O WhatsApp vai deixar de funcionar em diversos modelos antigos de celulares a partir desta sexta-feira (31), em um processo que se estenderá até novembro, conforme anunciou a Meta Platforms, empresa responsável pelo aplicativo. A medida busca garantir padrões mínimos de segurança e desempenho, afetando dispositivos que não recebem mais atualizações de software dos fabricantes.
Segundo a Meta, o aplicativo exigirá Android 5.1 ou superior e iOS 15.2 ou posterior. Dispositivos que não atendem a esses requisitos podem apresentar lentidão, falhas no envio de mensagens e erros na abertura de conversas, até o bloqueio total do serviço.
Modelos afetados
Entre os celulares Android que perderão suporte estão modelos de grandes fabricantes:
- Samsung: Galaxy S3, S4 Mini, S5, Note 2, Core e Trend
- Motorola: Moto G (1ª geração) e Moto E (2014)
- LG: Optimus G, Nexus 4, G2 Mini e G3
- Sony: Xperia Z, SP, T, V e Z2
- Outras marcas: Huawei Ascend Mate 2 e HTC One M8
No caso da Apple, a descontinuação atinge iPhones com iOS 15.1 ou anterior, incluindo modelos 5, 5C, 5S, 6 e 6 Plus.
Por que o WhatsApp deixa de funcionar nesses aparelhos?
O WhatsApp vem incorporando novas camadas de proteção, criptografia avançada e melhorias internas que dependem de hardware e software atualizados. Dispositivos mais antigos não suportam adequadamente essas tecnologias e deixam de receber atualizações de segurança, ficando vulneráveis a ataques.
“A suspensão do suporte não significa que os aparelhos tenham defeito, mas que não atendem mais aos requisitos técnicos necessários para o funcionamento seguro”, informou a Meta.
O que fazer se o seu celular for afetado
Usuários devem verificar se há atualizações de sistema disponíveis. Caso seja possível atualizar, o acesso ao WhatsApp será mantido. Se não houver atualização disponível, a recomendação é migrar a conta para um novo dispositivo, realizando backup das conversas e arquivos:
- Android: Google Drive
- iPhone: iCloud
A Meta alerta ainda para os riscos de instalar versões modificadas ou não oficiais, que podem comprometer a segurança e expor dados pessoais a fraudes e ataques.
O aplicativo, usado por mais de 2 bilhões de pessoas, reforça que a medida faz parte de uma política global de proteção de dados e combate a vulnerabilidades digitais.
Fonte: EnfoqueMS
 
 


 
                                     

 
 
