A aceleração do tempo e, por consequência, dos processos que envolvem a ascensão da tecnologia é um atributo do mundo contemporâneo. Em uma existência cada vez mais pautada pela era digital, o acesso simultâneo de milhares de usuários a um mesmo site ou plataforma é algo literalmente banal, especialmente durante momentos de promoções, lançamentos de produtos e campanhas de marketing.
No entanto, em alguns casos, os ambientes virtuais não estão preparados para lidar com um pico de tráfego na casa dos milhões. Qual é o resultado disso? É simples: instabilidade, navegação lenta e, em casos mais extremos, o site fica completamente fora do ar. Para empresas e projetos digitais, este processo representa perda de vendas, de credibilidade e de oportunidades.
Os principais motivos para que ocorra instabilidade em um site durante picos de acesso estão atrelados, sobretudo, à infraestrutura insuficiente, bem como ao uso inadequado dos servidores compartilhados, além da falta de escalabilidade e da ausência de mecanismos de controle. Outro ponto que influencia neste processo é a ausência de testes de estresse.
Embora pareça ser algo muito complexo, na realidade, é possível evitar esses cenários. Para tal, basta ter planejamento estratégico, além de adotar práticas já consolidadas. Por exemplo, investir em servidores com maior capacidade de escala permite que o site consiga automaticamente aumentar seus recursos computacionais, conforme a demanda do dia.
Além disso, o uso de redes de distribuição de conteúdo (CDNs) também é recomendável, uma vez que elas conseguem distribuir o tráfego entre vários servidores. Este movimento diminui significativamente a sobrecarga sobre o servidor principal, otimizando, portanto, o tempo de carregamento das páginas.
É preciso investir em uma base técnica realmente efetiva
Em matéria de estabilidade, sem dúvidas, é indispensável compreender a relação existente entre domínio e hospedagem. Ainda que em muitos casos sejam tratados como simples etapas ligadas a burocracia na criação de um site, estes elementos fazem parte da base técnica sobre a qual todo o projeto será efetivamente sustentado. O domínio é o endereço virtual que leva os clientes até o site da empresa.
Portanto, deve ser registrado em instituições que possuem autorização e mantido em dia, para evitar possíveis interrupções. No que se refere a hospedagem, o serviço é responsável por armazenar os arquivos do site e disponibilizá-los na internet.
Nesse sentido, a escolha da hospedagem ideal dependerá do porte do projeto, bem como do volume de tráfego que se espera no cotidiano. Hospedagens compartilhadas, por exemplo, são mais baratas, mas limitam drasticamente o desempenho.
Desse modo, para projetos mais ambiciosos, com potencial de crescimento rápido, o ideal é optar por hospedagens dedicadas ou em nuvem, que oferecem maior controle, segurança e escalabilidade.
No fim, evitar que um site fique fora do ar em momentos de acesso intensivo não é uma questão de sorte: requer planejamento técnico e investimento em infraestrutura. Afinal, a confiança do usuário depende diretamente da disponibilidade e da funcionalidade da plataforma.
Fonte: Divulgação
