Vilson Nascimento
Pensando em melhorar o atendimento à saúde, bem a prevenção e atenção aos pacientes, o presidente da Câmara Municipal local, vereador Darci José da Silva (PSD), está buscando a criação do Programa Municipal de Combate e Atenção ao Diabetes Tipo 1 Infantojuvenil, em Amambai.
O pedido pela criação do programa foi formalizado pelo vereador por meio de indicação apresentada durante a sessão da Câmara Municipal dessa segunda-feira, dia 1 de setembro.
Na indicação o presidente do Legislativo Municipal menciona que através do programa será possível a capacitação de profissionais da educação e de saúde para manejo da doença, bem como o desenvolvimento de campanhas educativas nas escolas e unidades de saúde, além de apoio psicológico contínuo para crianças e as famílias impactadas.
“O Diabetes Tipo 1 é uma doença crônica que afeta cada vez mais crianças e adolescentes, exigindo monitoramento constante, insulinoterapia e adaptações da rotina familiar. A falta de diagnóstico precoce, a escassez de programas educativos e a dificuldade no acesso a insumos adequados criam um cenário de vulnerabilidade que pode levar a complicações graves, como cegueira, insuficiência renal e até amputações de membros”, disse Darci que além de vereador é profissional de saúde, com curso de técnico em enfermagem.
Na mesma indicação Darci José da Silva apresenta alguns dados estatísticos que corroboram com a necessidade urgente, segundo ele, da criação do Programa Municipal de Combate e Atenção ao Diabetes Tipo 1 Infantojuvenil, em Amambai.
Veja os dados abaixo
1- Crescimento de casos: Aumento de 40% no diagnóstico de diabetes tipo 1 em crianças nos últimos 5 anos no MS (SES/MS, 2023).
2- Diagnóstico tardio: 35% das crianças chegam ao hospital em estado de cetoacidose diabética (dado do Hospital Regional)
3- Falta de estrutura: 78% das escolas municipais não possuem protocolo para atendimento de crianças diabéticas (Conselho Municipal de Saúde)
4- Custo social: Famílias gastam em média R$ 300/mês com complementos não fornecidos pelo SUS (pesquisa de campo)
5- Vulnerabilidade: Crianças dependem de adultos para o manejo da doença
6- Direito à saúde: acesso a insulinas, glicosímetros e fitas de teste é garantido por lei
7- Prevenção de complicações: Custo de um tratamento básico é 10 vezes menor que o de diálises ou amputações
8- Inclusão escolar: Capacitação de professores, monitores e merendeiras para manejo adequado
9- Exemplo de sucesso: município como Campo Grande reduziram em 60% as internações por complicações com programas similares.

