Os nematoides vêm ganhando espaço nas lavouras e exigem atenção redobrada na condução das principais culturas. Esses organismos apresentam elevada capacidade de reprodução e, quando chegam ao sistema radicular das plantas, comprometem o desenvolvimento e reduzem o potencial produtivo. Nos solos agrícolas existe grande diversidade de espécies, algumas com funções benéficas ao ecossistema, outras atuando como predadoras e contribuindo para o equilíbrio biológico. Entre elas estão os fitoparasitas, que atacam raízes de soja, milho e algodão.
O aumento populacional desses organismos tende a afetar o crescimento das raízes e a absorção de nutrientes, o que, segundo a ORÍGEO, pode resultar em perdas consistentes para a produção agrícola. Para enfrentar o problema, são necessárias práticas combinadas, entre elas rotação de culturas, agricultura regenerativa, variedades resistentes e ações que reduzam a presença dos nematoides no solo. Monitoramento frequente e identificação correta das espécies orientam o momento de intervenção.
“Quando suas populações aumentam, esses organismos passam a comprometer o desenvolvimento das plantas, afetando o crescimento das raízes e a absorção de nutrientes. O resultado pode ser uma consistente redução do desempenho das lavouras e perdas para a produção agrícola”, explica João Brússolo, gerente de campanhas da ORÍGEO.
“Insumos feitos com microrganismos e peptídeos naturais atuam de diferentes maneiras, reduzem risco de resistência e ainda contribuem para o bom desenvolvimento das plantas. São alternativas que acompanham a demanda por uma agricultura com menor impacto ambiental”, destaca o especialista da ORÍGEO.





