A pulverização é a principal forma de aplicar defensivos agrícolas no controle de pragas, doenças e plantas daninhas, utilizando equipamentos terrestres ou aéreos, inclusive Drones. A formação da calda, o processo de fragmentação em gotas e a distribuição uniforme sobre o alvo são etapas fundamentais para garantir eficiência e segurança.
O tamanho das gotas determina cobertura, penetração e suscetibilidade às perdas por deriva e evaporação, elementos que podem comprometer o controle fitossanitário, gerar impactos ambientais e causar prejuízos econômicos significativos.
As informações são de Alisson Augusto Barbieri Mota, Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da AgroEfetiva, Botucatu/SP, Ulisses Rocha Antuniassi, Engenheiro Agrônomo e Professor Titular da UNESP/FCA, Botucatu/SP, Rodolfo Glauber Chechetto e Fernando Kassis Carvalho, Engenheiros Agrônomos e Pesquisadores da AgroEfetiva. Segundo os especialistas, a definição correta da ponta, da classe de gotas e das condições meteorológicas é determinante para reduzir perdas e garantir segurança, respeitando o que está estabelecido em bula, que possui caráter mandatório.
Nesse cenário, o domínio técnico da tecnologia de aplicação torna-se indispensável para que a operação seja eficiente, sustentável e alinhada às exigências legais. “A definição das condições meteorológicas ideais e das classes de gotas deve sempre se basear nas informações contidas nas bulas dos defensivos agrícolas, que possuem caráter mandatório e devem ser rigorosamente seguidas em qualquer aplicação”, comenta.
“Nesse contexto, é fundamental que os aplicadores e todos os profissionais envolvidos no processo de aplicação possuam conhecimento técnico adequado, de modo que as operações sejam conduzidas com critérios técnicos e embasamento científico, considerando as características do equipamento de aplicação, do produto, do alvo e do ambiente”, conclui.



