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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Taxa de analfabetismo cai pelo quarto ano no Brasil, mas sobe na Região Norte

2016-11-26 14:03:00

A taxa de analfabetismo entre brasileiros com 15 anos ou mais caiu pelo quarto ano consecutivo, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na manhã desta sexta-feira (25). O índice foi estimado em 8% da população (12,9 milhões de pessoas). Em 2014, ele ficou em 8,3%a taxa era de 8,5% e, em 2012, era de 8,7%.

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Veja a evolução na taxa de analfabetismo nos últimos cinco anos (%) (Foto: Editoria de Arte/G1)

Em todas as regiões do país a taxa de analfabetismo caiu, com exceção da Região Norte, onde ela avançou de 9% para 9,1%, depois de quatro quedas seguidas. De acordo com os dados divulgados nesta sexta, a Região Nordeste continua registrando a taxa mais alta de analfabetismo no país. O índice ficou em 16,2% nos estados nordestinos, ante 16,6% na edição anterior da pesquisa.

Veja abaixo as taxas de analfabetismo no Brasil por região em 2015:

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Veja o índice de analfabetismo por região do Brasil em 2015 (Foto: Editoria de Arte/G1)

A Pnad aponta que a taxa de analfabetismo varia conforme a idade dos adultos. Entre os jovens de 15 a 19 anos, a taxa registrada foi de 0,8%; já entre as pessoas com 60 anos ou mais, o índice de analfabetismo sob para 22,3%, segundo as estimativas de 2015. Isso quer dizer que pelo menos um a cada cinco idosos brasileiros não sabem ler nem escrever.

 

Analfabetismo funcional

 

A taxa de brasileiros considerados analfabetos funcionais – ou seja, que têm 15 anos ou mais de idade, mas tiveram menos de quatro anos de estudo formal, caiu de 17,6% em 2014 para 17,1% em 2015. Nesse caso, o índice caiu em todas as regiões, e a Região Nordeste é, mais uma vez, a que registrou a taxa mais alta (26,6%, contra 27,1% no ano anterior).

Entre 2004 e 2015, os dados registram um crescimento de 20% na escolaridade média dos brasileiros de 10 anos ou mais: em 2004, o número médio de anos de estudo das pessoas nessa faixa etária era de 6,5. Em 2015, essa média subiu para 7,8 anos. A Região Sudeste é a que tem a maior média de anos de estudo (8,5), seguida pelo Sul (8,3), o Centro-Oeste (8,2), o Norte (7,3) e o Nordeste (6,7).

 

Escolaridade

 

Considerando a população com 25 anos ou mais de idade, o Brasil registrou um ligeiro aumento no número de pessoas com diploma, e uma pequena redução no número de pessoas com ciclos de ensino incompletos. O número de pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo caiu de 11,7% para 11,1%; o de pessoas com ensino fundamental incompleto caiu de 32% para 31,3%. Já a taxa de pessoas com ensino médio incompleto era de 4,2% em 2014 e foi de 4,1% em 2015; e o número de pessoas com ensino superior incompleto mudou de 3,9%

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