A Escola Municipal Indígena Chico Valiente está realizando o projeto “Laço que une”, que leva o laço comprido para o ambiente escolar. O projeto foi desenvolvido pelo professor de Educação Física, Rodrigo Nunes, e teve início a partir do interesse dos próprios alunos. A proposta busca integrar a modalidade esportiva ao currículo como forma de promover valores e fortalecer a cultura local.
Segundo o professor, a ideia partiu da convivência com o esporte. “Eu, como praticante do esporte e locutor de laço comprido, fui procurado pelos alunos, que queriam aprender. Como já vi esse tipo de projeto em outras escolas, resolvemos criar essa proposta, incluindo o laço comprido como atividade dentro das aulas de Educação Física”, contou.
Voltado para estudantes de 9 a 15 anos, o projeto é desenvolvido com aulas práticas e teóricas. Os alunos aprendem a manusear o laço e a laçar o boi de madeira, além de conhecer a história do esporte, suas regras, os cuidados com os animais e a importância da segurança durante a prática.
O laço comprido na escola vai além da competição. A atividade é vista como uma ferramenta de desenvolvimento físico, social e emocional, contribuindo para a formação de cidadãos mais completos.
A prática também promove o ensino de valores como respeito, disciplina, trabalho em equipe e superação — pilares essenciais para a formação de um cidadão consciente. Além disso, o projeto estimula a coordenação motora, o equilíbrio, a concentração e o raciocínio rápido dos estudantes.
Ao mesmo tempo em que incentiva a prática esportiva, o projeto valoriza o laço comprido como parte da identidade cultural da região e fortalece os vínculos entre os alunos, promovendo a integração social no ambiente escolar.
Fonte: A.N /Grupo A Gazeta
