A discussão sobre qual modelo de tributação escolher na hora de investir voltou a ganhar espaço, especialmente entre quem busca respostas claras sobre a diferença entre tabela regressiva e progressiva na previdência privada.
A decisão, que influencia diretamente no valor final recebido pelo investidor, depende do tempo de permanência no plano, da renda esperada e do nível de contribuição, fatores que tornam essencial compreender como cada tabela funciona antes de contratar ou ajustar um plano.
O que é tabela regressiva?
A tabela regressiva é um modelo de tributação no qual a alíquota do Imposto de Renda diminui conforme aumenta o tempo de permanência no investimento. Ela foi criada para estimular o investimento de longo prazo e costuma beneficiar quem pretende manter o recurso aplicado por muitos anos.
Nesse modelo, o IR começa em 35% para resgates feitos até 2 anos, podendo cair para 10% após 10 anos de aplicação. Assim, quanto mais longo o horizonte de investimento, menor o imposto.
Sites especializados em educação financeira detalham esse funcionamento, como o relatório Tabela Regressiva, da XP Inc., que apresenta os percentuais e prazos previstos em lei.
O que é tabela progressiva?
Já a tabela progressiva segue o mesmo modelo usado no Imposto de Renda da pessoa física: quanto maior o valor recebido no resgate ou na aposentadoria, maior a alíquota aplicada. As faixas vão de isenção até 27,5%.
Esse modelo tende a ser mais adequado para quem pretende fazer resgates menores ou para quem já declara o IR pelo formulário completo, podendo ajustar a tributação na declaração anual. Guias comparativos disponíveis em portais de investimento, como na Genial Investimentos, explicam a lógica das faixas usadas para o cálculo.
Como funciona a previdência privada?
A previdência privada é um investimento de longo prazo voltado para complementar a aposentadoria. Ela é dividida em duas categorias principais, PGBL e VGBL, e oferece ao investidor a possibilidade de escolher entre tabela regressiva e progressiva no momento da contratação.
Portais especializados em planejamento de longo prazo, como o Grupo MAG, explicam que a escolha da tabela não pode ser alterada depois, reforçando a importância de avaliar o objetivo do plano desde o início.
Imposto de renda na previdência privada
A tributação sobre resgates e benefícios varia conforme o tipo de plano (PGBL ou VGBL) e o modelo tributário escolhido. No PGBL, o IR incide sobre o valor total resgatado; no VGBL, apenas sobre os rendimentos.
Independentemente do tipo de plano, a alíquota aplicada segue o modelo escolhido, regressivo ou progressivo, o que reforça o impacto direto dessa decisão no valor líquido que o investidor receberá no futuro.
Vantagens da tabela regressiva
A tabela regressiva tende a beneficiar quem:
- pretende manter o investimento por mais de 8 anos;
- deseja previsibilidade na alíquota final;
- está focado em uma estratégia de longo prazo.
As alíquotas decrescentes funcionam como incentivo para quem não pretende fazer resgates frequentes.
Vantagens da tabela progressiva
A tabela progressiva pode ser mais interessante para investidores que:
- pretendem fazer resgates menores ao longo do tempo;
- já utilizam a declaração completa do IR;
- desejam ajustar a tributação na declaração anual.
Como o cálculo final depende do total recebido e da situação fiscal individual, ela oferece maior flexibilidade para quem tem renda variável ao longo do ano.
Planejamento financeiro na previdência privada
Entender a diferença entre tabela regressiva e progressiva é essencial para evitar escolhas incompatíveis com seus objetivos de longo prazo. A decisão sobre qual modelo adotar deve considerar tempo de permanência, previsão de renda futura e estratégia fiscal.
Portanto, é preciso compreender o que é previdência privada e como ela funciona, já que a escolha da tabela tributária é definitiva e influencia diretamente o valor recebido na aposentadoria. Com planejamento e atenção às regras, a previdência privada pode se tornar uma aliada importante na construção de um futuro financeiro mais seguro.
Fonte: Assessoria




