O Grupo Onça Pintada (GOP) encerrou o primeiro semestre de 2025 com mais um mutirão de atendimentos em sua sede, em Campo Grande. Nos primeiros cinco meses do ano, mais de 1.000 mulheres de 17 municípios sul-mato-grossenses receberam atendimentos preventivos contra o câncer de mama.
Criado em 2001 pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), o GOP nasceu a partir de uma dor pessoal: a perda de sua mãe, Terezinha Araújo Corrêa, aos 46 anos, vítima de um câncer descoberto tardiamente. Desde então, o projeto se tornou uma referência nacional em ações de prevenção, alcançando locais onde o poder público nem sempre consegue chegar.

Com 24 anos de história, o grupo já atendeu mais de 85 mil mulheres nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. A ação é viabilizada com apoio do governador Eduardo Riedel, da primeira-dama Mônica Riedel, além de emendas parlamentares municipais, estaduais e federais, e da iniciativa privada. A ação também conta com o apoio fundamental das lideranças locais, que auxiliam na mobilização das mulheres em cada cidade.
“O GOP é um exemplo de como a união entre o poder público, as lideranças políticas e a sociedade civil podem salvar vidas. Temos muito orgulho da nossa história, mas mais ainda da confiança que milhares de mulheres depositam em nós todos os anos”, destacou o presidente da ONG, Rodrigo Machado.
O trabalho começa nos próprios municípios, com o apoio de prefeitos e vereadores, que fazem a mobilização das pacientes. Lá, são realizados exames de rastreamento clínico e ultrassom das mamas na unidade móvel do grupo. Na etapa seguinte, as mulheres são levadas até Campo Grande, onde passam pela mamografia no mutirão realizado na sede da ONG.

“Criamos o Grupo Onça Pintada para que nenhuma família passasse pela dor que a minha passou. A prevenção salva vidas e o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Ver cada mulher sendo acolhida e atendida com dignidade renova todos os dias o propósito desse projeto. Seguiremos firmes nessa missão”, afirmou o deputado Paulo Corrêa, fundador do grupo e padrinho da ONG.
Em casos de diagnóstico positivo, o tratamento é garantido: as pacientes são encaminhadas para cirurgias e acompanhadas pela equipe de voluntários do grupo durante todo o processo.
“O GOP é feito com amor, empatia e acolhimento. Cada mutirão é uma corrente do bem que conecta mulheres, médicos, voluntários, prefeitos e apoiadores em uma grande rede de cuidado. É impossível não se emocionar vendo tantas histórias de superação e esperança”, disse Adriana Corrêa, madrinha da ONG.

O próximo ciclo de atendimentos será retomado no segundo semestre, com a meta de alcançar ainda mais municípios e garantir que mais mulheres tenham acesso ao que é essencial: informação, prevenção e dignidade no cuidado com a saúde.
“O mais gratificante é saber que, para cada mulher que atendemos, estamos oferecendo uma chance real de viver mais e melhor. Esse é o sentido maior do nosso trabalho — salvar vidas e devolver esperança. E é por isso que vamos continuar”, finalizou o presidente Rodrigo Machado.
Fonte: Assessoria Grupo Onça Pintada