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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Mudar comportamento no trânsito é objetivo do Detran

2008-07-29 19:33:00

 O grande objetivo do Departamento Estadual de Trânsito com as campanhas educativas e equipamentos controladores de velocidade é mudar o comportamento do sul-mato-grossense no trânsito para acabar com os acidentes. “Nós trabalhamos para atingir o índice zero. Só teremos um trânsito tranqüilo se tivermos meses sem acidentes e fatalidades. Aí teremos mais civilidade e para isso precisamos mudar de comportamento”, explicou o diretor-presidente do Detran/MS, Carlos Henrique Santos Pereira, em entrevista ao Primeira Notícia de hoje.


 Na opinião do diretor-presidente, as pessoas precisam se conscientizar de que são elas mesmas que causam acidentes tendo comportamentos imprudentes. “Por isso optamos por uma campanha mais realista, com os acidentes de trânsito mais explícitos. As pessoas precisam entender que o acidente é conseqüência de um ato que elas praticaram. O acidente quase sempre é precedido por um ato infracional como passar sinal vermelho ou desrespeitar o limite de velocidade e a sinalização”, disse Santos Pereira, sobre a campanha “Se liga no trânsito, se liga na vida”, deflagrada semana passada.

Educação
A educação para o trânsito é outro carro-chefe do departamento para acabar com os acidentes. Anualmente, o Detran faz a campanha “Volta às aulas”. Entre os dias 11 e 15 de agosto, agentes de trânsito vão estar em 10 escolas da Capital ordenando o trânsito, orientando os pequenos e cuidando para que não haja infração à sinalização, carros estacionados em fila dupla e crianças sendo transportadas irregularmente.

O trabalho é direcionado aos pais, mas as crianças têm papel fundamental nessa mudança de comportamento. Estudos revelam que a educação dos pequenos reflete nos pais sob a forma de cobrança e impede que eles infrinjam as regras para não dar mau exemplo.

Apesar da fiscalização para garantir o cumprimento das regras de trânsito, o principal objetivo é alertar os pais para os riscos a que eles submetem as crianças com as atitudes irresponsáveis. “Os pais têm comportamentos diferentes em relação à proteção dos filhos. Em casa eles cuidam para que as crianças fiquem longe do perigo, mas no carro isso é diferente. Eu não entendo como é que um pai leva o filho em pé no banco da frente, sendo que em qualquer freada ele pode se machucar. Eles agem como se o carro fosse uma célula indestrutível, sendo que é exatamente o contrário, as crianças são as que mais sofrem nos acidentes de trânsito”, desabafou Santos Pereira. 

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