro, com 3 mil pessoas em todo o estado, margem de erro de 1,8 ponto percentual e nível de confiança de 95%.
Avaliação do governo mostra queda, mas maioria ainda aprova gestão
Outro levantamento do mesmo instituto, divulgado neste domingo (9), mostra que 63% da população sul-mato-grossense aprova a gestão de Riedel, enquanto 30% desaprovam e 7% não souberam ou não responderam.
Do total, 50% consideram o governo bom ou ótimo, 20% regular e 23% ruim ou péssimo.
A pesquisa, no entanto, aponta queda gradual na aprovação do governador ao longo do ano. Em março, o índice era de 81%, e em maio, 80%. Em julho, 78%; setembro, 75%; outubro, 70%; e agora, em novembro, 63%.
Analistas políticos avaliam que, embora Riedel mantenha ampla vantagem eleitoral, o desafio para os próximos meses será reverter a tendência de queda na avaliação popular, especialmente em temas ligados à economia e infraestrutura.
O levantamento foi realizado com 3 mil eleitores, no mesmo período e com a mesma margem de erro da pesquisa eleitoral.
Fonte: EnfoqueMS
