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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Liberdade como destino: número de pessoas que viajam sozinhas cresce

O fenômeno que se tornou uma tendência reflete transformações sociais e maior busca por autonomia

As viagens solo envolvem um mix de sentimentos: autoconhecimento, descobertas, liberdade, autonomia. Escolher por si só um destino, o tipo de turismo que se pretende fazer, a duração e todos os detalhes traz realização pessoal e conquista adeptos.

Talvez por isso, cada vez mais aumenta o número de pessoas que buscam este tipo de viagem. Segundo o relatório Global Travel Insight, da Visa, até 2030, a expectativa é de que o turismo solo aumente 35%, com cerca de 580 milhões de pessoas tendo este perfil.

Estilo de vida

O dado é relacionado à quantidade de famílias unipessoais (compostas por uma pessoa só), que também tem crescido. Esta mudança social resulta em novas dinâmicas em todas as áreas, inclusive no turismo.

Conforme dados da Pnad Contínua, do IBGE, de 2023, quase 12 milhões de pessoas vivem sozinhas no Brasil – isso representa 16% da população brasileira.

Mas não é só isso. Boa parte da sociedade, principalmente os mais jovens, tem aderido a um estilo de vida mais focado em experiências e menos no trabalho e na estabilidade. Por isso, as viagens solo são tão atrativas: proporcionam flexibilidade, aventura, descanso e conexão com o novo.

Para quem está mais preocupado em colecionar histórias, viajar sozinho é um mar de possibilidades. É mais tempo para se dedicar aos destinos, às práticas preferidas, às pessoas que se pode conhecer e às culturas.

Destinos e impactos

O Rio de Janeiro ocupa o quarto lugar no ranking dos destinos mais procurados por viajantes solo em território americano. É a única cidade brasileira que figura na lista, além de Lima, no Peru, Medellín, na Colômbia, e Tijuana, no México.

A busca por destinos americanos revela também o desejo dos viajantes de se conectarem com o que está próximo e tem semelhanças com o próprio país. As histórias, culturas, comidas e tradições, por mais que sejam diferentes, vêm do mesmo solo e carregam a ancestralidade do continente.

Com a sociedade cada vez mais aberta a deixar o medo da solidão e apostar em se divertir sem a necessidade de companhia, os resultados para a economia são positivos. A aventura de viajar só exige o desenvolvimento de novos produtos e soluções e movimenta o setor.

Pensando neste potencial, o governo brasileiro investe cada vez mais no turismo para fomentar o crescimento do número de viajantes. Iniciativas com o Banco do Brasil, por exemplo, oferecem crédito a correntistas para turismo.

Já outras iniciativas focam em garantir às companhias aéreas estímulos para melhorar os serviços e atrair mais turistas.

Seja para a economia ou para a realização pessoal, a ascensão das viagens solo tende a trazer bons resultados e movimentar a população que quer realizar seus sonhos com independência e liberdade.

Fonte: Assessoria

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