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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Milho registra alta na Bolsa

O cenário externo favoreceu as cotações

O mercado de milho registrou uma sessão de altas nesta quinta-feira, impulsionado pelo comportamento positivo em Chicago e pela valorização do dólar. Segundo a TF Agroeconômica, os principais contratos na B3 encerraram de forma mista, com destaque para o vencimento de novembro/25, que subiu R$ 0,40 no dia, enquanto março/26 fechou em baixa. A firmeza do mercado físico também contribuiu para sustentar os preços, oferecendo suporte após algumas rodadas negativas.

O cenário externo favoreceu as cotações, com Chicago apresentando leve alta e robustos relatórios de exportação. As vendas para exportação do milho subiram 56,17% na comparação semanal, com México, destinos desconhecidos, Colômbia, Espanha e Japão como principais compradores. O rápido fechamento da meta de arrecadação de dólares na Argentina, com retirada temporária de impostos sobre exportação, também contribuiu para o otimismo, apesar de as retenciones terem sido retomadas posteriormente.

No mercado doméstico, os contratos futuros mostraram variação entre altas e baixas ao longo do dia. O vencimento de janeiro/26 subiu R$ 0,29, enquanto março/26 recuou R$ 0,14. O relatório da ANEC projeta exportações de milho de 7,61 milhões de toneladas em setembro, representando um aumento de 6,9% em relação à estimativa da semana anterior, reforçando a demanda pelo cereal no mercado nacional.

Apesar de algumas diferenças entre as estimativas do USDA e do mercado sobre a safra 2025/26, as perspectivas seguem positivas. A expectativa é de colheita recorde, que deve sustentar a liquidez do cereal e mitigar riscos de perdas maiores. A combinação de forte demanda interna e externa continua a ser o principal motor de suporte para o mercado de milho nos próximos meses.

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