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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Há salvação sem Arrependimento? – Por Eloir Vieira

“E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam” (Lc 16.30).

A pregação de João Batista era centrada no arrependimento para remição dos pecados que atingiu toda a humanidade desde o primeiro homem, Adão (Gn 3). A remissão dos pecados acontece mediante o arrependimento de cada um que reconhece que é pecador e se entrega ao Senhor para ser absolvido: “Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados” (Mc 1.4).

O requisito para recebermos o perdão e a vida eterna com Deus, nosso Criador, é crer e confessar Jesus Cristo como nosso único Salvador e Senhor: “A saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm 10.9,10). “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1ªJo 1.9).

Quando confessamos Jesus Cristo, declaramos para o mundo que renunciamos ao pecado e passamos a praticar os ensinamentos do Senhor! Assim, recebemos o dom do Espírito Santo: “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38). O Espírito Santo nos convence do pecado, e da justiça e do juízo (Jo 16.8).

Não basta acreditarmos intelectualmente que há um só Deus e um só Salvador, Cristo O Senhor! João Batista pregava a necessidade de se arrepender dos pecados para então receber efetivamente o perdão e a salvação: “E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). 

Se arrepender é preciso: “E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado” (Lc 16.22-25).

Se não crerem na Palavra de Deus anunciada pelos pregadores, nem que ressuscite alguém e venha dar testemunho, eles acreditarão; e morrendo sem crer, irão também para um lugar de tormento! Depois da morte é tarde: “E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento” (Lc 16.27,28).

Não importa o tempo que vivemos afastados de Deus. Ainda há tempo de se arrepender: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (AT 17.30). “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2ªPe 3.9).

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