O setor agroindustrial brasileiro começa a incorporar uma tecnologia limpa e inovadora, baseada em processos físicos como plasma frio e ozônio, que já vem sendo aplicada por propriedades rurais e unidades de beneficiamento no país por meio da Wier. A solução tem mostrado resultados expressivos: aumento de até 80% na produtividade e redução de até 90% das perdas na cadeia agroindustrial. Além disso, a tecnologia diminui ou até elimina o uso de químicos convencionais, promovendo maior sustentabilidade.
No campo, a ozonização atua diretamente nas plantações, reduzindo a incidência de pragas e doenças, o que resulta em maior rendimento por hectare sem a necessidade de ampliar a área cultivada. Já no pós-colheita de frutas, legumes e verduras, a sanitização se torna mais rápida, com tempo de lavação até 50% menor, eliminação de saneantes químicos e aumento do shelf life em até 100%.
Nos silos de grãos, como trigo e soja, a tecnologia se mostra mais eficiente que a fumigação tradicional no combate a fungos, bactérias e micotoxinas, permitindo recuperar cargas parcialmente comprometidas e evitando perdas totais que prejudicariam a comercialização. A redução de perdas acontece porque a tecnologia atua em pontos críticos da cadeia: desde a lavoura até o armazenamento, prolongando a vida útil dos alimentos e evitando contaminações.
“O produtor quer resultado mensurável. Com essa solução, conseguimos aumentar a produtividade, reduzir perdas e oferecer alimentos de maior qualidade, tudo isso sem químicos e com práticas alinhadas às demandas atuais do mercado e da sociedade”, afirma o PhD em química Bruno Mena Cadorin.
Mais de 100 produtores brasileiros já utilizam a tecnologia em regiões como sul, sudeste e nordeste, obtendo resultados consistentes em diferentes culturas. A adoção de soluções limpas responde à crescente demanda global por rastreabilidade, segurança alimentar e sustentabilidade, fortalecendo a competitividade do agro nacional.
