A eficiência do trabalho da defesa agropecuária sul-mato-grossense, com a Iagro sendo considerada a primeira do País, ajuda o Estado a manter índices positivos de crescimento nas suas atividades econômicas, se destacando no cenário nacional. O sucesso das ações de sanidade agropecuária foi destacado hoje (18) durante a abertura do 3º Encontro sobre Raiva em Mato Grosso do Sul (E-Raiva MS). O evento, que acontece até amanhã, reúne mais de 600 inscritos, entre estudantes, pesquisadores, profissionais, gestores e a sociedade civil. O objetivo é debater desafios, compartilhar experiências e atualizar práticas de saúde única.


A solenidade de abertura foi realizada na manhã desta quinta-feira e contou com a presença do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, a reitora da UFMS, Camila Ítavo, o superintendente federal de Agricultura (SFA/MS), José Antônio Roldão, a representante da Secretaria de Saúde (SES), Melissa Amin e o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), Thiago Fraga.
O secretário ressaltou a parceria estabelecida entre a Universidade Federal e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, no evento. “Isso demonstra a importância da colaboração para o desenvolvimento da saúde pública e da saúde animal no estado. Inicialmente, ressalta-se a essencialidade do apoio governamental, que foi fundamental para o sucesso da iniciativa. A relevância dessa colaboração reside na abordagem integrada da questão da raiva, considerando tanto a sanidade animal, crucial para a manutenção da competitividade e das exportações estaduais, quanto a saúde humana. Amanhã, dará continuidade a este processo de discussão, visando a prevenção e o controle de doenças”, sinalizou.
Verruck exaltou a parceria estabelecida entre a Universidade Federal e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, no evento. “O Encontro demonstra a importância da colaboração para o desenvolvimento da saúde pública e da saúde animal no Estado. A relevância dessa colaboração reside na abordagem integrada da questão da raiva, considerando tanto a sanidade animal, crucial para a manutenção da competitividade e das exportações estaduais, quanto a saúde humana”, frisou.
O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, destacou que a terceira edição do encontro celebra o fato de que Mato Grosso do Sul está há 10 anos sem registrar nenhum caso de raiva em seres humanos. Isso, segundo ele, destaca o cumprimento das legislações vigentes pela sociedade civil, enfatizando o respeito às normativas de órgãos públicos e reforçando a necessidade de fiscalização contínua por diversos agentes.
Atualmente, Mato Grosso do Sul não enfrenta epidemias, resultado da capacidade de capacitação e da troca de conhecimentos entre os técnicos. O controle eficaz depende do conhecimento gerado, e a Universidade Federal desempenha um papel fundamental ao promover pesquisa, conhecimento e capacitação. “O objetivo do Governo do Estado é fortalecer essa parceria, buscando a integração entre pesquisa e saúde, beneficiando a sociedade, os produtores rurais e a população em geral. “A parceria, a integração e as soluções propostas pela Universidade são, portanto, o caminho a ser seguido”, concluiu.
Reconhecimento da Iagro
Durante sua palestra no evento, o secretário elogiou o trabalho da Iagro e do Mapa na obtenção da área livre de aftosa sem vacinação. “Tivemos a honra de receber, em Paris, a certificação. Ele simboliza o esforço, a competência e a inteligência de muitas pessoas. Ao recebermos esta certificação, o documento materializa tudo isso. Tivemos, portanto, a oportunidade de estar lá, de receber este reconhecimento e de sentir um profundo orgulho pelo trabalho realizado pelo Brasil, especificamente o trabalho de Mato Grosso do Sul, que se consolidou como o principal agente de defesa agropecuária do país, conforme atestado pelos indicadores internacionais. Considero isso extremamente relevante para nós, motivo de grande satisfação. E, reafirmo, tudo isso é responsabilidade técnica, um pilar fundamental. Não existe um único “cérebro” a determinar isso; é o resultado deste conjunto de atividades”, pontuou.
Fonte: Rosana Siqueira, da Semadesc