O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), deputado estadual Gerson Claro (PP), conseguiu, nos últimos dias, fortalecer ainda mais o próprio nome para ser o escolhido da federação União Progressista para disputar uma das duas vagas ao Senado nas eleições do próximo ano.
O Correio do Estado apurou que o parlamentar, além do já conquistado apoio de pelo menos 20 dos 24 deputados estaduais, bem como dos 18 prefeitos progressistas no Estado e da maioria dos 150 vereadores do PP, agora também teria obtido o amparo da ex-deputada federal Rose Modesto, presidente estadual do União Brasil, bem como dos 63 vereadores do partido.
Na prática, conforme informações obtidas pela reportagem, o nome dele se fortaleceu dentro da federação União Progressista, incluindo o mais novo filiado ao PP, governador Eduardo Riedel, de quem Claro se aproximou muito durante a missão oficial de Mato Grosso do Sul à Ásia.Com a chegada de Riedel aos progressistas, de acordo com interlocutores do presidente da Assembleia Legislativa, já é dada como certo que a senadora Tereza Cristina, presidente estadual do PP e também da federação em Mato Grosso do Sul, opte por Claro para ser o candidato ao Senado.
O Correio do Estado levantou que a candidatura de Gerson Claro ao Senado ainda conseguiu a simpatia de lideranças de outras legendas, como as do PL, que nos próximos dias deve receber o ex-governador Reinaldo Azambuja, que também será candidato a senador.
A expectativa das lideranças do PL é de que Azambuja e Claro formem uma dobradinha na disputa pelas duas vagas ao Senado em 2026, pois a articulação política do presidente da Assembleia Legislativa casaria melhor com a força partidária do ex-governador.
Essa pressão para que Gerson Claro seja o candidato ao Senado chegou a Tereza Cristina e ao diretor-geral do PP no Estado, Marco Aurélio Santullo, duas lideranças estaduais do partido de quem o deputado já conquistou a confiança.
A princípio, o presidente da Alems disputa a indicação para ser o candidato ao Senado pelo PP com o deputado federal Dr. Luiz Ovando e com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande, Marcelo Miglioli.
“A senadora Tereza Cristina é quem vai definir o candidato da federação ao Senado, então, estou muito tranquilo quanto a isso. Fico feliz que os deputados estaduais, os prefeitos e os vereadores da União Progressista defendam o meu nome”, declarou.
APOIADORES
Entre os 20 deputados estaduais que já declararam apoio para que Gerson Claro seja o nome do PP ao Senado está o parlamentar Coronel David (PL).
“Caso o meu partido tenha apenas um candidato ao Senado, o meu segundo voto será para o presidente Gerson Claro, pois, caso seja eleito, será um grande senador por Mato Grosso do Sul”, afirmou.
Outro que também faz parte desse grupo é o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil).
“Entendo que a federação União Progressista tem forte representação política, por meio da senadora Tereza Cristina, do deputado federal Dr. Luiz Ovando, do presidente Gerson Claro, do deputado Londres Machado, que é o líder do governo na Casa de Leis, de vários prefeitos, inclusive a de Campo Grande, Adriane Lopes, de vários vice-prefeitos e de muitos vereadores, portanto, precisa ter um candidato ao Senado”, assegurou.
Já entre os 18 prefeitos do PP que também se mobilizaram em torno do nome do deputado estadual Gerson Claro está o de Itaporã, Tiago Carbonaro. “Sou uns dos apoiadores da candidatura do Gerson e estou com ele para o Senado”, disse.
Na avaliação do prefeito de Costa Rica, Delegado Cleverson, o PP é um dos maiores partidos do Brasil e de MS e merece ter um candidato ao Senado.
“Claro que a nossa líder é a Tereza Cristina e ela quem decide quem será o nosso candidato. O que ela decidir, nós vamos acatar, mas, caso tenhamos mesmo um candidato, acredito que o melhor nome hoje é do Gerson Claro”, declarou.