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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Campo Grande: A pedido da classe artística, Paulo Corrêa solicita à Riedel reforma total do MARCO

Atendendo pedido da classe artística de Mato Grosso do Sul, o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), solicitou ao governador Eduardo Riedel, nesta quinta-feira (18), a reforma total do Museu de Arte Contemporânea (MARCO), localizado no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

A indicação formaliza uma demanda apresentada em diversas reuniões realizadas por Corrêa com representantes do setor cultural, o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Edu Mendes, e a reitora da UFMS, Profa. Dra. Camila Ítavo, que destacaram a relevância do museu para ampliar o acesso à cultura, valorizar os artistas sul-mato-grossenses e estimular a formação de novos talentos no Estado.

“O MARCO é um equipamento essencial para garantir o acesso da população à cultura, valorizar nossos artistas e despertar novos talentos. A sua reforma é urgente, porque significa não apenas recuperar um espaço físico, mas fortalecer políticas públicas que inspiram, educam e transformam vidas. É papel do poder público assegurar que Mato Grosso do Sul tenha espaços culturais vivos, atuantes e acessíveis a todos”, argumentou o parlamentar.

Campo Grande: A pedido da classe artística, Paulo Corrêa solicita à Riedel reforma total do MARCO
Corrêa promoveu encontro com artistas plásticos, técnicos da Fundação de Cultura, e a reitora da UFMS, Camila Ítavo.

Inaugurado em 2002, o MARCO precisou ser fechado entre 2020 e 2022 para obras emergenciais, mas nunca passou por uma grande reforma estrutural. Para o deputado Paulo Corrêa, é chegada a hora de modernizar o espaço, alinhando-o às tendências mundiais de exposições imersivas.

“A população precisa ser atraída pelo museu. Isso passa por oferecer salas sensoriais, café e ambientes que dialoguem com o que há de mais inovador na arte contemporânea”, pontua Corrêa.

Ele também defende que o poder público tem papel fundamental nesse processo, garantindo investimentos que modernizem a estrutura e tornem o MARCO um espaço vivo, acessível e conectado com a comunidade.

“Hoje, por exemplo, o maior público do Bioparque Pantanal são os estudantes. Acredito que o MARCO poderia estar nesse mesmo circuito, despertando nos jovens o interesse pela arte e inserindo-os desde cedo nesse universo cultural que é tão importante para a formação de cidadãos críticos e criativos”, finalizou.

Campo Grande: A pedido da classe artística, Paulo Corrêa solicita à Riedel reforma total do MARCO
Acervo do MARCO reúne 1.600 obras em diferentes linguagens (Foto: Ricardo Gomes)

MARCO – Instalado no Parque das Nações Indígenas, o MARCO tem 4 mil m² de área construída, com cinco salas de exposição — uma permanente e quatro dedicadas a mostras temporárias. Conta ainda com auditório para 105 pessoas e biblioteca especializada em artes plásticas, voltada à pesquisa e formação de estudantes, educadores e artistas.

Seu acervo, originado da Pinacoteca Estadual e ampliado por prêmios, doações e coleções, reúne cerca de 1.600 obras em diferentes linguagens, registrando a trajetória das artes plásticas em Mato Grosso do Sul, do início à atualidade.

Fonte: Assessoria do Dep. Paulo Corrêa

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