“Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida” (2ªCo 5.4).
O homem, é composto de três elementos: espírito, alma e corpo: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1ªTs 5.23).
O elemento interior é a parte imaterial, invisível, composta de espírito e alma, que dá vida e movimento ao homem exterior. O homem exterior é a parte material, visível, mortal, formado do pó da terra: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7).
O homem interior é espiritual, imortal. O homem exterior, é o corpo físico, perecível, mortal. O homem interior, espera para ser revestido por um novo corpo imortal, celestial glorificado: “Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia” (2ªCo 4.16).
O novo corpo será imortal: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida” (2ªCo 5.1-4).
Há distinção entre alma e espírito: “Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46,47). E distinção entre a alma e corpo: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28).
Divisões: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12).
O homem espiritual, é eterno, criado à imagem e semelhança de Deus: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
O homem exterior, morre e volta ao pó da terra; e o espírito, volta para Deus: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12.7).
Os cristãos serão ressuscitados e arrebatados com corpos imortais glorificados: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1ªCo 15.52,53). O corpo mortal será absorvido pela vida: “E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus.” (2ªCo 5.2,3).