2008-08-12 15:51:00
Apesar do reconhecimento pela OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) de Mato Grosso do Sul como área livre de aftosa com vacinação, o preço da carne para o consumidor não deve ter nenhuma queda significativa até o final do ano. A informação é da secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Desenvolvimento Agrário, da Produção e Turismo).
Ela explica que Mato Grosso do Sul aparece como o Estado com o segundo maior rebanho bovino do País, mas teve uma grande redução da oferta. O Estado que chegou a ter 25 milhões de cabeça de gado, hoje conta com 22 milhões de animais. “A curtíssimo prazo não vejo possibilidade de mudar isso”, afirmou, em entrevista a FM Capital.
Em um ano, o preço da carne aumentou 70% em Mato Grosso do Sul. Em julho, as principais altas foram nos seguintes cortes de segunda: fígado (17,48%), costela (10,91%), músculo (8,74%) e paleta (8,67%).
Tereza Cristina acredita que o preço da carne só deve ter alguma queda significativa a partir de março de 2008, com o fim do período de estiagem e conseqüente maior oferta de boi gordo.
Ainda conforme a secretária, para o criador o preço deve voltar a ficar interessante somente em três anos, tempo para que grande parte do rebanho atinja a idade de abate, que é, em média, de 30 meses. Mato Grosso do Sul possui 134 frigoríficos.
