2008-08-15 18:23:00
Para furar uma zaga fechada, chute de fora da área. Para vencer a força física, agilidade. A seleção brasileirafeminina soube usar essa receita nesta sexta-feira para bater a Noruega por
Em sua melhor atuação até aqui na China, o time de Jorge Barcellos abriu o placar com uma bomba de Daniela Alves no primeiro tempo. Na etapa final, apostando nos contra-ataques, contou com a velocidade e esperteza de Marta, que antecipou-se a um recuo da defensora Marit Fiane para roubar a bola e tocar por cima da goleira. O time diminuiu o ritmo e sofreu um gol de pênalti, aos 37, de Nordby.
O Brasil vai enfrentar na semifinal, segunda-feira, o vencedor do confronto entre Suécia e Alemanha, que ocorre ainda nesta sexta, às 10h (de Brasília),
O futebol feminino faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1996, e a seleção brasileira sempre conseguiu ir à semifinal. Na primeira, o time que tinha Sissi e Roseli perdeu para a China e acabou em quarto lugar. Quatro anos depois, o Brasil repetiu a colocação, ao ser eliminado pelos Estados Unidos. Em 2004, sob o comando de Renê Simões, a equipe chegou à final e conquistou a medalha de prata, derrotada pelos EUA.
Daniela Alves e Marta garantem o Brasil
A seleção demorou a se encontrar no primeiro tempo, mas teve mais tempo no ataque que as rivais e mereceu a vantagem no placar. O time melhorou depois que Daniela Alves avançou para o recuo de Marta no meio-campo, o que confundiu a marcação norueguesa.
Três norueguesas marcam Ester: dificuldade para furar o bloqueio
Sem conseguir furar o bloqueio europeu, o Brasil resolveu apostar nos chutes de fora da área. Cristiane e Formiga assustaram a goleira Skarbo assim, três vezes. A Noruega tentava o gol
A resposta brasileira veio em um tiro certeiro de Daniela Alves, aos
Dois minutos depois, Marta teve sua chance para marcar. Em contra-ataque rápido, Daniela Alves lançou Cristiane pela esquerda. A camisa 11 avançou e deixou com Marta, que entrou na área e bateu cruzado, mas para fora, por cima.
O Brasil voltou recuado no segundo tempo e deixou a Noruega pressionar. A zaga ainda colaborou com as rivais, errando muito. Aos
O gol deixou o time brasileiro solto, e as meninas voltaram a controlar a partida. Aos 22, Cristiane pedalou na direita da área e chutou forte, mas a camisa 1 norueguesa colocou para fora.
Bárbara, que mostrou-se nervosa durante o jogo, fez pênalti em Thorsnes aos 37. Nordby cobrou no canto direito e diminuiu. Sete minutos depois, o Brasil levou pressão e quase deixou a Noruega empatar, em cobrança de falta, mas Stensland cabeceou para fora.