A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul informou, por meio de nota, que os corpos das vítimas do trágico acidente aéreo ocorrido na noite da última terça-feira (23), em área rural do município de Aquidauana, foram transladados nesta sexta-feira (26) para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), em Campo Grande/MS.
Devido ao estado dos corpos, os trabalhos de identificação demandaram exames de DNA, realizados por equipes especializadas da Polícia Científica. O primeiro corpo a ser identificado foi o de Rubens Crispim Júnior, graças à necropapiloscopia (impressões digitais), pois foi o único que apresentava condições para a realização do exame. Outro corpo já identificado foi o do piloto Marcelo Pereira Barros, por meio de DNA. Os exames genéticos das demais vítimas seguem em andamento.
Segundo a nota, o corpo do arquiteto Kongjian Yu foi submetido à necropsia e à coleta de material genético ontem, pois o procedimento necessitava da autorização formal da Embaixada da China no Brasil.
A Polícia Científica reforça que os exames vêm sendo realizados de forma ininterrupta e ressalta, ainda, que os prazos para a conclusão dos laudos variam conforme a complexidade de cada caso, mas que todos os recursos técnicos e científicos estão sendo empregados para assegurar resultados confiáveis, com total respeito e sensibilidade às famílias das vítimas.
Sobre o acidente:
O avião de pequeno porte, com quatro tripulantes, caiu e explodiu em área rural do município de Aquidauana, na última terça-feira (23), resultando na morte de todos os ocupantes. O local do acidente foi periciado pelo perito criminal do Instituto de Criminalística de Campo Grande, Domingos Sávio Ribas, especializado e credenciado pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) para o atendimento de desastres aéreos..
As vítimas foram identificadas como o arquiteto chinês Kongjian Yu, de reconhecimento internacional, além dos brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz (cineasta), Rubens Crispim Júnior e o piloto Marcelo Pereira Barros. O grupo estava no Pantanal desde o dia 20 de setembro para a gravação de um documentário e retornaria à capital na terça-feira, quando ocorreu o acidente.
