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Amambai
quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Laudo não aponta culpado pela morte de bebê Emanuel

Após nove meses da morte do bebê Emanuel Tobias Marques, de 4 meses de idade, a Delegacia de Polícia de Amambai através do delegado dr. Guilherme Tiago de Andrade, apresentou a conclusão do inquérito que apurava a materialidade, a autoria e as circunstâncias do óbito.


Nas conclusões finais do documento de 150 páginas, o Delegado conclui através dos laudos e documentos obtidos, depoimentos, oitivas, investigações e análise, que a morte ocorreu por insuficiência respiratória aguda e anóxia, mas não foi encontrada materialidade criminosa que pudesse apontar uma culpabilidade.


PROCEDIMENTOS MÉDICOS E MEDICAÇÃO FORAM CORRETOS


A conclusão do inquérito apontou que os procedimentos médicos feitos desde a primeira consulta, como também no atendimento de emergência, foram alinhados com as referências pediátricas usuais para a faixa etária do paciente.

RELEMBRE A CRONOLOGIA DO CASO


O bebê Emanuel iniciou quadro febril em 13-01-2025, o que motivou série de atendimentos ambulatoriais, primeiro numa UBS (Unidade Básica de Saúde) e posteriormente sendo reavaliado por pediatra no Posto Central, com diagnóstico de inflamação na garganta, sendo receitado medicamentos e liberado para casa.
Com a persistência da febre, no dia 14-01-2025, por volta das 4h25, Emanuel deu entrada no Hospital Regional de Amambai com temperatura de 38,8ºC, seguindo protocolos médicos. Às 6h20 o paciente recebeu alta com a temperatura registrada em 37,6ºC.

Por volta das 8h30, cerca de 2 horas e 10 minutos após a alta, os pais percebem, em casa, que o bebê Emanuel estava com aspecto azulado/roxo e com hiportemia (cianose). Novamente Emanuel é levado ao HRA e dá entrada às 09h10 em estado considerado grave com falta de ar, sendo atendido por três médicos e com temperatura corporal alarmante de 34,8ºC, além de hipoxemia e hipoglicemia grave.


Medidas imediatas de suporte e esforços foram aplicadas, mas apesar do pronto atendimento, Emanuel apresentou parada cardiorespiratória às 09h35, com o óbito sobrevindo às 10h10 de 14.01-2025.


O fato ganhou repercussão e o resultado final do inquérito baseado nos exames legistas era esperado por familiares, hospital e profissionais ligados à saúde do município.


Conforme o delegado, dr. Guilherme foi um trabalho intenso do IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal), com participação de três legistas que forneceram informações importantes para a conclusão do inquérito.

Fonte: Redação

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