2008-08-27 10:50:00
**As Olimpíadas que terminaram no domingo foram um espetáculo que deixou o mundo boquiaberto. Desde a maravilhosa festa de abertura, passando pelo desempenho dos atletas, a incrível quebra de recordes mundiais tudo foi perfeito. Ou melhor, quase tudo. Enquanto o Brasil mais uma teve uma atuação discreta, a China superou os Estados Unidos e tornou-se, pelo menos nessa edição, a maior potência olímpica do planeta. Mas, houve também grandes lambanças como a do lutador de taekwondo de Cuba que acertou um golpe no rosto do juiz que o havia desclassificado, os árbitros também foram responsáveis pelo resultado esdrúxulo na ginástica rítmica, contestado até pelos adversários da Bielorússia que foi escancaradamente roubada. Até pelo horário da maioria das competições, assisti a muitos vídeos tapes e quase nunca ao vivo, portanto muita coisa eu não vi. Mas do que vi e da participação brasileira o destaque sem dúvida foram as três medalhas de ouro. O Cielo para mim foi surpresa, da Maurren eu esperava alguma coisa, mas jamais a medalha de ouro e o vôlei feminino brasileiro foi uma das medalhas mais justas dessas Olimpíadas. Aliás, as mulheres brasileiras foram sensacionais: Fernanda Oliveira e Isabel Brum na vela, Ketleyn Quadros no judô, Natalia Falavigna no taekwondo foram ótimas. Trouxemos 15 medalhasno total apesar da falta de uma política esportiva e apesar dos dirigentes que se locupletam dos cargos para seu próprio benefício.
**A exemplo do que fez o nadador norte-americano Michael Phelps, ganhador de oito medalhas de ouro, o jamaicano Usain Bolt, com seu incrível desempenho nas provas de 100 e
Um atleta alemão, adversário de Bolt, levantou a suspeita de doping no jamaicano, Shawn Crawford, medalha de prata nos
O americano não acredita que o medalhista de ouro use substâncias proibidas para melhorar seu desempenho nas pistas. “Não suspeito dele”, e observou. “Ele é demais.”
**Meus heróis olímpicos: Usain Bolt, Michael Phelps, Elena Insinbayeva pelos feitos e o judoca Eduardo dos Santos o protótipo do brasileiro pobre, negro, mas honesto.