2017-08-11 06:46:00
O “distritão” para a eleição de deputados (federais e estaduais) e vereadores, aprovado ontem na comissão especial que analisa a reforma política na Câmara, dividiu a opinião de parlamentares de Mato Grosso do Sul.
Foi unânime, no entanto, a avaliação deles quanto ao fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanha.
Para que essas medidas entrem em vigor já nas próximas eleições, a reforma precisa ser aprovada até setembro por votações nos plenários da Câmara e do Senado.
Em se tratando do “distritão”, o deputado estadual Renato Câmara (PMDB) disse que a medida é positiva para sua reeleição.
“Vou ser beneficiado; porém, aqueles que estão iniciando caminhada política serão prejudicados”, avaliou. Também do PMDB, o deputado estadual Paulo Siufi frisou a importância do novo sistema para os candidatos mais votados. “Não será mais aquele que entrar na legenda. Será eleito aquele que tiver mais votos”, destacou.
Atualmente, vigora o sistema chamado de proporcional – para ser eleito, o candidato conta com os seus votos e com aqueles dados ao partido ou à coligação. No “distritão”, apenas os mais votados em cada estado ou município são eleitos.